Atividade física, comportamento sedentário e função pulmonar em adolescentes e gestantes: resultados da Coorte de Nascimentos de 1993 de Pelotas e do estudo Pamela.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Bruna Gonçalves Cordeiro da
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
Texto Completo: http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/10722
Resumo: Muito estudos têm mostrado a associação positiva entre atividade física e diversos desfechos em saúde. Indivíduos que não atingem as recomendações de atividade física apresentam maiores riscos de mortalidade e de desenvolver uma série de doenças. Ademais, o comportamento sedentário, que pode ter efeito independente da atividade física, também tem se mostrado associado com maiores riscos de morbimortalidade. Apesar disso, baixas prevalências de atividade física e altas prevalências de comportamento sedentário têm sido encontradas no mundo todo. Esse fato é especialmente preocupante por também ser observado em crianças e adolescentes. Outra população que apresenta níveis extremamente baixos de atividade física é a população de gestantes, embora a atividade física seja recomendada durante a gestação e sua prática esteja associada com benefícios à saúde materna e infantil. Estudos sobre a associação entre atividade física e função pulmonar são escassos na literatura. No entanto, a função pulmonar é um importante desfecho em saúde. Indivíduos com uma função pulmonar reduzida apresentam risco aumentado não apenas de doenças respiratórias, mas de mortalidade por todas as causas, câncer, cardiovascular e respiratória. Ainda, uma função pulmonar reduzida na infância está associada com um maior risco de mortalidade na vida adulta. Poucos estudos longitudinais avaliaram a associação da atividade física e função pulmonar em adolescentes. Além disso, não foram encontrados estudos longitudinais que avaliassem essa associação durante a gestação. Portanto, a presente tese de doutorado teve como objetivo: 1) avaliar a associação entre atividade física e comportamento sedentário e a função pulmonar em adolescentes pertencentes à Coorte de Nascimentos de 1993 de Pelotas; 2) avaliar os efeitos de um programa de exercícios durante a gestação na função pulmonar em gestantes do estudo PAMELA. Para tal, três artigos originais compõem a tese. No primeiro artigo foi avaliada a associação prospectiva da atividade física dos 11 aos 15 anos e o ganho de função pulmonar dos 15 aos 18 anos em adolescentes da Coorte de Nascimentos de 1993 de Pelotas. A atividade física foi autorrelatada aos 11 e 15 anos e a espirometria foi realizada aos 15 e 18 anos. Meninos que foram ativos (atividade física de lazer e total) aos 11 e 15 anos tiveram maiores ganhos de volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1), capacidade vital7 forçada (CVF) e pico de fluxo expiratório (PFE) do que os meninos que foram inativos em ambas idades. Análises de mediação mostraram que a altura aos 18 anos dos adolescentes explicou até 75% da associação entre atividade física e ganhos de função pulmonar. Nenhuma associação significativa foi encontrada entre as meninas. No segundo artigo foi avaliada a associação entre a trajetória de comportamento sedentário dos 11 aos 18 anos e a função pulmonar aos 18 anos em adolescentes da Coorte de Nascimentos de 1993 de Pelotas. O tempo utilizado assistindo televisão, jogando videogame e usando o computador em um dia de semana foi autorrelatado aos 11, 15 e 18 anos. Para cada idade, o comportamento sedentário foi definido como a soma do tempo dessas três atividades de tela. A espirometria foi realizada aos 18 anos. Não foram encontradas diferenças significativas na função pulmonar aos 18 anos entre os adolescentes que tiveram baixos níveis de comportamento sedentário dos 11 aos 18 anos e aqueles que apresentaram sempre altos níveis. Por fim, no terceiro artigo foram avaliados os efeitos do exercício regular durante a gestação na função pulmonar de gestantes do estudo PAMELA. O estudo PAMELA consistiu de um ensaio controlado randomizado com dois grupos de gestantes, grupo intervenção e grupo controle. As gestantes do grupo intervenção participaram de um programa de exercício durante 16 semanas. A função pulmonar (VEF1 e PFE) foi avaliada três vezes durante o estudo (início, meio e final) em ambos grupos. Gestantes do grupo intervenção que aderiram ao protocolo tiveram maior valor de PEF na avaliação do meio e também apresentaram maior ganho de PEF no segundo trimestre da gestação (do início ao meio do estudo) comparadas às gestantes do grupo controle. Sendo assim, conclui-se que a prática de atividade física durante o início da adolescência está associada com maiores ganhos de função pulmonar dos 15 aos 18 anos nos meninos, enquanto o comportamento sedentário baseado em tempo de tela durante adolescência não parece afetar a função pulmonar aos 18 anos em ambos os sexos. Além disso, a prática regular de exercício físico durante a gestação está associada a maiores valores e incrementos de PFE no segundo trimestre da gestação.
