Melhores práticas de enfermagem para a segurança do paciente em uma unidade de terapia intensiva

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tavares, Ana Paula Mousinho
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Machado, Isaquiel Andrade, Rocha, Daniel de Macêdo, Abreu, Ingrid Moura de, Carvalho, Igho Leonardo do Nascimento, Coelho, Laurianne de Sousa, Campelo, Cyntian Maria Martins, Santos, Fernando Braga dos
Tipo de documento: Capítulo de livro
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
Texto Completo: http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/13627
https://doi.org/ 10.47402/ed.ep.c202231877143
Resumo: A segurança do paciente pode ser definida como a obtenção do mais alto nível de segurança durante a prestação de cuidado, para minimizar a ocorrência de danos (BRASIL, 2014). Em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) esse processo torna-se mais delicado tanto pela clínica dos pacientes, quanto pelos diversos recursos tecnológicos que compõem a UTI e a diversidade de procedimentos que são realizados, o que o torna o ambiente ainda mais crítico. De acordo com o site do Ministério da Saúde “os Protocolos de Uso são documentos normativos de escopo mais estrito, que estabelecem critérios, parâmetros e padrões para a utilização de uma tecnologia específica em determinada doença ou condição” (BRASIL, 2019, [online]). OBJETIVOS: analisar as boas práticas para evitar eventos relacionados à assistência de enfermagem em UTI a partir do uso de protocolos assistenciais. METODOLOGIA: Revisão da literatura do tipo integrativa desenvolvido entre outubro a abril de 2019/2020, nas bases eletrônicas de dados do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Banco de dados em enfermagem (BDENF) e Índice Bibliográfico Español en Ciencias de la Salud (IBECS) via Biblioteca Virtual em Saúde. Utilizou-se o acrônimo PICo definindo-se como população “enfermagem”, fenômeno de interesse “Enfermagem baseada em evidências, protocolos clínicos e segurança do paciente” e contexto “Unidade de terapia intensiva”. Encontrou-se 521 artigos no entanto, apenas 295 estavam relacionados aos termos, após o uso dos filtros e leitura dos títulos e resumos, leitura exploratória profunda chegou a amostra de e 10 artigos. RESULTADOS: Destaca-se os trabalhos de Barbosa et al (2014), Cruz et al (2018) e de Minuzzi et al. (2016) para a montagem da lista de protocolos de recomendações desta revisão, que contempla: capacitações periódicas aos profissionais sobre segurança do paciente; criar padronização das atividades operacionais e de rotinas; fazer reuniões periódicas para incentivar a comunicação entre os profissionais; solicitar avaliação periodicamente dos pacientes para analisar a qualidade do atendimento da equipe de enfermagem; criar um meio de denúncia das práticas inadequadas dos profissionais para que sejam corrigidas a fim de evitar que os recém admitidos as repliquem. CONCLUSÃO: as recomendações corrobora com os resultados encontrados em outros trabalhos, e com o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem portanto, essas recomendações podem fazer parte de qualquer protocolo de UTI.
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Em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) esse processo torna-se mais delicado tanto pela clínica dos pacientes, quanto pelos diversos recursos tecnológicos que compõem a UTI e a diversidade de procedimentos que são realizados, o que o torna o ambiente ainda mais crítico. De acordo com o site do Ministério da Saúde “os Protocolos de Uso são documentos normativos de escopo mais estrito, que estabelecem critérios, parâmetros e padrões para a utilização de uma tecnologia específica em determinada doença ou condição” (BRASIL, 2019, [online]). OBJETIVOS: analisar as boas práticas para evitar eventos relacionados à assistência de enfermagem em UTI a partir do uso de protocolos assistenciais. 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(2016) para a montagem da lista de protocolos de recomendações desta revisão, que contempla: capacitações periódicas aos profissionais sobre segurança do paciente; criar padronização das atividades operacionais e de rotinas; fazer reuniões periódicas para incentivar a comunicação entre os profissionais; solicitar avaliação periodicamente dos pacientes para analisar a qualidade do atendimento da equipe de enfermagem; criar um meio de denúncia das práticas inadequadas dos profissionais para que sejam corrigidas a fim de evitar que os recém admitidos as repliquem. CONCLUSÃO: as recomendações corrobora com os resultados encontrados em outros trabalhos, e com o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem portanto, essas recomendações podem fazer parte de qualquer protocolo de UTI.porEd. e-PublicarCC BY-NC-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessSegurança dos pacientesEnfermagemUnidade de Terapia IntensivaMelhores práticas de enfermagem para a segurança do paciente em uma unidade de terapia intensivainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bookPartTavares, Ana Paula MousinhoMachado, Isaquiel AndradeRocha, Daniel de MacêdoAbreu, Ingrid Moura deCarvalho, Igho Leonardo do NascimentoCoelho, Laurianne de SousaCampelo, Cyntian Maria MartinsSantos, Fernando Braga dosreponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiacainstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELORIGINALMelhores práticas de enfermagem para a segurança do paciente em uma unidade de terapia intensiva.pdfMelhores práticas de enfermagem para a segurança do paciente em uma unidade de terapia intensiva.pdfapplication/pdf2889812http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/13627/1/Melhores%20pr%c3%a1ticas%20de%20enfermagem%20para%20a%20seguran%c3%a7a%20do%20paciente%20em%20uma%20unidade%20de%20terapia%20intensiva.pdf0d0f2243b1e3f1238c3574c27f010273MD51open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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