Marx e Foucault: ideologia como dispositivo biopolítico
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca |
Texto Completo: | http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/3195 |
Resumo: | Esta Tese busca, amparada em categorias do pensamento de Marx e Foucault, pensar como o conceito de ideologia presente na obra A Ideologia Alemã de Marx e Engels atua como um dispositivo biopolítico. Num primeiro momento, busca-se pensar nas possíveis aproximações entre o pensamento de Marx e Foucault, apresentando este último como um leitor de Marx. Num segundo momento, trata-se de (re)visitar algumas expressões que o conceito de ideologia vem assumindo, sobretudo com o pensamento de Marx. Neste sentido, a ideologia é apresentada como uma subjetividade de múltiplas cabeças, uma vez que o conceito de ideologia está longe de ser unívoco; é talvez um dos mais controversos no âmbito da filosofia e das ciências sociais. Num terceiro momento, detém-se ao sentido da biopolítica. A produção bibliográfica de Foucault que formula a noção de biopolítica centra-se entre 1974 e 1979, mas podemos, nestes poucos anos, demarcar cinco diferentes formulações correspondendo a mecanismos de poder distintos: o poder medical, o dispositivo de raça, o dispositivo de sexualidade, o dispositivo de segurança e a governamentalidade neoliberal. Cronologicamente, é visível a expansão da noção de biopolítica, de uma aplicação quase local para domínios cada vez mais amplos. Num quarto momento, investiga-se a ideologia atuando como um dispositivo biopolítico – agencia a vida da população, tendo poder tal que pode talhar o real segundo o seu modelo. Neste cenário, a população aparece como objeto de investimento econômico, de controle que normaliza os corpos e as condutas, incitando à realização pelo próprio vivente de um autocontrole da vida. Ao tomarmos ideologia como um dispositivo biopolítico para problematizar a educação contemporânea, deparamo-nos com a instituição escola comprometida em preparar competências que orientem os futuros sujeitos-clientes a atuarem num mundo marcado pelo mercado e pela competição. |
id |
UFPL_f706d80d7c8151e685471f8ff34e45be |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:guaiaca.ufpel.edu.br:prefix/3195 |
network_acronym_str |
UFPL |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca |
repository_id_str |
|
spelling |
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4717086P5http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706416D3Oliveira, Avelino da RosaValeirão, Kelin2017-02-24T19:37:58Z2017-02-24T19:37:58Z2014-03-28VALEIRÃO, Kelin. Marx e Foucault: ideologia como dispositivo biopolítico. 2014 146 f. Tese (Doutorado) - Programa de Pós-Graduação em Educação. Faculdade Educação. Universidade Federal de Pelotas, 2014.http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/3195Esta Tese busca, amparada em categorias do pensamento de Marx e Foucault, pensar como o conceito de ideologia presente na obra A Ideologia Alemã de Marx e Engels atua como um dispositivo biopolítico. Num primeiro momento, busca-se pensar nas possíveis aproximações entre o pensamento de Marx e Foucault, apresentando este último como um leitor de Marx. Num segundo momento, trata-se de (re)visitar algumas expressões que o conceito de ideologia vem assumindo, sobretudo com o pensamento de Marx. Neste sentido, a ideologia é apresentada como uma subjetividade de múltiplas cabeças, uma vez que o conceito de ideologia está longe de ser unívoco; é talvez um dos mais controversos no âmbito da filosofia e das ciências sociais. Num terceiro momento, detém-se ao sentido da biopolítica. A produção bibliográfica de Foucault que formula a noção de biopolítica centra-se entre 1974 e 1979, mas podemos, nestes poucos anos, demarcar cinco diferentes formulações correspondendo a mecanismos de poder distintos: o poder medical, o dispositivo de raça, o dispositivo de sexualidade, o dispositivo de segurança e a governamentalidade neoliberal. Cronologicamente, é visível a expansão da noção de biopolítica, de uma aplicação quase local para domínios cada vez mais amplos. Num quarto momento, investiga-se a ideologia atuando como um dispositivo biopolítico – agencia a vida da população, tendo poder tal que pode talhar o real segundo o seu modelo. Neste cenário, a população aparece como objeto de investimento econômico, de controle que normaliza os corpos e as condutas, incitando à realização pelo próprio vivente de um autocontrole da vida. Ao tomarmos ideologia como um dispositivo biopolítico para problematizar a educação contemporânea, deparamo-nos com a instituição escola comprometida em preparar competências que orientem os futuros sujeitos-clientes a atuarem num mundo marcado pelo mercado e pela competição.This dissertation, based on Marx’s and Foucault’s categories of thought, seeks to understand how the concept of ideology in The German Ideology by Marx and Engels acts as a biopolitical