A produção e a percepção de formas alofônicas fricativas no processo de aquisição do espanhol por falantes nativos do português brasileiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Otero, Patrícia Mussi Escobar Iriondo
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
Texto Completo: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/6416
Resumo: Na aquisição de uma Segunda Língua (L2), o aprendiz tem de desenvolver uma nova gramática a par da gramática da Língua Materna (LM), o que lhe exige a percepção e a produção não apenas de fonemas e de regras fonológicas diferentes da gramática da LM, mas também de alofones que integram o continuum fonético/fonológico da L2. Nesse cenário, a presente pesquisa busca identificar, descrever e explicar o funcionamento da percepção e da produção de alofones da Língua Espanhola por estudantes brasileiros. O foco está nas formas alofônicas [β], [ ], [ ], que podem representar respectivamente os fonemas /b/, /d/, /g/ em contextos em que emergem no Espanhol, bem como nos alofones [h]~Ø, referentes ao segmento /s/ em coda silábica. Diante da complexidade decorrente do desencontro do emprego de formas alofônicas no Espanhol e no Português Brasileiro (PB), a questão norteadora desta pesquisa indaga como ocorre o processo de aquisição, por falantes nativos do PB, professores de espanhol em formação, dessas formas alofônicas, presentes na Língua Espanhola, mas não no PB. Os dados empíricos que sustentaram o estudo foram resultantes de produção e de percepção das formas alofônicas que representam /b/, /d/, /g/ em onset silábico e /s/ em coda de sílaba, decorrentes de entrevistas com 10 brasileiros aprendizes de Espanhol como L2, todos estudantes do 1° ano da Licenciatura em Letras – Português-Espanhol de uma universidade no Sul do Brasil. A metodologia adotada para a investigação da percepção e da produção fonético-fonológica estabeleceu diálogo com o Modelo de Percepção Linguística de Segunda Língua (Second Language Linguistic Perception Model – L2LP), proposto por Escudero (2005), e com a Teoria Autossegmental (CLEMENTS & HUME 1995) – essas foram as orientações teóricas que ofereceram os subsídios para a análise dos resultados. Para a obtenção dos dados, foram desenvolvidos sete testes de percepção (testes de identificação e testes de discriminação), tendo sido estes organizados e aplicados no software TP, de autoria de Rauber, Rato, Kluge, & Santos (2012). Também foram realizados cinco testes de produção, posteriormente submetidos a uma análise estatística, todos os dados foram descritos e analisados, sendo que os dados de produção linguística foram também alvo de inspeção acústica com o suporte do Software Praat (BOERSMA; WEENINK, 2012). Dentre os resultados obtidos com a análise dos dados, merecem destaque estes pontos: (a) os brasileiros aprendizes de Espanhol mostraram baixo índice de acertos na percepção das formas alofônicas que podem representar as plosivas vozeadas (em onset silábico) e a fricativa coronal (em coda silábica) nessa língua, apresentando melhor desempenho nos testes de discriminação do que nos testes de identificação; quanto à produção, houve baixo índice de emprego das formas alofônicas fricativas [ ,  ,  ] para representar as plosivas vozeadas e, em se tratando da fricativa /s/ em coda de sílaba, foram escassas as produções da forma aspirada [h]. A análise acústica das formas produzidas pelos brasileiros evidenciou que alguns parâmetros já se distanciam de padrões fonéticos característicos do PB, mas ainda não se identificam com os padrões fonéticos característicos do Espanhol. (b) Quanto à correlação entre a percepção e a produção, considerando-se a alofonia que representa a fricativa /s/ em coda silábica, ao aplicar-se o teste de correlação de Spearman´s, verificou-se a significância de p 0,062 entre a produção aspirada e a identificação de zero fonético, e p 0,078 entre a produção aspirada e a identificação de [h]. Assim sendo, há correlação entre a percepção e a produção de [h], que se confirmou como a forma fonética mais complexa para os brasileiros, dentre as que podem representar a fricativa /s/. No tocante às formas alofônicas capazes de representar as plosivas vozeadas /b, d, g/, o exame da correlação entre a produção e a percepção apontou apenas em relação à representação do segmento /d/ uma correlação negativa, mas marginalmente significativa. (c) Com relação à análise dos dados à luz do Modelo L2LP (ESCUDERO, 2005), concordou-se com a autora que pode haver uma Cópia Completa do mapeamento perceptual da L1, quando o aprendiz da L2 se encontra no que aqui se denominou 1° Nível de Mapeamento Perceptual. Apesar de os estudantes brasileiros mostrarem baixos índices de acertos nos testes de percepção do tipo Identificação, apresentaram maior índice de acertos nos testes de percepção do tipo Discriminação. Esse resultado, associado à presença, nas produções de formas alofônicas, de alterações em parâmetros acústicos próprios do PB (L1 dos informantes), foi interpretado como o início de formação de categorias fonéticas que integram esses sons que são alofones do Espanhol, mas ainda sem haver o seu consistente vínculo à devida categoria fonológica da L2. Considerando-se o processo de aquisição de alofones do Espanhol, classificaram-se os brasileiros aprendizes dessa língua em um 2° Nível de Mapeamento Perceptual, já que evidenciaram um desajuste de limites nos testes de percepção, os quais se refletiram na produção, com um desajuste de propriedades fonéticas em relação aos parâmetros de sua L1, sem, no entanto, chegar aos parâmetros da L2. Ao se examinarem as formas alofônicas estudadas, os resultados apontam que os brasileiros aprendizes de Espanhol estão em estágio de construção de categorias fonéticas que integrem os alofones, a fim de subsequentemente estabelecer as categorias fonológicas da L2.
