Ozonização convencional e catalítica como pré e pós tratamento de lixiviado de aterro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Hoss, Louise
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
Texto Completo: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7527
Resumo: O lixiviado de aterro sanitário apresenta uma composição complexa, contando com matéria orgânica dissolvida, compostos inorgânicos, xenobióticos e metais pesados, e seu tratamento é fundamental para a proteção do meio ambiente e prevenção de impactos ambientais. Lixiviados de aterros maduros apresentam compostos recalcitrantes em sua composição, tornando o tratamento biológico do efluente pouco eficiente. Visto isso, Processos de Oxidação Avançada (POA) tem sido destacados pelo seu alto poder oxidante e eficiência na degradação de poluentes persistentes, sendo utilizados de forma complementar na linha de tratamento, como pré-tratamento ou como tratamento terciário, ou até mesmo no tratamento de algum poluente específico. Dentre esses processos, a ozonização é considerada como um dos tratamentos mais eficazes para lixiviados de aterro. Desse modo, o objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito do tratamento por ozonização convencional e catalítica na toxicidade do lixiviado de aterro sanitário, antes e após tratamento biológico. As amostras de lixiviado foram coletadas no aterro de Pelotas, que encerrou suas operações em 2012. Foram coletadas duas amostras de lixiviado: a primeira na caixa coletora, antes do tratamento na estação de tratamento de efluentes (ETE) do aterro (lixiviado bruto), e a segunda após o tratamento realizado no aterro (lixiviado tratado). Os experimentos foram conduzidos no Laboratório de Análise de Águas e Efluentes da Universidade Federal de Pelotas. Foram realizados testes aplicando a ozonização convencional e a ozonização catalítica heterogênea utilizando 2g/L de cinza de casca de arroz ativada com KOH como catalisador, aplicando seis doses de ozônio às amostras de lixiviado: 0, 183, 366, 549, 732 e 915mg O3/L. Foi realizada a caracterização físico-química das amostras antes e após tratamento em laboratório, nos parâmetros: pH, Cor verdadeira, Demanda Química de Oxigênio (DQO) e fósforo (P). Também foram analisados os metais pesados zinco (Zn), cádmio (Cd), cromo (Cr) e chumbo (Pb), além de testes de fitotoxicidade com sementes de alface e pepino. Os tratamentos por ozonização proporcionaram um aumento no pH do efluente, alcançando valores de pH de até 9,2. Foi possível remover até 94,4% da cor do lixiviado tratado através da ozonização catalítica, 89,7% da DQO no tratamento do lixiviado bruto pela ozonização catalítica, e 100% do fósforo no tratamento de lixiviado tratado, na ozonização convencional. Quanto aos metais pesados, através da ozonização convencional do lixiviado tratado foi possível remover até 40,68% de zinco, 52,42% de cromo, e 100% dos valores de chumbo, sendo constatada a ausência de cádmio em todas as amostras analisadas. Foi possível diminuir a fitotoxicidade do efluente, aumentando o Índice de Germinação de 39,4% para 42,2% na ozonização catalítica do lixiviado tratado.
id UFPL_bd7e410cf78fc6250d6526df0f7ecde8
oai_identifier_str oai:guaiaca.ufpel.edu.br:prefix/7527
network_acronym_str UFPL
network_name_str Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
repository_id_str
spelling 2021-05-19T21:59:49Z2021-05-19T21:59:49Z2020-05-07HOSS, Louise. Ozonização convencional e catalítica como pré e pós tratamento de lixiviado de aterro. 2020. 74 p. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais, Centro de Engenharias, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas.http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7527O lixiviado de aterro sanitário apresenta uma composição complexa, contando com matéria orgânica dissolvida, compostos inorgânicos, xenobióticos e metais pesados, e seu tratamento é fundamental para a proteção do meio ambiente e prevenção de impactos ambientais. Lixiviados de aterros maduros apresentam compostos recalcitrantes em sua composição, tornando o tratamento biológico do efluente pouco eficiente. Visto isso, Processos de Oxidação Avançada (POA) tem sido destacados pelo seu alto poder oxidante e eficiência na degradação de poluentes persistentes, sendo utilizados de forma complementar na linha de tratamento, como pré-tratamento ou como tratamento terciário, ou até mesmo no tratamento de algum poluente específico. Dentre esses processos, a ozonização é considerada como um dos tratamentos mais eficazes para lixiviados de