device. Initially, possible similarities between Marx’s and Foucault’s thought are sought, the latter being presented as a reader of the former. Secondly, some expressions that the concept of ideology has incorporated, mainly those related to Marx’s thought, are (re)analyzed. In this sense, ideology is presented as a multi-headed subjectivity, inasmuch as its concept is far from being univocal, and is probably one of the most controversial notions in the philosophy and social sciences scope. Third, the meaning of biopolitics is discussed. Foucault’s literary output that defines the biopolitics notion is concentrated between 1974 and 1979, though this period suffices for the scholar to differentiate five different formulations corresponding to distinct mechanisms of power: the medical power, race, sexuality, safety and neoliberal governmentality devices. There has been a remarkable chronological expansion of the biopolitics notion, which has been applied almost locally to increasingly extensive areas. Finally, ideology as a biopolitical device, which intermediates people’s lives and has the power to shape reality according to its model, is investigated. In this setting, the population is seen as the object of economic investment and control which standardizes both body and behavior and encourages self-control of one’s own life by the very individual. Upon understanding ideology as a biopolitical device that can question contemporary education, we come across school as an institution which is committed to preparing competences which will guide prospective subject-clients to act in a world where market and competition prevail.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESporUniversidade Federal de PelotasPrograma de Pós-Graduação em EducaçãoUFPelBrasilFaculdade de EducaçãoCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAOIdeologiaBiopoliticaDispositivo biopolíticoIdeologyBiopoliticsBiopolitical deviceMarx e Foucault: ideologia como dispositivo biopolíticoMarx and Foucault: ideology as a bio-political deviceinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiacainstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELTEXTVALEIRAO, Kelin.pdf.txtVALEIRAO, Kelin.pdf.txtExtracted texttext/plain370104http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3195/6/VALEIRAO%2c%20Kelin.pdf.txtc8e20ecb41351fb894bcc8ff1c81693aMD56open accessTHUMBNAILVALEIRAO, Kelin.pdf.jpgVALEIRAO, Kelin.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1245http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3195/7/VALEIRAO%2c%20Kelin.pdf.jpgdb856269855c5fdba1fab231a2ba720aMD57open accessORIGINALVALEIRAO, Kelin.pdfVALEIRAO, Kelin.pdfapplication/pdf1838024http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3195/1/VALEIRAO%2c%20Kelin.pdfdd898c291b2f70942b56c04cc6917698MD51open accessCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; charset=utf-849http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3195/2/license_url4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2fMD52open accesslicense_textlicense_texttext/html; charset=utf-80http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3195/3/license_textd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53open accesslicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-80http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3195/4/license_rdfd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD54open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3195/5/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD55open accessprefix/31952023-07-13 07:01:46.868open accessoai:guaiaca.ufpel.edu.br:prefix/3195TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpel.edu.br/oai/requestrippel@ufpel.edu.br || repositorio@ufpel.edu.br || aline.batista@ufpel.edu.bropendoar:2023-07-13T10:01:46Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Marx e Foucault: ideologia como dispositivo biopolítico |
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv |
Marx and Foucault: ideology as a bio-political device |
title |
Marx e Foucault: ideologia como dispositivo biopolítico |
spellingShingle |
Marx e Foucault: ideologia como dispositivo biopolítico Valeirão, Kelin CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO Ideologia Biopolitica Dispositivo biopolítico Ideology Biopolitics Biopolitical device |
title_short |
Marx e Foucault: ideologia como dispositivo biopolítico |
title_full |
Marx e Foucault: ideologia como dispositivo biopolítico |
title_fullStr |
Marx e Foucault: ideologia como dispositivo biopolítico |
title_full_unstemmed |
Marx e Foucault: ideologia como dispositivo biopolítico |
title_sort |
Marx e Foucault: ideologia como dispositivo biopolítico |
author |
Valeirão, Kelin |
author_facet |
Valeirão, Kelin |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4717086P5 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706416D3 |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Oliveira, Avelino da Rosa |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Valeirão, Kelin |
