Formação de biofilme por Vibrio parahaemolyticus isolados de pescados e resistência a sanitizantes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rosa, Janaina Viana da
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
Texto Completo: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7973
Resumo: Vibrio parahaemolyticus é um patógeno que pode causar gastrenterite pelo consumo de pescados contaminados. Biofilme bacteriano é uma comunidade de microorganismos sésseis embebidos em uma matriz extracelular formada por exopolissacarídeos, que pode dificultar a eliminação de micro-organismos indesejáveis em alimentos. O objetivo deste trabalho foi verificar a capacidade de V. parahaemolyticus isolados de pescados provenientes do estuário da Lagoa dos Patos-RS, formarem biofilme em diferentes superfícies e após exposição a estresses subletais e testar o efeito do biofilme sobre a resistência a sanitizante. Para obtenção das amostras, foram realizadas 12 coletas de Farfantepenaeus paulensis (Camarão-rosa) e de peixes capturados no estuário da Lagoa dos Patos. Os isolados de Vibrio foram analisados pela reação em cadeia da polimerase (PCR) para identificação da espécie. Além dos isolados obtidos, também foram estudados 15 outros isolados de V. parahaemolyticus previamente obtidos em outros trabalhos. Os isolados foram avaliados quanto à capacidade de produção de biofilme em placas de microtitulação. A capacidade de produção de biofilme após os isolados serem submetidos a diferentes tipos de estresse subletal (42 ºC, 20 ºC, 4 ºC e pH ácido) também foi testado. Os isolados de V. parahaemolyticus formadores de biofilme foram testados quanto à capacidade de formar biofilme em superfícies de polietileno de alta densidade, aço inoxidável, vidro, exoesqueleto de F. paulensis e opérculo de Micropogonias furnieri (Corvina). A eficiência do sanitizante hipoclorito de sódio foi avaliada frente às bactérias nos biofilmes. Dentre os 120 peixes analisados, V. parahaemolyticus foi isolado de quatro (3,33%) peixes e de duas (16,66%) amostras de F. paulensis. Dos 19 isolados, 89,5% foram capazes de formar biofilme e, desses, 25% aumentaram a capacidade de formar biofilme após algum tipo de estresse. Um dos dois isolados obtidos de F. paulensis foi capaz de formar biofilme, o outro foi classificado como não formador de biofilme. Nenhum desses isolados alterou sua capacidade de formar biofilme quando submetido aos estresses de 4 ºC e 20 ºC; contudo, com relação aos estresses de 42 ºC e pH ácido, cada isolado respondeu de uma maneira diferente. Oito isolados foram testados quanto à capacidade de formar biofilme em diferentes superfícies, cinco foram considerados formadores de biofilme, sendo que mais de um isolado formou biofilme na superfície do opérculo de M. furnieri e do polietileno de alta densidade. Um isolado formou biofilme em vidro e um em aço inoxidável. Nenhum isolado formou biofilme na carapaça de camarão. O sanitizante reduziu a formação do biofilme em todas as superfícies. Com base nos resultados, conclui-se que peixes da espécie M. platanus e camarões da espécie F. paulensis são hospedeiros de V.parahaemolyticus geralmente formador de biofilme. A exposição a condições subletais de estresse tem efeito distinto sobre os diferentes isolados, cuja capacidade de formar biofilme pode ser alterada em função da superfície. O hipoclorito de sódio, na concentração comumente usada nas indústrias de pescado, reduz a população bacteriana de V. parahaemolyticus em biofilme, mas não elimina a bactéria.
