¿INDUSTRIA SUSTITUTIVA O SUSTITUCIÓN DE INDUSTRIALES? LOS EMPRESARIOS ARGENTINOS Y EL PERONISMO (1945-1955)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Jáuregui, Aníbal
Data de Publicação: 2005
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista de Sociologia e Política
Texto Completo: https://revistas.ufpr.br/rsp/article/view/7068
Resumo: Os vínculos entre o empresariado argentino e o regime peronista estiveram submetidos a uma política econômica que era fundamentalmente uma política de distribuição de rendas. As reações dos empregadores de mão de obra, principalmente os industriais, estiveram dominadas por uma ambivalência fundamental que impedia que esse setor adotasse uma direção única frente ao regime. De fato, é evidente que a relação privilegiada que estabelecida por Perón com o setor obreiro  relegava o empresariado a um papel menos preponderante ao que tivera no passado. Mas esse mesmo fato convertia o setor industrial em um eixo capital das políticas públicas, já que era o produtor direto dos bens de consumo popular e promotor fundamental do emprego, fatores inseparáveis do círculo virtuoso em que se sustentava o consenso político da "Nova Argentina". Se a necessidade de conservar, e incrementar, o apoio dos  trabalhadores tendia a elevar o nível dos salários, o fechamento do mercado nacional para a importação competitiva garantia àindústria nacional um mercado cativo. As condutas corporativas e individuais dos empresários tenderam a buscar aumentar os benefícios concedidos pelo Estado nacional e, ao mesmo tempo, buscavam conter a crescente influência dos trabalhadores nas empresas.
id UFPR-10_96406b9ef541696da138395b2027db88
oai_identifier_str oai:revistas.ufpr.br:article/7068
network_acronym_str UFPR-10
network_name_str Revista de Sociologia e Política
repository_id_str
spelling ¿INDUSTRIA SUSTITUTIVA O SUSTITUCIÓN DE INDUSTRIALES? LOS EMPRESARIOS ARGENTINOS Y EL PERONISMO (1945-1955)¿INDUSTRIA SUSTITUTIVA O SUSTITUCIÓN DE INDUSTRIALES? LOS EMPRESARIOS ARGENTINOS Y EL PERONISMO (1945-1955)indústria argentina; empresariado argentino; peronismoOs vínculos entre o empresariado argentino e o regime peronista estiveram submetidos a uma política econômica que era fundamentalmente uma política de distribuição de rendas. As reações dos empregadores de mão de obra, principalmente os industriais, estiveram dominadas por uma ambivalência fundamental que impedia que esse setor adotasse uma direção única frente ao regime. De fato, é evidente que a relação privilegiada que estabelecida por Perón com o setor obreiro  relegava o empresariado a um papel menos preponderante ao que tivera no passado. Mas esse mesmo fato convertia o setor industrial em um eixo capital das políticas públicas, já que era o produtor direto dos bens de consumo popular e promotor fundamental do emprego, fatores inseparáveis do círculo virtuoso em que se sustentava o consenso político da "Nova Argentina". Se a necessidade de conservar, e incrementar, o apoio dos  trabalhadores tendia a elevar o nível dos salários, o fechamento do mercado nacional para a importação competitiva garantia àindústria nacional um mercado cativo. As condutas corporativas e individuais dos empresários tenderam a buscar aumentar os benefícios concedidos pelo Estado nacional e, ao mesmo tempo, buscavam conter a crescente influência dos trabalhadores nas empresas.UFPR2005-11-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufpr.br/rsp/article/view/7068Revista de Sociologia e Política; n. 25 (2005)1678-98730104-4478reponame:Revista de Sociologia e Políticainstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRporhttps://revistas.ufpr.br/rsp/article/view/7068/5040Jáuregui, Aníbalinfo:eu-repo/semantics/openAccess2007-01-10T18:33:59Zoai:revistas.ufpr.br:article/7068Revistahttps://revistas.ufpr.br/rspPUBhttps://revistas.ufpr.br/rsp/oai||editoriarsp@ufpr.br1678-98730104-4478opendoar:2007-01-10T18:33:59Revista de Sociologia e Política - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false