contributor_str_mv |
Oliveira, Avelino da Rosa |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO |
topic |
CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO Ideologia Biopolitica Dispositivo biopolítico Ideology Biopolitics Biopolitical device |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Ideologia Biopolitica Dispositivo biopolítico Ideology Biopolitics Biopolitical device |
description |
Esta Tese busca, amparada em categorias do pensamento de Marx e Foucault, pensar como o conceito de ideologia presente na obra A Ideologia Alemã de Marx e Engels atua como um dispositivo biopolítico. Num primeiro momento, busca-se pensar nas possíveis aproximações entre o pensamento de Marx e Foucault, apresentando este último como um leitor de Marx. Num segundo momento, trata-se de (re)visitar algumas expressões que o conceito de ideologia vem assumindo, sobretudo com o pensamento de Marx. Neste sentido, a ideologia é apresentada como uma subjetividade de múltiplas cabeças, uma vez que o conceito de ideologia está longe de ser unívoco; é talvez um dos mais controversos no âmbito da filosofia e das ciências sociais. Num terceiro momento, detém-se ao sentido da biopolítica. A produção bibliográfica de Foucault que formula a noção de biopolítica centra-se entre 1974 e 1979, mas podemos, nestes poucos anos, demarcar cinco diferentes formulações correspondendo a mecanismos de poder distintos: o poder medical, o dispositivo de raça, o dispositivo de sexualidade, o dispositivo de segurança e a governamentalidade neoliberal. Cronologicamente, é visível a expansão da noção de biopolítica, de uma aplicação quase local para domínios cada vez mais amplos. Num quarto momento, investiga-se a ideologia atuando como um dispositivo biopolítico – agencia a vida da população, tendo poder tal que pode talhar o real segundo o seu modelo. Neste cenário, a população aparece como objeto de investimento econômico, de controle que normaliza os corpos e as condutas, incitando à realização pelo próprio vivente de um autocontrole da vida. Ao tomarmos ideologia como um dispositivo biopolítico para problematizar a educação contemporânea, deparamo-nos com a instituição escola comprometida em preparar competências que orientem os futuros sujeitos-clientes a atuarem num mundo marcado pelo mercado e pela competição. |
publishDate |
2014 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2014-03-28 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2017-02-24T19:37:58Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2017-02-24T19:37:58Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
VALEIRÃO, Kelin. Marx e Foucault: ideologia como dispositivo biopolítico. 2014 146 f. Tese (Doutorado) - Programa de Pós-Graduação em Educação. Faculdade Educação. Universidade Federal de Pelotas, 2014. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/3195 |
identifier_str_mv |
VALEIRÃO, Kelin. Marx e Foucault: ideologia como dispositivo biopolítico. 2014 146 f. Tese (Doutorado) - Programa de Pós-Graduação em Educação. Faculdade Educação. Universidade Federal de Pelotas, 2014. |
url |
http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/3195 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pelotas |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Educação |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPel |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Faculdade de Educação |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pelotas |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca instname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) instacron:UFPEL |
instname_str |
Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) |
instacron_str |
UFPEL |
institution |
UFPEL |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca |
collection |
Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3195/6/VALEIRAO%2c%20Kelin.pdf.txt http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3195/7/VALEIRAO%2c%20Kelin.pdf.jpg http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3195/1/VALEIRAO%2c%20Kelin.pdf http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3195/2/license_url http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3195/3/license_text http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3195/4/license_rdf http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3195/5/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
c8e20ecb41351fb894bcc8ff1c81693a db856269855c5fdba1fab231a2ba720a dd898c291b2f70942b56c04cc6917698 4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2f d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e 43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) |
repository.mail.fl_str_mv |
rippel@ufpel.edu.br || repositorio@ufpel.edu.br || aline.batista@ufpel.edu.br |
_version_ |
1823410427298578432 |