Bacterina de Staphylococcus aureus contendo própolis como adjuvante para controle da mastite

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bandeira, Fernando da Silva
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
Texto Completo: http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/3266
Resumo: A mastite bovina é um problema sanitário mundial, com medidas de tratamento e prevenção insatisfatórias. Paralelamente, vem crescendo o interesse no uso de própolis como alternativa para tratamento das mastites, sendo ainda, objeto de estudos com finalidade de uso como adjuvante. Até o momento, porém, não foi descrito seu uso em vacinas para controle da mastite bovina. A importância do gênero Staphylococcus como agente da enfermidade é bem documentada, crescendo a necessidade de identificação da espécie do agente etiológico. A pesquisa identificou 12,6% de estafilococos coagulase positiva em mastites subclínicas na região sul do Brasil, sendo que S. aureus estando presente em 17,6% dos animais pesquisados. Dentre os isolados coagulase positiva, a frequência de S. aureus foi de 85,7%, a de S. intermedius foi de 8,5% e de S. hyicus foi 5,8%. A bactéria S. aureus utiliza vários fatores de patogenicidade para causar a infecção no hospedeiro. Foi pesquisado em bases de dados, as informações recentes sobre os principais produtos expressos e forma de atuação. Descreveu-se os principais mecanismos ligados a penetração do micro-organismo na glândula mamária, os processos que medeiam a formação do biofilme e suas estratégias de sobrevivência as respostas do hospedeiro, resultando em processos que muitas vezes tornam-se crônicos. Finalmente, é desejável a utilização de uma vacina eficiente para colaborar no controle da mastite, e dessa forma foi proposta a utilização de uma bacterina contendo extrato hidro-alcoólico de própolis verde na formulação. Comparou-se o seu efeito com uma formulação sem adição de própolis, vacina comercial e PBS esterilizado, em um trabalho conduzido em 63 bovinos. De forma semelhante, com os mesmos grupos de tratamento, mas com a adição de um grupo que recebeu apenas o extrato hidroalcoólico de própolis verde, foi conduzida uma pesquisa em 30 camundongos BALB/c. A pesquisa de anticorpos IgG em bovinos, demonstrou que tanto o tratamento contendo extrato hidroalcóolico de própolis verde quanto a bacterina sem própolis apresentaram resultados semelhantes, superiores aos tratamentos utilizando a vacina comercial e PBS, sendo que nos mesmos tratamentos, foi observada uma resposta com característica humoral inicialmente, tendendo a celular ao longo do experimento. Nos bovinos, a expressão relativa de RNAm para INF-γ, IL-2 e CXCR5 foi elevada para o grupo que recebeu a bacterina contendo extrato hidroalcoólico de própolis verde. Os resultados do teste de ELISA em camundongos, foram semelhantes aos encontrados para os bovinos. O grupo que recebeu apenas o extrato hidroalcoólico de própolis verde sem nenhuma combinação bacteriana, demonstrou resposta com predominância de IgG1 ao longo da pesquisa, semelhante aos grupos de vacina comercial e PBS. No modelo murino, a vacina comercial apresentou índices maiores de expressão de RNAm para as citocinas pesquisadas em esplenócitos. Os resultados obtidos sugerem que a bacterina contendo extrato hidroalcoólico de própolis verde apresenta potencial para atuar como ferramenta no controle da mastite bovina.
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A importância do gênero Staphylococcus como agente da enfermidade é bem documentada, crescendo a necessidade de identificação da espécie do agente etiológico. A pesquisa identificou 12,6% de estafilococos coagulase positiva em mastites subclínicas na região sul do Brasil, sendo que S. aureus estando presente em 17,6% dos animais pesquisados. Dentre os isolados coagulase positiva, a frequência de S. aureus foi de 85,7%, a de S. intermedius foi de 8,5% e de S. hyicus foi 5,8%. A bactéria S. aureus utiliza vários fatores de patogenicidade para causar a infecção no hospedeiro. Foi pesquisado em bases de dados, as informações recentes sobre os principais produtos expressos e forma de atuação. Descreveu-se os principais mecanismos ligados a penetração do micro-organismo na glândula mamária, os processos que medeiam a formação do biofilme e suas estratégias de sobrevivência as respostas do hospedeiro, resultando em processos que muitas vezes tornam-se crônicos. Finalmente, é desejável a utilização de uma vacina eficiente para colaborar no controle da mastite, e dessa forma foi proposta a utilização de uma bacterina contendo extrato hidro-alcoólico de própolis verde na formulação. Comparou-se o seu efeito com uma formulação sem adição de própolis, vacina comercial e PBS esterilizado, em um trabalho conduzido em 63 bovinos. De forma semelhante, com os mesmos grupos de tratamento, mas com a adição de um grupo que recebeu apenas o extrato hidroalcoólico de própolis verde, foi conduzida uma pesquisa em 30 camundongos BALB/c. A pesquisa de anticorpos IgG em bovinos, demonstrou que tanto o tratamento contendo extrato hidroalcóolico de própolis verde quanto a bacterina sem própolis apresentaram resultados semelhantes, superiores aos tratamentos utilizando a vacina comercial e PBS, sendo que nos mesmos tratamentos, foi observada uma resposta com característica humoral inicialmente, tendendo