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Apesar disso, baixas prevalências de atividade física e altas prevalências de comportamento sedentário têm sido encontradas no mundo todo. Esse fato é especialmente preocupante por também ser observado em crianças e adolescentes. Outra população que apresenta níveis extremamente baixos de atividade física é a população de gestantes, embora a atividade física seja recomendada durante a gestação e sua prática esteja associada com benefícios à saúde materna e infantil. Estudos sobre a associação entre atividade física e função pulmonar são escassos na literatura. No entanto, a função pulmonar é um importante desfecho em saúde. Indivíduos com uma função pulmonar reduzida apresentam risco aumentado não apenas de doenças respiratórias, mas de mortalidade por todas as causas, câncer, cardiovascular e respiratória. Ainda, uma função pulmonar reduzida na infância está associada com um maior risco de mortalidade na vida adulta. Poucos estudos longitudinais avaliaram a associação da atividade física e função pulmonar em adolescentes. Além disso, não foram encontrados estudos longitudinais que avaliassem essa associação durante a gestação. Portanto, a presente tese de doutorado teve como objetivo: 1) avaliar a associação entre atividade física e comportamento sedentário e a função pulmonar em adolescentes pertencentes à Coorte de Nascimentos de 1993 de Pelotas; 2) avaliar os efeitos de um programa de exercícios durante a gestação na função pulmonar em gestantes do estudo PAMELA. Para tal, três artigos originais compõem a tese. No primeiro artigo foi avaliada a associação prospectiva da atividade física dos 11 aos 15 anos e o ganho de função pulmonar dos 15 aos 18 anos em adolescentes da Coorte de Nascimentos de 1993 de Pelotas. A atividade física foi autorrelatada aos 11 e 15 anos e a espirometria foi realizada aos 15 e 18 anos. Meninos que foram ativos (atividade física de lazer e total) aos 11 e 15 anos tiveram maiores ganhos de volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1), capacidade vital7 forçada (CVF) e pico de fluxo expiratório (PFE) do que os meninos que foram inativos em ambas idades. Análises de mediação mostraram que a altura aos 18 anos dos adolescentes explicou até 75% da associação entre atividade física e ganhos de função pulmonar. Nenhuma associação significativa foi encontrada entre as meninas. No segundo artigo foi avaliada a associação entre a trajetória de comportamento sedentário dos 11 aos 18 anos e a função pulmonar aos 18 anos em adolescentes da Coorte de Nascimentos de 1993 de Pelotas. O tempo utilizado assistindo televisão, jogando videogame e usando o computador em um dia de semana foi autorrelatado aos 11, 15 e 18 anos. Para cada idade, o comportamento sedentário foi definido como a soma do tempo dessas três atividades de tela. A espirometria foi realizada aos 18 anos. Não foram encontradas diferenças significativas na função pulmonar aos 18 anos entre os adolescentes que tiveram baixos níveis de comportamento sedentário dos 11 aos 18 anos e aqueles que apresentaram sempre altos níveis. Por fim, no terceiro artigo foram avaliados os efeitos do exercício regular durante a gestação na função pulmonar de gestantes do estudo PAMELA. O estudo PAMELA consistiu de um ensaio controlado randomizado com dois grupos de gestantes, grupo intervenção e grupo controle. As gestantes do grupo intervenção participaram de um programa de exercício durante 16 semanas. A função pulmonar (VEF1 e PFE) foi avaliada três vezes durante o estudo (início, meio e final) em ambos grupos. Gestantes do grupo intervenção que aderiram ao protocolo tiveram maior valor de PEF na avaliação do meio e também apresentaram maior ganho de PEF no segundo trimestre da gestação (do início ao meio do estudo) comparadas às gestantes do grupo controle. Sendo assim, conclui-se que a prática de atividade física durante o início da adolescência está associada com maiores ganhos de função pulmonar dos 15 aos 18 anos nos meninos, enquanto o comportamento sedentário baseado em tempo de tela durante adolescência não parece afetar a função pulmonar aos 18 anos em ambos os sexos. Além disso, a prática regular de exercício físico durante a gestação está associada a maiores valores e incrementos de PFE no segundo trimestre da gestação.Several studies have shown the positive association between physical activity and many health outcomes. Individuals who do not achieve physical activity recommendations have shown higher risk of mortality and of developing diseases. Sedentary behaviors, which may be independent of the protective effect of meeting physical activity recommendations, have also shown to be associated with many negative health outcomes. Despite this, low levels of physical activity and high levels of sedentary behavior have been found worldwide. This is alarming since it is also found in young populations. Pregnant women are another population that shows very low levels of physical activity, although physical activity has been recommended during pregnancy and