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spelling 2021-09-20T15:28:00Z2021-09-202021-09-20T15:28:00Z2018-02-22ROSA, Janaina Viana da. Formação de biofilme por Vibrio parahaemolyticus isolados de pescados e resistência a sanitizantes. 2018. 74f. Tese (Doutorado em Veterinária) - Faculdade de Veterinária, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2018.http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7973Vibrio parahaemolyticus é um patógeno que pode causar gastrenterite pelo consumo de pescados contaminados. Biofilme bacteriano é uma comunidade de microorganismos sésseis embebidos em uma matriz extracelular formada por exopolissacarídeos, que pode dificultar a eliminação de micro-organismos indesejáveis em alimentos. O objetivo deste trabalho foi verificar a capacidade de V. parahaemolyticus isolados de pescados provenientes do estuário da Lagoa dos Patos-RS, formarem biofilme em diferentes superfícies e após exposição a estresses subletais e testar o efeito do biofilme sobre a resistência a sanitizante. Para obtenção das amostras, foram realizadas 12 coletas de Farfantepenaeus paulensis (Camarão-rosa) e de peixes capturados no estuário da Lagoa dos Patos. Os isolados de Vibrio foram analisados pela reação em cadeia da polimerase (PCR) para identificação da espécie. Além dos isolados obtidos, também foram estudados 15 outros isolados de V. parahaemolyticus previamente obtidos em outros trabalhos. Os isolados foram avaliados quanto à capacidade de produção de biofilme em placas de microtitulação. A capacidade de produção de biofilme após os isolados serem submetidos a diferentes tipos de estresse subletal (42 ºC, 20 ºC, 4 ºC e pH ácido) também foi testado. Os isolados de V. parahaemolyticus formadores de biofilme foram testados quanto à capacidade de formar biofilme em superfícies de polietileno de alta densidade, aço inoxidável, vidro, exoesqueleto de F. paulensis e opérculo de Micropogonias furnieri (Corvina). A eficiência do sanitizante hipoclorito de sódio foi avaliada frente às bactérias nos biofilmes. Dentre os 120 peixes analisados, V. parahaemolyticus foi isolado de quatro (3,33%) peixes e de duas (16,66%) amostras de F. paulensis. Dos 19 isolados, 89,5% foram capazes de formar biofilme e, desses, 25% aumentaram a capacidade de formar biofilme após algum tipo de estresse. Um dos dois isolados obtidos de F. paulensis foi capaz de formar biofilme, o outro foi classificado como não formador de biofilme. Nenhum desses isolados alterou sua capacidade de formar biofilme quando submetido aos estresses de 4 ºC e 20 ºC; contudo, com relação aos estresses de 42 ºC e pH ácido, cada isolado respondeu de uma maneira diferente. Oito isolados foram testados quanto à capacidade de formar biofilme em diferentes superfícies, cinco foram considerados formadores de biofilme, sendo que mais de um isolado formou biofilme na superfície do opérculo de M. furnieri e do polietileno de alta densidade. Um isolado formou biofilme em vidro e um em aço inoxidável. Nenhum isolado formou biofilme na carapaça de camarão. O sanitizante reduziu a formação do biofilme em todas as superfícies. Com base nos resultados, conclui-se que peixes da espécie M. platanus e camarões da espécie F. paulensis são hospedeiros de V.parahaemolyticus geralmente formador de biofilme. A exposição a condições subletais de estresse tem efeito distinto sobre os diferentes isolados, cuja capacidade de formar biofilme pode ser alterada em função da superfície. O hipoclorito de sódio, na concentração comumente usada nas indústrias de pescado, reduz a população bacteriana de V. parahaemolyticus em biofilme, mas não elimina a bactéria.Vibrio parahaemolyticus is a pathogen can cause gastroenteritis by consumption of contaminated fish. Bacterial biofilm is a community of sessile microorganisms embedded in an extracellular matrix formed by exopolysaccharides, which may hinder the elimination of undesirable microorganisms in food. The objective this study was to verify the ability of V. parahaemolyticus isolated from fish from the estuary of Lagoa dos Patos-RS to form biofilm on different surfaces and after exposure to sublethal stress and test the effect of biofilm on resistance to sanitizing. To obtain the samples, 12 collections of arfantepenaeus paulensis (Pink shrimp) and of fish captured in the estuary of Lagoa dos Patos. Vibrio isolates were analyzed by polymerase chain reaction (PCR) to identification of the species. In addition to the isolates obtained in this study were also studied 15 other isolates of V. parahaemolyticus previously isolated in other works. The isolates were evaluated for biofilm production capacity in microtiter plates. The biofilm production capacity after the isolates had being subjected to different types of sublethal stress (42 °C, 20 °C, 4 °C and acid pH) was also tested. The isolates of V. parahaemolyticus able to form biofilm were tested