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spelling 2020-08-13T16:58:37Z2020-08-13T16:58:37Z2020-01-31OTERO, Patrícia Mussi Escobar Iriondo. A Produção e a Percepção de Formas Alofônicas Fricativas no Processo de Aquisição do Espanhol por Falantes Nativos do Português Brasileiro. Orientadora Carmen Lúcia Barreto Matzenauer. 2020.300f.Tese (Doutorado em Letras) - Programa de Pós-Graduação em Letras, Centro de Letras e Comunicação, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2020.http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/6416Na aquisição de uma Segunda Língua (L2), o aprendiz tem de desenvolver uma nova gramática a par da gramática da Língua Materna (LM), o que lhe exige a percepção e a produção não apenas de fonemas e de regras fonológicas diferentes da gramática da LM, mas também de alofones que integram o continuum fonético/fonológico da L2. Nesse cenário, a presente pesquisa busca identificar, descrever e explicar o funcionamento da percepção e da produção de alofones da Língua Espanhola por estudantes brasileiros. O foco está nas formas alofônicas [β], [ ], [ ], que podem representar respectivamente os fonemas /b/, /d/, /g/ em contextos em que emergem no Espanhol, bem como nos alofones [h]~Ø, referentes ao segmento /s/ em coda silábica. Diante da complexidade decorrente do desencontro do emprego de formas alofônicas no Espanhol e no Português Brasileiro (PB), a questão norteadora desta pesquisa indaga como ocorre o processo de aquisição, por falantes nativos do PB, professores de espanhol em formação, dessas formas alofônicas, presentes na Língua Espanhola, mas não no PB. Os dados empíricos que sustentaram o estudo foram resultantes de produção e de percepção das formas alofônicas que representam /b/, /d/, /g/ em onset silábico e /s/ em coda de sílaba, decorrentes de entrevistas com 10 brasileiros aprendizes de Espanhol como L2, todos estudantes do 1° ano da Licenciatura em Letras – Português-Espanhol de uma universidade no Sul do Brasil. 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Dentre os resultados obtidos com a análise dos dados, merecem destaque estes pontos: (a) os brasileiros aprendizes de Espanhol mostraram baixo índice de acertos na percepção das formas alofônicas que podem representar as plosivas vozeadas (em onset silábico) e a fricativa coronal (em coda silábica) nessa língua, apresentando melhor desempenho nos testes de discriminação do que nos testes de identificação; quanto à produção, houve baixo índice de emprego das formas alofônicas fricativas [ ,  ,  ] para representar as plosivas vozeadas e, em se tratando da fricativa /s/ em coda de sílaba, foram escassas as produções da forma aspirada [h]. A análise acústica das formas produzidas pelos brasileiros evidenciou que alguns parâmetros já se distanciam de padrões fonéticos característicos do PB, mas ainda não se identificam com os padrões fonéticos característicos do Espanhol. (b) Quanto à correlação entre a percepção e a produção, considerando-se a alofonia que representa a fricativa /s/ em coda silábica, ao aplicar-se o teste de correlação de Spearman´s, verificou-se a significância de p 0,062 entre a produção aspirada e a identificação de zero fonético, e p 0,078 entre a produção aspirada e a identificação de [h]. Assim sendo, há correlação entre a percepção e a produção de [h], que se confirmou como a forma fonética mais complexa para os brasileiros, dentre as que podem representar a fricativa /s/. No tocante às formas alofônicas capazes de representar as plosivas vozeadas /b, d, g/, o exame da correlação entre a produção e a percepção apontou apenas em relação à representação do segmento /d/ uma correlação negativa, mas marginalmente significativa. (c) Com relação à análise dos dados à luz do Modelo L2LP (ESCUDERO, 2005), concordou-se com a autora que pode haver uma Cópia Completa do mapeamento perceptual da L1, quando o aprendiz da L2 se encontra no que aqui se denominou 1° Nível de Mapeamento Perceptual. Apesar de os estudantes brasileiros mostrarem baixos índices de acertos nos testes de percepção do tipo Identificação, apresentaram maior índice de acertos nos testes de percepção do tipo Discriminação. Esse resultado, associado à presença, nas produções de formas alofônicas, de alterações em parâmetros acústicos próprios do PB (L1 dos informantes), foi interpretado como o início de formação de categorias fonéticas que integram esses sons que são alofones do Espanhol, mas ainda sem haver o seu consistente vínculo à devida categoria fonológica