aterro. Desse modo, o objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito do tratamento por ozonização convencional e catalítica na toxicidade do lixiviado de aterro sanitário, antes e após tratamento biológico. As amostras de lixiviado foram coletadas no aterro de Pelotas, que encerrou suas operações em 2012. Foram coletadas duas amostras de lixiviado: a primeira na caixa coletora, antes do tratamento na estação de tratamento de efluentes (ETE) do aterro (lixiviado bruto), e a segunda após o tratamento realizado no aterro (lixiviado tratado). Os experimentos foram conduzidos no Laboratório de Análise de Águas e Efluentes da Universidade Federal de Pelotas. Foram realizados testes aplicando a ozonização convencional e a ozonização catalítica heterogênea utilizando 2g/L de cinza de casca de arroz ativada com KOH como catalisador, aplicando seis doses de ozônio às amostras de lixiviado: 0, 183, 366, 549, 732 e 915mg O3/L. Foi realizada a caracterização físico-química das amostras antes e após tratamento em laboratório, nos parâmetros: pH, Cor verdadeira, Demanda Química de Oxigênio (DQO) e fósforo (P). Também foram analisados os metais pesados zinco (Zn), cádmio (Cd), cromo (Cr) e chumbo (Pb), além de testes de fitotoxicidade com sementes de alface e pepino. Os tratamentos por ozonização proporcionaram um aumento no pH do efluente, alcançando valores de pH de até 9,2. Foi possível remover até 94,4% da cor do lixiviado tratado através da ozonização catalítica, 89,7% da DQO no tratamento do lixiviado bruto pela ozonização catalítica, e 100% do fósforo no tratamento de lixiviado tratado, na ozonização convencional. Quanto aos metais pesados, através da ozonização convencional do lixiviado tratado foi possível remover até 40,68% de zinco, 52,42% de cromo, e 100% dos valores de chumbo, sendo constatada a ausência de cádmio em todas as amostras analisadas. Foi possível diminuir a fitotoxicidade do efluente, aumentando o Índice de Germinação de 39,4% para 42,2% na ozonização catalítica do lixiviado tratado.The landfill leachate has a complex composition, containing dissolved organic matter, inorganic compounds, xenobiotics and heavy metals, and its treatment is fundamental for the protection of the environment and prevention of environmental impacts. Leachates from mature landfills have recalcitrant compounds in their composition, making biological treatment of effluent inefficient. Therefore, Advanced Oxidation Processes (POA) have been highlighted for their high oxidizing power and efficiency in the degradation of persistent pollutants, being used in a complementary way in the treatment line, as pre-treatment or as a tertiary treatment, or even in the treatment of specific pollutants. Among these processes, ozonation is considered as one of the most effective treatments for landfill leachate. Thus, the objective of this study was to evaluate the effect of conventional and catalytic ozonation treatment on the toxicity of landfill leachate, before and after biological treatment. The leachate samples were collected at the Pelotas landfill, which ended its operations in 2012. Two leachate samples were collected: the first in the collection box, before treatment at the landfill wastewater treatment plant (pre-leachate), and the second after the treatment carried out in the landfill (post-leachate). The experiments were conducted at the Water and Wastewater Analysis Laboratory at the Federal University of Pelotas. Tests were carried out using conventional ozonation and heterogeneous catalytic ozonation using 2g/L of rice husk ash activated with KOH as a catalyst, applying six doses of ozone to the leachate samples: 0, 183, 366, 549, 732 and 915mg O3/L. The physical-chemical characterization of the samples was carried out before and after laboratory treatment, in the parameters: pH, True color, Chemical Oxygen Demand (COD) and phosphorus (P). The heavy metals zinc (Zn), cadmium (Cd), chromium (Cr) and lead (Pb) were also analyzed, in addition to phytotoxicity tests with lettuce and cucumber seeds. Ozonation treatments provided an increase in the effluent pH, reaching pH values of up to 9.2. It was possible to remove up to 94.4% of the color of the post-leachate through catalytic ozonation, 89.7% of the COD in the treatment of pre-leachate by catalytic ozonation, and 100% of phosphorus in the treatment of post-leachate by conventional ozonation. As for heavy metals, through conventional ozonation of the post-leachate it was possible to remove up to 40.68% of zinc, 52.42% of chromium, and 100% of lead values, with