A NOVÍSSIMA CHINA E O SISTEMA INTERNACIONAL

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Visentini, Paulo G. Fagundes
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista de Sociologia e Política
Texto Completo: https://revistas.ufpr.br/rsp/article/view/31758
Resumo: A chegada da China à periferia em desenvolvimento, com uma agenda política e econômica abrangente,inaugura um novo estágio na projeção internacional chinesa e no próprio sistema mundial. Quais são osobjetivos dessa Novíssima China em termos de política internacional? Não são poucos os que identificamnas ações chinesas aspirações ambiciosas de dominação mundial, sucedendo os Estados Unidos comoliderança do planeta. Em uma manifestação que beira a sinofobia (como outrora o “perigo amarelo”),argumentam que seu desenvolvimento almeja concentrar a riqueza mundial em suas mãos, quebrando coma economia das demais nações. Tomando como base as relações estabelecidas com o continente africano,defendemos a hipótese de que Pequim inaugura uma nova etapa na grande política internacional e suplantaa fase em que a Nova China lutava para recuperar sua soberania e desenvolvimento, começando a NovíssimaChina a transformar o próprio sistema mundial. Para tal, argumentamos que a China busca evitar ashegemonias, tanto a dos Estados Unidos como a dela própria, pois nesse último caso, poderia ter a mesmasorte que a Alemanha nas duas guerras mundiais. Não se trata de uma tarefa fácil, pois a China move-se emmeio à fluidez diplomática do período posterior à Guerra Fria e ao envelhecimento do capitalismocontemporâneo em seus centros históricos.
id UFPR-10_30b230df4d2d26f16b2c3a0d33c890f5
oai_identifier_str oai:revistas.ufpr.br:article/31758
network_acronym_str UFPR-10
network_name_str Revista de Sociologia e Política
repository_id_str
spelling A NOVÍSSIMA CHINA E O SISTEMA INTERNACIONALRelações Internacionaisdiplomacia chinesa; sistema internacional; relações China-ÁfricaA chegada da China à periferia em desenvolvimento, com uma agenda política e econômica abrangente,inaugura um novo estágio na projeção internacional chinesa e no próprio sistema mundial. Quais são osobjetivos dessa Novíssima China em termos de política internacional? Não são poucos os que identificamnas ações chinesas aspirações ambiciosas de dominação mundial, sucedendo os Estados Unidos comoliderança do planeta. Em uma manifestação que beira a sinofobia (como outrora o “perigo amarelo”),argumentam que seu desenvolvimento almeja concentrar a riqueza mundial em suas mãos, quebrando coma economia das demais nações. Tomando como base as relações estabelecidas com o continente africano,defendemos a hipótese de que Pequim inaugura uma nova etapa na grande política internacional e suplantaa fase em que a Nova China lutava para recuperar sua soberania e desenvolvimento, começando a NovíssimaChina a transformar o próprio sistema mundial. Para tal, argumentamos que a China busca evitar ashegemonias, tanto a dos Estados Unidos como a dela própria, pois nesse último caso, poderia ter a mesmasorte que a Alemanha nas duas guerras mundiais. Não se trata de uma tarefa fácil, pois a China move-se emmeio à fluidez diplomática do período posterior à Guerra Fria e ao envelhecimento do capitalismocontemporâneo em seus centros históricos.UFPRVisentini, Paulo G. Fagundes2011-11-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufpr.br/rsp/article/view/31758Revista de Sociologia e Política; v. 19, n. 40-1 (2011)1678-98730104-4478reponame:Revista de Sociologia e Políticainstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRporhttps://revistas.ufpr.br/rsp/article/view/31758/20272info:eu-repo/semantics/openAccess2013-05-01T04:22:21Zoai:revistas.ufpr.br:article/31758Revistahttps://revistas.ufpr.br/rspPUBhttps://revistas.ufpr.br/rsp/oai||editoriarsp@ufpr.br1678-98730104-4478opendoar:2013-05-01T04:22:21Revista de Sociologia e Política - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false
dc.title.none.fl_str_mv A NOVÍSSIMA CHINA E O SISTEMA INTERNACIONAL
title A NOVÍSSIMA CHINA E O SISTEMA INTERNACIONAL
spellingShingle A NOVÍSSIMA CHINA E O SISTEMA INTERNACIONAL
Visentini, Paulo G. Fagundes
Relações Internacionais
diplomacia chinesa; sistema internacional; relações China-África
title_short A NOVÍSSIMA CHINA E O SISTEMA INTERNACIONAL
title_full A NOVÍSSIMA CHINA E O SISTEMA INTERNACIONAL
title_fullStr A NOVÍSSIMA CHINA E O SISTEMA INTERNACIONAL
title_full_unstemmed A NOVÍSSIMA CHINA E O SISTEMA INTERNACIONAL
title_sort A NOVÍSSIMA CHINA E O SISTEMA INTERNACIONAL
author Visentini, Paulo G. Fagundes
author_facet Visentini, Paulo G. Fagundes
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv
dc.contributor.author.fl_str_mv Visentini, Paulo G. Fagundes
dc.subject.por.fl_str_mv Relações Internacionais
diplomacia chinesa; sistema internacional; relações China-África
topic Relações Internacionais
diplomacia chinesa; sistema internacional; relações China-África
description A chegada da China à periferia em desenvolvimento, com uma agenda política e econômica abrangente,inaugura um novo estágio na projeção internacional chinesa e no próprio sistema mundial. Quais são osobjetivos dessa Novíssima China em termos de política internacional? Não são poucos os que identificamnas ações chinesas aspirações ambiciosas de dominação mundial, sucedendo os Estados Unidos comoliderança do planeta. Em uma manifestação que beira a sinofobia (como outrora o “perigo amarelo”),argumentam que seu desenvolvimento almeja concentrar a riqueza mundial em suas mãos, quebrando coma economia das demais nações. Tomando como base as relações estabelecidas com o continente africano,defendemos a hipótese de que Pequim inaugura uma nova etapa na grande política internacional e suplantaa fase em que a Nova China lutava para recuperar sua soberania e desenvolvimento, começando a NovíssimaChina a transformar o próprio sistema mundial. Para tal, argumentamos que a China busca evitar ashegemonias, tanto a dos Estados Unidos como a dela própria, pois nesse último caso, poderia ter a mesmasorte que a Alemanha nas duas guerras mundiais. Não se trata de uma tarefa fácil, pois a China move-se emmeio à fluidez diplomática do período posterior à Guerra Fria e ao envelhecimento do capitalismocontemporâneo em seus centros históricos.
publishDate 2011
dc.date.none.fl_str_mv 2011-11-30
dc.type.none.fl_str_mv
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://revistas.ufpr.br/rsp/article/view/31758
url https://revistas.ufpr.br/rsp/article/view/31758
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://revistas.ufpr.br/rsp/article/view/31758/20272
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv UFPR
publisher.none.fl_str_mv UFPR
dc.source.none.fl_str_mv Revista de Sociologia e Política; v. 19, n. 40-1 (2011)
1678-9873
0104-4478
reponame:Revista de Sociologia e Política
instname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)
instacron:UFPR
instname_str Universidade Federal do Paraná (UFPR)
instacron_str UFPR
institution UFPR
reponame_str Revista de Sociologia e Política
collection Revista de Sociologia e Política
repository.name.fl_str_mv Revista de Sociologia e Política - Universidade Federal do Paraná (UFPR)
repository.mail.fl_str_mv ||editoriarsp@ufpr.br
_version_ 1799761021861101568