it is associated with maternal and child health benefits. Studies on physical activity and pulmonary function are scarce. However, pulmonary function is an important health outcome. Reduced pulmonary function has been shown to increase the risk not only for respiratory disorders, but also for all-cause, cancer, respiratory, and cardiovascular mortality. Moreover, reduced pulmonary function during childhood is associated with increased mortality risk in adulthood. Few longitudinal studies have evaluated the relationship between physical activity and pulmonary function in adolescents. Furthermore, there have been no longitudinal studies evaluating this relationship during pregnancy. Thus, the purpose of this doctoral dissertation was: 1) to evaluate the association between physical activity and sedentary behavior and pulmonary function in adolescents belonging the 1993 Pelotas (Brazil) Birth Cohort Study, and 2) to evaluate the effects of a regular exercise program during pregnancy on pulmonary function in pregnant women from PAMELA trial. For this purpose, three original articles compose this dissertation. In the first article, the prospective association between physical activity from 11 to 15 years of age and pulmonary function gain from 15 to 18 years of age was evaluated in adolescents from the 1993 Pelotas Birth Cohort. Physical activity was selfreported at 11 and 15 years of age and spirometry was performed at 15 and 18 years of age. Boys who were active (leisure-time and total physical activity) at ages 11 and 15 had higher gains in FEV1, FVC, and PEF than those who were inactive. Mediation analyses showed that height at age 18 accounted for until 75% of the association between physical activity and pulmonary function gains.9 No significant associations were found amongst girls. In the second article, the association between the trajectory of screen-based sedentary behavior from ages 11 to 18 years and pulmonary function at 18 years in adolescents from the 1993 Pelotas Birth Cohort was evaluated. Time spent on television, video games, and computers during a weekday was self-reported at ages 11, 15 and 18 years. For each age, sedentary behavior was defined as the sum of time spent on these screen-based activities. Spirometry was performed at 18 years of age. There was no significant difference on pulmonary function between always low and always high sedentary behavior trajectory groups. Finally, in the third article, the effect of regular exercise during pregnancy on pulmonary function in pregnant women from PAMELA trial was evaluated. The PAMELA was a randomized controlled trial that included two groups, an intervention and a control group. The pregnant women in the intervention group participated in a 16-week exercise program. Pulmonary function (FEV1 and PEF) was measured three times throughout the trial (pre-, middle-, post-test) in both groups. Participants in the intervention group with adherence to the protocol had higher values of PEF in the middle-test and also had higher increase in PEF from preto middle-test compared to the participants in the control group. Therefore, it was concluded that physical activity during early adolescence is associated with higher pulmonary function gains from 15 to 18 years in boys, while screenbased sedentary behavior during adolescence may not affect pulmonary function at 18 years in both sexes. Furthermore, regular exercise during pregnancy is associated with higher values and increase in PEF in the second trimester of pregnancy.Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPqCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESporUniversidade Federal de PelotasPrograma de Pós-Graduação em EpidemiologiaUFPelBrasilCC BY-NC-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessCIENCIAS DA SAUDEMEDICINAEPIDEMIOLOGIAAtividade físicaExercícioComportamento sedentárioFunção pulmonarEspirometriaAdolescentesGestantesEstudos de coorteEnsaio controlado randomizadoEpidemiologiaPhysical ActivityExerciseSedentary BehaviorPulmonary FunctionSpirometryAdolescentsPregnant WomanCohort StudiesRandomized Controlled TrialEpidemiologyAtividade física, comportamento sedentário e função pulmonar em adolescentes e gestantes: resultados da Coorte de Nascimentos de 1993 de Pelotas e do estudo Pamela.Physical activity, sedentary behavior and pulmonary function in adolescents and pregnant women: results from the 1993 Pelotas (Brazil) Birth Cohort and Pamela trial.