da L2. Considerando-se o processo de aquisição de alofones do Espanhol, classificaram-se os brasileiros aprendizes dessa língua em um 2° Nível de Mapeamento Perceptual, já que evidenciaram um desajuste de limites nos testes de percepção, os quais se refletiram na produção, com um desajuste de propriedades fonéticas em relação aos parâmetros de sua L1, sem, no entanto, chegar aos parâmetros da L2. Ao se examinarem as formas alofônicas estudadas, os resultados apontam que os brasileiros aprendizes de Espanhol estão em estágio de construção de categorias fonéticas que integrem os alofones, a fim de subsequentemente estabelecer as categorias fonológicas da L2.When acquiring a Second Language (L2), the learner has to develop a new grammar alongside the grammar of the Mother Tongue (LM), which requires him/her to perceive and produce not only phonemes and phonological rules different from the grammar of the LM, but also allophones that integrate the phonetic/phonological continuum of L2. In this scenario, the present research seeks to identify, describe and explain the func-tioning of the perception and production of alofones of the Spanish language by Bra-zilian students. The focus is on the alophonic forms [β], [], [], which can represent respectively the phonemes /b/, /d/, /g/ in contexts where they emerge in Spanish, as well as the alophones [h]~Ø, referring to the segment /s/ in syllabic coda. Faced with the complexity resulting from the mismatch between the use of allophonic forms in Spanish and Brazilian Portuguese (BP), the guiding question of this research asks how the process of acquisition, by native speakers of BP, teachers of Spanish in training, of these alophonic forms, present in the Spanish language, but not in BP, occurs. The empirical data which supported the study resulted from the production and perception of the alophonic forms which represent /b/, /d/, /g/ in syllabic onset and /s/ in syllabic coda, resulting from interviews with 10 Brazilian learners of Spanish as L2, all students of the 1st year of the Degree in Languages - Portuguese-Spanish of a university in Southern Brazil. The methodology adopted for the investigation of perception and pho-netic-phonological production established dialogue with the Second Language Linguis-tic Perception Model (L2LP), proposed by Escudero (2005), and with Autosegmental Theory (CLEMENTS & HUME 1995) - these were the theoretical guidelines that of-fered the subsidies for the analysis of the results. To obtain the data, five production tests and seven perception tests (identification tests and discrimination tests) were de-veloped. They were organized and applied in the TP software, by Rauber, Rato, Kluge, & Santos (2012). After being submitted to statistical analysis, all datum were described and analyzed. The linguistic production data was also subjected to acoustic inspection with the support of Praat Software (BOERSMA; WEENINK, 2012). Among the results obtained with the data analysis, these points deserve to be high-lighted: (a) the Brazilian apprentices in Spanish showed a low rate of accuracy in the perception of the alophonic forms that can represent voice plosives (in syllabic onset) and coronal fricative (in syllabic coda) in this language, showing better performance in discrimination tests than in identification tests; Regarding the production, there was a low rate of use of the fricative allophonic forms [, , ] ] to represent the voiced plo-sives and, in the case of the fricative /s/ in syllable coda, there were few productions of the aspirated form [h]. The acoustic analysis of the forms produced by Brazilians showed that some parameters are already distant from phonetic patterns characteristic of BP, but still do not identify with the phonetic patterns characteristic of Spanish. (b) Regarding the correlation between perception and production, considering the allophony that represents the fricative /s/ in syllabic coda, when the Spearman's cor-relation test was applied, the significance of p 0.062 between the aspirated production and the identification of phonetic zero was verified, and p 0.078 between the aspirated production and the identification of [h]. Thus, there is correlation between the percep-tion and the production of [h], which has been confirmed as the most complex phonetic form for Brazilians, among those that can represent the fricative /s/. Regarding the alophonic forms capable of representing the voice plosives /b, d, g/, the examination of the correlation between production and