for the capacity of forming biofilm on high density polyethylene, stainless steel, glass, exoskeleton of Farfantepenaeus paulensis and operculum of Micropogonias furnieri (Corvina). The sanitizer sodium hypochlorite efficiency was evaluated against the bacteria in the biofilms formed on the surface of the materials used. Among the 120 analyzed fish, V. parahaemolyticus were isolated from four (3.33%) fishes and two (16.66%) samples of F. paulensis. Among the 19 isolates analyzed, 89.5% were able to form biofilm and of these 25% increased the ability to form biofilm after some kind of stress. One of the two isolated was able to form biofilm, being classified as weak biofilm-forming; the other one was classified as nonbiofilm-forming. None of the isolates altered their ability to form biofilm when subjected to the stresses of 4 °C and 20 °C; however, regarding the stresses of 42 °C and pH acid, each strain responded differently. Eight isolates were tested for their ability to form biofilm on different surfaces, five were considered biofilm forming and more than one isolate formed biofilm on the surface of the M. furnieri operculum and high density polyethylene. One isolate formed biofilm in glass and one in stainless steel. None isolate formed biofilm in the shrimp shells. The sanitizer reduced biofilm formation on all surfaces. Based on the results, we concluded fishes of the species M. platanus and shrimp of the specie F. paulensis are hosts of V. parahaemolyticus usually a form biofilm. Exposure to sublethal stress conditions has distinct effect on different isolates, whose ability to form biofilm can be altered depending on the surface. The sodium hypochlorite at a concentration generally used in fish industries,reduces bacterial population of V. parahaemolyticus in biofilm, but does not eliminate the bacteria.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESporUniversidade Federal de PelotasPrograma de Pós-Graduação em VeterináriaUFPelBrasilFaculdade de VeterináriaCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::MEDICINA VETERINARIA::MEDICINA VETERINARIA PREVENTIVA::SANEAMENTO APLICADO A SAUDE DO HOMEMCamarãoEstresse subletalHipoclorito de sódioPeixesSuperfícieShrimpSublethal stressSodium hypochloriteFishSurfacesFormação de biofilme por Vibrio parahaemolyticus isolados de pescados e resistência a sanitizantesVibrio parahaemolyticus biofilm formation isolated from fish and resistance to sanitizersinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesishttp://lattes.cnpq.br/9543240792254806http://lattes.cnpq.br/4235213255855284Conceição, Rita de Cássia dos Santos dahttp://lattes.cnpq.br/6521075524101601Timm, Cláudio DiasRosa, Janaina Viana daROSA, Janaina Viana da. Formação de biofilme por Vibrio parahaemolyticus isolados de pescados e resistência a sanitizantes. 2018. 74f. Tese (Doutorado em Veterinária) - Faculdade de Veterinária, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2018.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiacainstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELTEXTtese_janaina_viana_da_rosa.pdf.txttese_janaina_viana_da_rosa.pdf.txtExtracted texttext/plain146515http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/7973/6/tese_janaina_viana_da_rosa.pdf.txtf1bd8538ee7b67a9703c882e3df33873MD56open accessTHUMBNAILtese_janaina_viana_da_rosa.pdf.jpgtese_janaina_viana_da_rosa.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1233http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/7973/7/tese_janaina_viana_da_rosa.pdf.jpga5fdc4de12f2f2a1d4a0a52ef4f51f04MD57open accessORIGINALtese_janaina_viana_da_rosa.pdftese_janaina_viana_da_rosa.pdfapplication/pdf694669http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/7973/1/tese_janaina_viana_da_rosa.pdf396e152e6166cf552bd4db50872ad184MD51open accessCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; charset=utf-849http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/7973/2/license_url4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2fMD52open accesslicense_textlicense_texttext/html; charset=utf-80http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/7973/3/license_textd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53open accesslicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-80http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/7973/4/license_rdfd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD54open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/7973/5/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD55open accessprefix/79732023-07-13 06:13:24.49open accessoai:guaiaca.ufpel.edu.br:prefix/7973TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpel.edu.br/oai/requestrippel@ufpel.edu.br || repositorio@ufpel.edu.br || aline.batista@ufpel.edu.bropendoar:2023-07-13T09:13:24Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)false
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