the absence of cadmium in all samples analyzed. It was possible to reduce the phytotoxicity of the effluent, increasing the Germination Index from 39.4% to 42.2% in the catalytic ozonation of the post-leachate.Sem bolsaporUniversidade Federal de PelotasPrograma de Pós-Graduação em Ciências AmbientaisUFPelBrasilCentro de EngenhariasCNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA SANITARIA::SANEAMENTO AMBIENTALCiências ambientaisEfluentesProcessos de oxidação avançadaOzonização catalíticaWastewaterAdvanced oxidation processesCatalytic ozonationOzonização convencional e catalítica como pré e pós tratamento de lixiviado de aterroConventional and catalytic ozonation as pre and post treatment of landfill leachateinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://lattes.cnpq.br/7104580814200147http://lattes.cnpq.br/1749935262841216Andreazza, Robsonhttp://lattes.cnpq.br/5706766977817721Okeke, Benedict C.Quadro, Maurizio SilveiraHoss, Louiseinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiacainstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELTEXTDissertacao_Louise_Hoss.pdf.txtDissertacao_Louise_Hoss.pdf.txtExtracted texttext/plain113693http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/7527/6/Dissertacao_Louise_Hoss.pdf.txta2b118f743d68b722f850edd2d183dadMD56open accessTHUMBNAILDissertacao_Louise_Hoss.pdf.jpgDissertacao_Louise_Hoss.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1226http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/7527/7/Dissertacao_Louise_Hoss.pdf.jpg978df6fa1be88849620a56ee63603eb3MD57open accessORIGINALDissertacao_Louise_Hoss.pdfDissertacao_Louise_Hoss.pdfapplication/pdf1943548http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/7527/1/Dissertacao_Louise_Hoss.pdf6ac062c3576f7cb01f864b1ccd23b3c9MD51open accessCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; charset=utf-849http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/7527/2/license_url924993ce0b3ba389f79f32a1b2735415MD52open accesslicense_textlicense_texttext/html; charset=utf-80http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/7527/3/license_textd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53open accesslicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-80http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/7527/4/license_rdfd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD54open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/7527/5/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD55open accessprefix/75272023-07-13 06:13:13.124open accessoai:guaiaca.ufpel.edu.br:prefix/7527TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpel.edu.br/oai/requestrippel@ufpel.edu.br || repositorio@ufpel.edu.br || aline.batista@ufpel.edu.bropendoar:2023-07-13T09:13:13Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Ozonização convencional e catalítica como pré e pós tratamento de lixiviado de aterro
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Conventional and catalytic ozonation as pre and post treatment of landfill leachate
title Ozonização convencional e catalítica como pré e pós tratamento de lixiviado de aterro
spellingShingle Ozonização convencional e catalítica como pré e pós tratamento de lixiviado de aterro
Hoss, Louise
CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA SANITARIA::SANEAMENTO AMBIENTAL
Ciências ambientais
Efluentes
Processos de oxidação avançada
Ozonização catalítica
Wastewater
Advanced oxidation processes
Catalytic ozonation
title_short Ozonização convencional e catalítica como pré e pós tratamento de lixiviado de aterro
title_full Ozonização convencional e catalítica como pré e pós tratamento de lixiviado de aterro
title_fullStr Ozonização convencional e catalítica como pré e pós tratamento de lixiviado de aterro
title_full_unstemmed Ozonização convencional e catalítica como pré e pós tratamento de lixiviado de aterro
title_sort Ozonização convencional e catalítica como pré e pós tratamento de lixiviado de aterro
author Hoss, Louise
author_facet Hoss, Louise
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7104580814200147
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1749935262841216
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Andreazza, Robson
dc.contributor.advisor-co1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5706766977817721
dc.contributor.advisor-co2.fl_str_mv Okeke, Benedict C.
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Quadro, Maurizio Silveira
dc.contributor.author.fl_str_mv Hoss, Louise
contributor_str_mv Andreazza, Robson
Okeke, Benedict C.