perception pointed only to the representation of the segment /d/ a negative correlation, but marginally significant. (c) Regarding data analysis in the light of the L2LP Model (ESCUDERO, 2005), it was agreed with the author that there may be a Complete Copy of the perceptual mapping of L1, when the apprentice of L2 is in what is called here 1st Level of Perceptual Mapping. However, although Brazilian students showed low hit rates on the Identification type perception tests, they showed higher hit rates on the Discrimination type perception tests. This result, associated with the presence, in alophonic form productions, of alterations in the acoustic parameters of BP (L1 of informants), was interpreted as the beginning of the formation of phonetic categories which integrate these sounds which are allo-phones of Spanish, but still without their consistent link to the proper phonological cat-egory of L2. Considering the process of acquisition of Spanish allophones, Brazilian learners of this language were classified in a 2nd Perceptual Mapping Level, since they showed a mismatch of limits in perception tests, which were reflected in production, with a mismatch of phonetic properties in relation to the parameters of their L1, without, however, reaching the parameters of L2. The results indicate that the Brazilian appren-tices in Spanish, when examining the alophonic forms studied, are in the stage of con-structing phonetic categories which integrate allophones in order to subsequently es-tablish the phonological categories of L2.Sem bolsaporUniversidade Federal de PelotasPrograma de Pós-Graduação em LetrasUFPelBrasilCentro de Letras e ComunicaçãoCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICA::LINGUISTICA APLICADALetrasAlofonia em espanholAquisição do espanhol como L2Percepção e produçãoAlofones fricativosModelo de percepção lingüística de segunda língua -L2LPTeoria autossegmentalAllophony in spanishAcquisition of spanish as L2Perception and productionFricative allophonesSecond language linguistic perception model -L2LPAutosegmental theoryA produção e a percepção de formas alofônicas fricativas no processo de aquisição do espanhol por falantes nativos do português brasileiroThe production and perception of allophonic forms of fricatives in Spanish L2 acquisition by native speakers of Brazilian Portugueseinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesishttp://lattes.cnpq.br/0890014368455995http://lattes.cnpq.br/8424037117639177Matzenauer, Carmen Lúcia BarretoOtero, Patrícia Mussi Escobar Iriondoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiacainstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELTEXTTESE_Patricia_Escobar.pdf.txtTESE_Patricia_Escobar.pdf.txtExtracted texttext/plain771984http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6416/6/TESE_Patricia_Escobar.pdf.txtcc8672460c5f75cd01463b6c847bf87bMD56open accessTHUMBNAILTESE_Patricia_Escobar.pdf.jpgTESE_Patricia_Escobar.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1306http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6416/7/TESE_Patricia_Escobar.pdf.jpged5c7f60b448c7acdd65809dc16d9adbMD57open accessORIGINALTESE_Patricia_Escobar.pdfTESE_Patricia_Escobar.pdfapplication/pdf14075328http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6416/1/TESE_Patricia_Escobar.pdf46c3fc36fb2ff9aedb0e7d63cff27dc7MD51open accessCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; 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Autosegmental theory
description Na aquisição de uma Segunda Língua (L2), o aprendiz tem de desenvolver uma nova gramática a par da gramática da Língua Materna (LM), o que lhe exige a percepção e a produção não apenas de fonemas e de regras fonológicas diferentes da gramática da LM, mas também de alofones que integram o continuum fonético/fonológico da L2. Nesse cenário, a presente pesquisa busca identificar, descrever e explicar o funcionamento da percepção e da produção de alofones da Língua Espanhola por estudantes brasileiros. O foco está nas formas alofônicas [β], [ ], [ ], que podem representar respectivamente os fonemas /b/, /d/, /g/ em contextos em que emergem no Espanhol, bem como nos alofones [h]~Ø, referentes ao segmento /s/ em coda silábica. Diante da complexidade decorrente do desencontro do emprego de formas alofônicas no Espanhol e no Português Brasileiro (PB), a questão norteadora desta pesquisa indaga como ocorre o processo de aquisição, por falantes nativos do PB, professores de espanhol em formação, dessas formas