A voltametria de redissolução catódica aplicada na determinação de manganês em águas de abastecimento

• Autor(a) principal: Farias, Beatriz Munhoz Pereira
• Data de Publicação: 2010
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
• Texto Completo: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4991
• topic: CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::QUIMICA; Voltametria; Redissolução catódica; Manganês; Águas de abastecimento; Freshwater; Manganese

A descarga de efluentes industriais, deposições atmosféricas, esgotos dos centros urbanos e a contaminação proveniente de explorações agrícolas têm contribuído muito para o aumento da carga de metais pesados nos ambientes aquáticos. Dentre estes metais, o manganês é particularmente um elemento de grande importância nos sistemas aquáticos, tendo em vista que, as partículas ou colóides do seu óxido possuem propriedades muito adsortivas, e o comportamento deste elemento é dependente de seus processos de oxidação/redução. Um método simples para a determinação do Mn utilizando a Voltametria de Redissolução Catódica (VRC), foi desenvolvido para quantificá-lo em três Estações de Tratamento de Água (ETAs), sendo elas Santa Bárbara, Sinnott e Moreira. As análises revelaram que a fração total desse metal se encontraram entre 54,54 e 63,30 μg L-1 para a água Bruta e entre 61,10 e 147,09 μg L-1 para água Tratada. O estudo envolveu a utilização, como eletrodo de trabalho, o carbono vítreo para a determinação do Mn em solução tampão de acetato de amônio 0,05 mol L-1, onde, nestas condições, o pH foi mantido em 10,1. A exatidão do método proposto foi verificada através de um material de referência certificado, e mediante a aplicação de testes estatísticos, onde concluiu -se que não houve diferenças significativas entre os resultados encontrados a um nível de confiança de 95%. Este método pode ser caracterizado como simples, reprodutível, exigindo apenas pequenas quantidades de reagentes e amostras.