a celular ao longo do experimento. Nos bovinos, a expressão relativa de RNAm para INF-γ, IL-2 e CXCR5 foi elevada para o grupo que recebeu a bacterina contendo extrato hidroalcoólico de própolis verde. Os resultados do teste de ELISA em camundongos, foram semelhantes aos encontrados para os bovinos. O grupo que recebeu apenas o extrato hidroalcoólico de própolis verde sem nenhuma combinação bacteriana, demonstrou resposta com predominância de IgG1 ao longo da pesquisa, semelhante aos grupos de vacina comercial e PBS. No modelo murino, a vacina comercial apresentou índices maiores de expressão de RNAm para as citocinas pesquisadas em esplenócitos. Os resultados obtidos sugerem que a bacterina contendo extrato hidroalcoólico de própolis verde apresenta potencial para atuar como ferramenta no controle da mastite bovina.Bovine mastitis is a global health problem and many scientific advances have occurred, but the treatment and prevention of disease with existing techniques do not present satisfactory results. Similarly, there is growing interest in the use of propolis as an alternative for treatment of mastitis, also being the object of studies in order to use as an adjuvant, although so far it has not been described their use in vaccines for the control of bovine mastitis. The importance of Staphylococcus gender as disease agent is well documented, growing need for species identification of the etiologic agent. In a survey of coagulase-positive staphylococci in subclinical mastitis in southern Brazil, was finding its presence in 12.6% of cases with S. aureus was present in 17.6% of animal researched. Among the considered coagulase positive S. aureus is 85.7%, 8.5%, were S. intermedius and 5.8% were identified as S. hyicus. For the S. aureus penetrate, multiply and keep the host uses multiple pathogenic factors. Was researched in the literature to-date information on the main mechanisms expressed by the bacteria and how they operate, alone or integrated to ensure the penetration of micro-organism in the mammary gland, the processes that mediate the formation of biofilms and their coping strategies the host responses, their internalization in the cells and its continuation mechanisms, resulting in processes that often become chronic. To assist in the control of mastitis, is desirable the use of an effective vaccine and thus has been proposed the use of a bacterin containing hydroalcoholic extract of green propolis in the formulation is desirable, being compared to a similar bacterin without propolis, commercial vaccine and sterile PBS on a work carried out on 63 bovines. Similarly, with the same treatment groups and the addition of a group that received only the hydroalcoholic extract of propolis, a study was conducted on 30 BALB/c mice. The research of IgG antibodies in bovines showed that both treatment containing hydroalcoholic extract of propolis as the bacterin without propolis showed similar results and superior to commercial and PBS treatments, and the same treatment, we observed initially characteristic a humoral response with tending to cellular during throughout the experiment. In bovines, the relative expression of mRNA for INF-γ, IL-2 and CXCR5 was raised to the group receiving bacterin containing hidroalcoholic extract of green propolis. The ELISA results were similar to those of bovine in BALB/c still with the group that received only the the alcoholic extract of propolis without any bacterial combination, behaving similarly commercial and PBS, and the response was predominantly IgG1 to during the research. In the murine model, the commercial vaccine showed higher levels of mRNA expression for the studied cytokines. The results indicate that the bacterin containing alcoholic extract of propolis has the potential to act as a tool in the control of bovine mastitis in the target especie, requiring minor adjustments and a job to prove the efficiency in a challenge.Sem bolsaporUniversidade Federal de PelotasPrograma de Pós-Graduação em VeterináriaUFPelBrasilFaculdade de VeterináriaCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::MEDICINA VETERINARIA::PATOLOGIA ANIMAL::PATOLOGIA CLINICA ANIMALVeterináriaVacinaImunidadeELISAqPCRCXCR5VaccineGreen propolisImmunityBacterina de Staphylococcus aureus contendo própolis como adjuvante para controle da mastiteStaphylococcus aureus bacterin containing propolis as adjuvant for mastitis controlinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiacainstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELTEXTTese_Fernando_Bandeira.pdf.txtTese_Fernando_Bandeira.pdf.txtExtracted texttext/plain206924http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3266/6/Tese_Fernando_Bandeira.pdf.txtd49976140185df81d02aaa801590e128MD56open accessTHUMBNAILTese_Fernando_Bandeira.pdf.jpgTese_Fernando_Bandeira.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1197http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3266/7/Tese_Fernando_Bandeira.pdf.jpgcdecce7553ef75cb612fdd609d7b1633MD57open accessORIGINALTese_Fernando_Bandeira.pdfTese_Fernando_Bandeira.pdfapplication/pdf1564177http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3266/1/Tese_Fernando_Bandeira.pdf8d086e34d835408a590bd8a69d5aa73aMD51open accessCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; 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