alofônicas, presentes na Língua Espanhola, mas não no PB. Os dados empíricos que sustentaram o estudo foram resultantes de produção e de percepção das formas alofônicas que representam /b/, /d/, /g/ em onset silábico e /s/ em coda de sílaba, decorrentes de entrevistas com 10 brasileiros aprendizes de Espanhol como L2, todos estudantes do 1° ano da Licenciatura em Letras – Português-Espanhol de uma universidade no Sul do Brasil. A metodologia adotada para a investigação da percepção e da produção fonético-fonológica estabeleceu diálogo com o Modelo de Percepção Linguística de Segunda Língua (Second Language Linguistic Perception Model – L2LP), proposto por Escudero (2005), e com a Teoria Autossegmental (CLEMENTS & HUME 1995) – essas foram as orientações teóricas que ofereceram os subsídios para a análise dos resultados. Para a obtenção dos dados, foram desenvolvidos sete testes de percepção (testes de identificação e testes de discriminação), tendo sido estes organizados e aplicados no software TP, de autoria de Rauber, Rato, Kluge, & Santos (2012). Também foram realizados cinco testes de produção, posteriormente submetidos a uma análise estatística, todos os dados foram descritos e analisados, sendo que os dados de produção linguística foram também alvo de inspeção acústica com o suporte do Software Praat (BOERSMA; WEENINK, 2012). Dentre os resultados obtidos com a análise dos dados, merecem destaque estes pontos: (a) os brasileiros aprendizes de Espanhol mostraram baixo índice de acertos na percepção das formas alofônicas que podem representar as plosivas vozeadas (em onset silábico) e a fricativa coronal (em coda silábica) nessa língua, apresentando melhor desempenho nos testes de discriminação do que nos testes de identificação; quanto à produção, houve baixo índice de emprego das formas alofônicas fricativas [ ,  ,  ] para representar as plosivas vozeadas e, em se tratando da fricativa /s/ em coda de sílaba, foram escassas as produções da forma aspirada [h]. A análise acústica das formas produzidas pelos brasileiros evidenciou que alguns parâmetros já se distanciam de padrões fonéticos característicos do PB, mas ainda não se identificam com os padrões fonéticos característicos do Espanhol. (b) Quanto à correlação entre a percepção e a produção, considerando-se a alofonia que representa a fricativa /s/ em coda silábica, ao aplicar-se o teste de correlação de Spearman´s, verificou-se a significância de p 0,062 entre a produção aspirada e a identificação de zero fonético, e p 0,078 entre a produção aspirada e a identificação de [h]. Assim sendo, há correlação entre a percepção e a produção de [h], que se confirmou como a forma fonética mais complexa para os brasileiros, dentre as que podem representar a fricativa /s/. No tocante às formas alofônicas capazes de representar as plosivas vozeadas /b, d, g/, o exame da correlação entre a produção e a percepção apontou apenas em relação à representação do segmento /d/ uma correlação negativa, mas marginalmente significativa. (c) Com relação à análise dos dados à luz do Modelo L2LP (ESCUDERO, 2005), concordou-se com a autora que pode haver uma Cópia Completa do mapeamento perceptual da L1, quando o aprendiz da L2 se encontra no que aqui se denominou 1° Nível de Mapeamento Perceptual. Apesar de os estudantes brasileiros mostrarem baixos índices de acertos nos testes de percepção do tipo Identificação, apresentaram maior índice de acertos nos testes de percepção do tipo Discriminação. Esse resultado, associado à presença, nas produções de formas alofônicas, de alterações em parâmetros acústicos próprios do PB (L1 dos informantes), foi interpretado como o início de formação de categorias fonéticas que integram esses sons que são alofones do Espanhol, mas ainda sem haver o seu consistente vínculo à devida categoria fonológica da L2. Considerando-se o processo de aquisição de alofones do Espanhol, classificaram-se os brasileiros aprendizes dessa língua em um 2° Nível de Mapeamento Perceptual, já que evidenciaram um desajuste de limites nos testes de percepção, os quais se refletiram na produção, com um desajuste de propriedades fonéticas em relação aos parâmetros de sua L1, sem, no entanto, chegar aos parâmetros da L2. Ao se examinarem as formas alofônicas estudadas, os resultados apontam que os brasileiros aprendizes de Espanhol estão em estágio de construção de categorias fonéticas que integrem os alofones, a fim de subsequentemente estabelecer as categorias fonológicas da L2.
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