Estratégias para promoção da resiliência com mulheres sobreviventes ao câncer de mama.
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca |
Texto Completo: | http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8608 |
Resumo: | A resiliência é definida como a capacidade humana de superar situações adversas, como o câncer, sendo mediada pela relação entre fatores de risco e proteção. Assim, mulheres sobreviventes ao câncer de mama necessitam adaptarem-se a nova realidade, sendo resilientes, mesmo que em maior ou menor grau. Dessa forma, conhecer os fatores presentes nesse processo torna-se fundamental para a construção de planos de intervenção, a fim de minimizar riscos e fortalecer efeitos protetores da resiliência para essas mulheres. Frente ao exposto o objetivo desse estudo foi construir estratégias de promoção da resiliência com mulheres sobreviventes ao câncer de mama. Trata-se de um estudo qualitativo de abordagem convergente assistencial. Os sujeitos foram três mulheres sobreviventes ao câncer de mama com baixo grau de resiliência. A coleta de dados ocorreu no período de agosto a dezembro de 2013, no domicilio das participantes. Esta pesquisa desenvolveu-se em três momentos: no primeiro, realizou-se uma entrevista semiestruturada com questões relacionadas a construção do processo de resiliência; o segundo momento, depois de transcritas e analisadas as entrevistas, identificou-se os fatores de risco e proteção, e propôs-se as participantes um plano de intervenção com estratégias que beneficiasse seu processo de resiliência; no terceiro momento, estas estratégias foram implementadas junto as participantes. Neste contexto, os resultados identificam como fatores de proteção o apoio da família e a espiritualidade, assim como, características individuais como autoestima, autonomia e autoconfiança. No entanto, quanto aos fatores de risco esses apontam diferenças importantes. Para uma das participantes a falta de informação sobre o câncer, e dificuldade de autocuidado são os fatores que mais comprometem sua resiliência, assim buscou-se por meio de diálogos sobre o câncer e material didático esclarecer dúvidas, e estimular sua autoestima e autocuidado. Para outra participante o isolamento social e a inatividade decorrente da doença também dificultam sua superação, e o plano de intervenção vislumbrou incentivar atividade de lazer em sua rotina, como trabalhos manuais e atividade física, fortalecendo os fatores de proteção como autonomia e criatividade. Assim, por meio do plano de intervenção buscou-se minimizar os riscos e fortalecer as potencialidades, ou seja, os fatores de proteção de cada participante. Acredita-se que a resiliência pode ser promovida, favorecendo a superação de adversidades, como o câncer de mama, e consequentemente, melhorar a qualidade de vida. E neste pensar, estratégias de promoção de resiliência devem ser valorizadas e estimuladas por profissionais e serviços de saúde que atendem pessoas que enfrentam e buscam superar dificuldades. |
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2022-08-29T23:10:54Z2022-08-262022-08-29T23:10:54Z2014-02-24CARDOSO, Daniela Habekost. Estratégias para promoção da resiliência com mulheres sobreviventes ao câncer de mama. 2014. 120 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Programa de Pós-graduação em Enfermagem. Faculdade de Enfermagem, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2014.http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8608A resiliência é definida como a capacidade humana de superar situações adversas, como o câncer, sendo mediada pela relação entre fatores de risco e proteção. Assim, mulheres sobreviventes ao câncer de mama necessitam adaptarem-se a nova realidade, sendo resilientes, mesmo que em maior ou menor grau. Dessa forma, conhecer os fatores presentes nesse processo torna-se fundamental para a construção de planos de intervenção, a fim de minimizar riscos e fortalecer efeitos protetores da resiliência para essas mulheres. Frente ao exposto o objetivo desse estudo foi construir estratégias de promoção da resiliência com mulheres sobreviventes ao câncer de mama. Trata-se de um estudo qualitativo de abordagem convergente assistencial. Os sujeitos foram três mulheres sobreviventes ao câncer de mama com baixo grau de resiliência. A coleta de dados ocorreu no período de agosto a dezembro de 2013, no domicilio das participantes. Esta pesquisa desenvolveu-se em três momentos: no primeiro, realizou-se uma entrevista semiestruturada com questões relacionadas a construção do processo de resiliência; o segundo momento, depois de transcritas e analisadas as entrevistas, identificou-se os fatores de risco e proteção, e propôs-se as participantes um plano de intervenção com estratégias que beneficiasse seu processo de resiliência; no terceiro momento, estas estratégias foram implementadas junto as participantes. Neste contexto, os resultados identificam como fatores de proteção o apoio da família e a espiritualidade, assim como, características individuais como autoestima, autonomia e autoconfiança. No entanto, quanto aos fatores de risco esses apontam diferenças importantes. Para uma das participantes a falta de informação sobre o câncer, e dificuldade de autocuidado são os fatores que mais