dc.title.none.fl_str_mv ¿INDUSTRIA SUSTITUTIVA O SUSTITUCIÓN DE INDUSTRIALES? LOS EMPRESARIOS ARGENTINOS Y EL PERONISMO (1945-1955)
¿INDUSTRIA SUSTITUTIVA O SUSTITUCIÓN DE INDUSTRIALES? LOS EMPRESARIOS ARGENTINOS Y EL PERONISMO (1945-1955)
title ¿INDUSTRIA SUSTITUTIVA O SUSTITUCIÓN DE INDUSTRIALES? LOS EMPRESARIOS ARGENTINOS Y EL PERONISMO (1945-1955)
spellingShingle ¿INDUSTRIA SUSTITUTIVA O SUSTITUCIÓN DE INDUSTRIALES? LOS EMPRESARIOS ARGENTINOS Y EL PERONISMO (1945-1955)
Jáuregui, Aníbal
indústria argentina; empresariado argentino; peronismo
title_short ¿INDUSTRIA SUSTITUTIVA O SUSTITUCIÓN DE INDUSTRIALES? LOS EMPRESARIOS ARGENTINOS Y EL PERONISMO (1945-1955)
title_full ¿INDUSTRIA SUSTITUTIVA O SUSTITUCIÓN DE INDUSTRIALES? LOS EMPRESARIOS ARGENTINOS Y EL PERONISMO (1945-1955)
title_fullStr ¿INDUSTRIA SUSTITUTIVA O SUSTITUCIÓN DE INDUSTRIALES? LOS EMPRESARIOS ARGENTINOS Y EL PERONISMO (1945-1955)
title_full_unstemmed ¿INDUSTRIA SUSTITUTIVA O SUSTITUCIÓN DE INDUSTRIALES? LOS EMPRESARIOS ARGENTINOS Y EL PERONISMO (1945-1955)
title_sort ¿INDUSTRIA SUSTITUTIVA O SUSTITUCIÓN DE INDUSTRIALES? LOS EMPRESARIOS ARGENTINOS Y EL PERONISMO (1945-1955)
author Jáuregui, Aníbal
author_facet Jáuregui, Aníbal
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Jáuregui, Aníbal
dc.subject.por.fl_str_mv indústria argentina; empresariado argentino; peronismo
topic indústria argentina; empresariado argentino; peronismo
description Os vínculos entre o empresariado argentino e o regime peronista estiveram submetidos a uma política econômica que era fundamentalmente uma política de distribuição de rendas. As reações dos empregadores de mão de obra, principalmente os industriais, estiveram dominadas por uma ambivalência fundamental que impedia que esse setor adotasse uma direção única frente ao regime. De fato, é evidente que a relação privilegiada que estabelecida por Perón com o setor obreiro  relegava o empresariado a um papel menos preponderante ao que tivera no passado. Mas esse mesmo fato convertia o setor industrial em um eixo capital das políticas públicas, já que era o produtor direto dos bens de consumo popular e promotor fundamental do emprego, fatores inseparáveis do círculo virtuoso em que se sustentava o consenso político da "Nova Argentina". Se a necessidade de conservar, e incrementar, o apoio dos  trabalhadores tendia a elevar o nível dos salários, o fechamento do mercado nacional para a importação competitiva garantia àindústria nacional um mercado cativo. As condutas corporativas e individuais dos empresários tenderam a buscar aumentar os benefícios concedidos pelo Estado nacional e, ao mesmo tempo, buscavam conter a crescente influência dos trabalhadores nas empresas.
publishDate 2005
dc.date.none.fl_str_mv 2005-11-30
dc.type.none.fl_str_mv
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://revistas.ufpr.br/rsp/article/view/7068
url https://revistas.ufpr.br/rsp/article/view/7068
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://revistas.ufpr.br/rsp/article/view/7068/5040
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv UFPR
publisher.none.fl_str_mv UFPR
dc.source.none.fl_str_mv Revista de Sociologia e Política; n. 25 (2005)
1678-9873
0104-4478
reponame:Revista de Sociologia e Política
instname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)
instacron:UFPR
instname_str Universidade Federal do Paraná (UFPR)
instacron_str UFPR
institution UFPR
reponame_str Revista de Sociologia e Política
collection Revista de Sociologia e Política
repository.name.fl_str_mv Revista de Sociologia e Política - Universidade Federal do Paraná (UFPR)
repository.mail.fl_str_mv ||editoriarsp@ufpr.br
_version_ 1799761024640876544