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesishttp://lattes.cnpq.br/6334217884382382http://lattes.cnpq.br/3454306274286651Wehrmeister, Fernando Césarhttp://lattes.cnpq.br/8093148033189159Menezes, Ana Maria BaptistaSilva, Bruna Gonçalves Cordeiro dareponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiacainstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELORIGINALTese Bruna Gonçalves Cordeiro da Silva.pdfTese Bruna Gonçalves Cordeiro da Silva.pdfTese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia da Universidade Federal de Pelotas, como requisito parcial para obtenção do título de Doutor em Epidemiologia.application/pdf6197427http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/10722/1/Tese%20Bruna%20Gon%c3%a7alves%20Cordeiro%20da%20Silva.pdf84081fe7a67f16c299b7ad9021ab3e97MD51open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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description Muito estudos têm mostrado a associação positiva entre atividade física e diversos desfechos em saúde. Indivíduos que não atingem as recomendações de atividade física apresentam maiores riscos de mortalidade e de desenvolver uma série de doenças. Ademais, o comportamento sedentário, que pode ter efeito independente da atividade física, também tem se mostrado associado com maiores riscos de morbimortalidade. Apesar disso, baixas prevalências de atividade física e altas prevalências de comportamento sedentário têm sido encontradas no mundo todo. Esse fato é especialmente preocupante por também ser observado em crianças e adolescentes. Outra população que apresenta níveis extremamente baixos de atividade física é a população de gestantes, embora a atividade física seja recomendada durante a gestação e sua prática esteja associada com benefícios à saúde materna e infantil. Estudos sobre a associação entre atividade física e função pulmonar são escassos na literatura. No entanto, a função pulmonar é um importante desfecho em saúde. Indivíduos com uma função pulmonar reduzida apresentam risco aumentado não apenas de doenças respiratórias, mas de mortalidade por todas as causas, câncer, cardiovascular e respiratória. Ainda, uma função pulmonar reduzida na infância está associada com um maior risco de mortalidade na vida adulta. Poucos estudos longitudinais avaliaram a associação da atividade física e função pulmonar em adolescentes. Além disso, não foram encontrados estudos longitudinais que avaliassem essa associação durante a gestação. Portanto, a presente tese de doutorado teve como objetivo: 1) avaliar a associação entre atividade física e comportamento sedentário e a função pulmonar em adolescentes pertencentes à Coorte de Nascimentos de 1993 de Pelotas; 2) avaliar os efeitos de um programa de exercícios durante a gestação na função pulmonar em gestantes do estudo PAMELA. Para tal, três artigos originais compõem a tese. No primeiro artigo foi avaliada a associação prospectiva da atividade física dos 11 aos 15 anos e o ganho de função pulmonar dos 15 aos 18 anos em adolescentes da Coorte de Nascimentos de 1993 de Pelotas. A atividade física foi autorrelatada aos 11 e 15 anos e a espirometria foi realizada aos 15 e 18 anos. Meninos que foram ativos (atividade física de lazer e total) aos 11 e 15 anos tiveram maiores ganhos de volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1), capacidade vital7 forçada (CVF) e pico de fluxo expiratório (PFE) do que os meninos que foram inativos em ambas idades. Análises de mediação mostraram que a altura aos 18 anos dos adolescentes explicou até 75% da associação entre atividade física e ganhos de função pulmonar. Nenhuma associação significativa foi encontrada entre as meninas. No segundo artigo foi avaliada a associação entre a trajetória de comportamento sedentário dos 11 aos 18 anos e a função pulmonar aos 18 anos em adolescentes da Coorte de Nascimentos de 1993 de Pelotas. O tempo utilizado assistindo televisão, jogando videogame e usando o computador em um dia de semana foi autorrelatado aos 11, 15 e 18 anos. Para cada idade, o comportamento sedentário foi definido como a soma do tempo dessas três atividades de tela. A espirometria foi realizada aos 18 anos. Não foram encontradas diferenças significativas na função pulmonar aos 18 anos entre os adolescentes que tiveram baixos níveis de comportamento sedentário dos 11 aos 18 anos e aqueles que apresentaram sempre altos níveis. Por fim, no terceiro artigo foram avaliados os efeitos do exercício regular durante a gestação na função pulmonar de gestantes do estudo PAMELA. O estudo PAMELA consistiu de um ensaio controlado randomizado com dois grupos de gestantes, grupo intervenção e grupo controle. As gestantes do grupo intervenção participaram de um programa de exercício durante 16 semanas. A função pulmonar (VEF1 e PFE) foi avaliada três vezes durante o estudo (início, meio e final) em ambos grupos. Gestantes do grupo intervenção que aderiram ao protocolo tiveram maior valor de PEF na avaliação do meio e também apresentaram maior ganho de PEF no segundo trimestre da gestação (do início ao meio do estudo) comparadas às gestantes do grupo controle. Sendo assim, conclui-se que a prática de atividade física durante o início da adolescência está associada com maiores ganhos de função pulmonar dos 15 aos 18 anos nos meninos, enquanto o comportamento sedentário baseado em tempo de tela durante adolescência não parece afetar a função pulmonar aos 18 anos em ambos os sexos. Além disso, a prática regular de exercício físico durante a gestação está associada a maiores valores e incrementos de PFE no segundo trimestre da gestação.
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