comprometem sua resiliência, assim buscou-se por meio de diálogos sobre o câncer e material didático esclarecer dúvidas, e estimular sua autoestima e autocuidado. Para outra participante o isolamento social e a inatividade decorrente da doença também dificultam sua superação, e o plano de intervenção vislumbrou incentivar atividade de lazer em sua rotina, como trabalhos manuais e atividade física, fortalecendo os fatores de proteção como autonomia e criatividade. Assim, por meio do plano de intervenção buscou-se minimizar os riscos e fortalecer as potencialidades, ou seja, os fatores de proteção de cada participante. Acredita-se que a resiliência pode ser promovida, favorecendo a superação de adversidades, como o câncer de mama, e consequentemente, melhorar a qualidade de vida. E neste pensar, estratégias de promoção de resiliência devem ser valorizadas e estimuladas por profissionais e serviços de saúde que atendem pessoas que enfrentam e buscam superar dificuldades.Resilience is defined as the human capacity to overcome adverse situations such as cancer, being mediated by the relation between risk and protective factors. W omen who are breast cancer survivors need to adapt themselves to the new reality, being resilient independently of the cancer degree. Thus, knowing the factors present in the process, is the key to build intervention plans in order to minimize risks and strengthen protective effects of resilience for these women. Based on these, the aim of this study was to construct strategies for promoting resilience in survivors of breast cancer. This is a qualitative study with care approach. The subjects of the study were three women, breast cancer survivors, and low degree of resilience. Data collection occurred from August to December 2013 in the participants' house. This research was developed in three stages: in the first one, a semi-structured interview was conducted with issues related to build the resilience process; in the second one, after the interviews transcribed and analyzed, the risk and protective factors were identified and an action plan with strategies that would benefit th e process of resilience was proposed for the participants; Finally, in the third moment, these strategies were implemented along with the participants. In this context, the results showed that the support of family, spirituality, individual characteristics such as self -esteem, autonomy and self-confidence are protective factors. However, considering the risk factors, there are important differences. According to one of the participants, the lack of information about cancer and the difficulty in self-care are the factors that compromise her resilience, so it was sought to clarify her doubts through educational materials and dialogues about cancer and boost her self-esteem and self-care. For another participant, social isolation and inactivity resulting from illness also make her resilience difficult, and intervention plan envisioned encourage recreational activity in her routine, like crafts and physical activity strengthening protective factors such as autonomy and creativity. Thus, it was sought to minimize risk and strengthen the participants' capabilities through an intervention plan, in other words, their protective factors. It is believed that resilience can be promoted favoring overcomi ng adversity such as breast cancer, and consequently improve the quality of life. Therefore, strategies to promote resilience should be valued and encouraged by professionals and health services caring for people who are facing difficulties and seeking to overcome them.porUniversidade Federal de PelotasPrograma de Pós-Graduação em EnfermagemUFPelBrasilFaculdade de EnfermagemCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEMNeoplasias da mamaResiliência psicológicaPromoção da saúdeBreast neoplasmsResilience psychologicalHealth promotionEstratégias para promoção da resiliência com mulheres sobreviventes ao câncer de mama.Strategies to promotion of resilience with women survivors to breast cancer.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://lattes.cnpq.br/4713450877587763http://lattes.cnpq.br/8586443228688819Muniz, Rosani ManfrinCardoso, Daniela Habekostinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiacainstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELTEXTDissertacao_Daniela_Habekost_Cardoso.pdf.txtDissertacao_Daniela_Habekost_Cardoso.pdf.txtExtracted texttext/plain236177http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/8608/6/Dissertacao_Daniela_Habekost_Cardoso.pdf.txt43e946b016a43d9fa805f411d24693b2MD56open accessTHUMBNAILDissertacao_Daniela_Habekost_Cardoso.pdf.jpgDissertacao_Daniela_Habekost_Cardoso.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1225http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/8608/7/Dissertacao_Daniela_Habekost_Cardoso.pdf.jpg3b8c99c413bfc59fe2d2d46f3296eb0aMD57open accessORIGINALDissertacao_Daniela_Habekost_Cardoso.pdfDissertacao_Daniela_Habekost_Cardoso.pdfapplication/pdf2287924http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/8608/1/Dissertacao_Daniela_Habekost_Cardoso.pdf10723d88f19b4c025f142fe9b48f6e19MD51open accessCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; 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