Quadro, Maurizio Silveira
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA SANITARIA::SANEAMENTO AMBIENTAL
topic CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA SANITARIA::SANEAMENTO AMBIENTAL
Ciências ambientais
Efluentes
Processos de oxidação avançada
Ozonização catalítica
Wastewater
Advanced oxidation processes
Catalytic ozonation
dc.subject.por.fl_str_mv Ciências ambientais
Efluentes
Processos de oxidação avançada
Ozonização catalítica
Wastewater
Advanced oxidation processes
Catalytic ozonation
description O lixiviado de aterro sanitário apresenta uma composição complexa, contando com matéria orgânica dissolvida, compostos inorgânicos, xenobióticos e metais pesados, e seu tratamento é fundamental para a proteção do meio ambiente e prevenção de impactos ambientais. Lixiviados de aterros maduros apresentam compostos recalcitrantes em sua composição, tornando o tratamento biológico do efluente pouco eficiente. Visto isso, Processos de Oxidação Avançada (POA) tem sido destacados pelo seu alto poder oxidante e eficiência na degradação de poluentes persistentes, sendo utilizados de forma complementar na linha de tratamento, como pré-tratamento ou como tratamento terciário, ou até mesmo no tratamento de algum poluente específico. Dentre esses processos, a ozonização é considerada como um dos tratamentos mais eficazes para lixiviados de aterro. Desse modo, o objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito do tratamento por ozonização convencional e catalítica na toxicidade do lixiviado de aterro sanitário, antes e após tratamento biológico. As amostras de lixiviado foram coletadas no aterro de Pelotas, que encerrou suas operações em 2012. Foram coletadas duas amostras de lixiviado: a primeira na caixa coletora, antes do tratamento na estação de tratamento de efluentes (ETE) do aterro (lixiviado bruto), e a segunda após o tratamento realizado no aterro (lixiviado tratado). Os experimentos foram conduzidos no Laboratório de Análise de Águas e Efluentes da Universidade Federal de Pelotas. Foram realizados testes aplicando a ozonização convencional e a ozonização catalítica heterogênea utilizando 2g/L de cinza de casca de arroz ativada com KOH como catalisador, aplicando seis doses de ozônio às amostras de lixiviado: 0, 183, 366, 549, 732 e 915mg O3/L. Foi realizada a caracterização físico-química das amostras antes e após tratamento em laboratório, nos parâmetros: pH, Cor verdadeira, Demanda Química de Oxigênio (DQO) e fósforo (P). Também foram analisados os metais pesados zinco (Zn), cádmio (Cd), cromo (Cr) e chumbo (Pb), além de testes de fitotoxicidade com sementes de alface e pepino. Os tratamentos por ozonização proporcionaram um aumento no pH do efluente, alcançando valores de pH de até 9,2. Foi possível remover até 94,4% da cor do lixiviado tratado através da ozonização catalítica, 89,7% da DQO no tratamento do lixiviado bruto pela ozonização catalítica, e 100% do fósforo no tratamento de lixiviado tratado, na ozonização convencional. Quanto aos metais pesados, através da ozonização convencional do lixiviado tratado foi possível remover até 40,68% de zinco, 52,42% de cromo, e 100% dos valores de chumbo, sendo constatada a ausência de cádmio em todas as amostras analisadas. Foi possível diminuir a fitotoxicidade do efluente, aumentando o Índice de Germinação de 39,4% para 42,2% na ozonização catalítica do lixiviado tratado.
publishDate 2020
dc.date.issued.fl_str_mv 2020-05-07
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2021-05-19T21:59:49Z
dc.date.available.fl_str_mv 2021-05-19T21:59:49Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv HOSS, Louise. Ozonização convencional e catalítica como pré e pós tratamento de lixiviado de aterro. 2020. 74 p. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais, Centro de Engenharias, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7527
identifier_str_mv HOSS, Louise. Ozonização convencional e catalítica como pré e pós tratamento de lixiviado de aterro. 2020. 74 p. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais, Centro de Engenharias, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas.
url http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7527
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pelotas
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPel
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Centro de Engenharias
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pelotas
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
instname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
instacron:UFPEL
instname_str Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
instacron_str UFPEL
institution UFPEL
reponame_str Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
collection Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
bitstream.url.fl_str_mv http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/7527/6/Dissertacao_Louise_Hoss.pdf.txt
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/7527/7/Dissertacao_Louise_Hoss.pdf.jpg
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/7527/1/Dissertacao_Louise_Hoss.pdf
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/7527/2/license_url
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/7527/3/license_text
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/7527/4/license_rdf
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/7527/5/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv a2b118f743d68b722f850edd2d183dad
978df6fa1be88849620a56ee63603eb3
6ac062c3576f7cb01f864b1ccd23b3c9
924993ce0b3ba389f79f32a1b2735415
d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e
d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e
43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
repository.mail.fl_str_mv rippel@ufpel.edu.br || repositorio@ufpel.edu.br || aline.batista@ufpel.edu.br
_version_ 1801846979761799168