Quando jovens ativistas do hip hop encontram a política partidária
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Sociologia e Política |
Texto Completo: | https://revistas.ufpr.br/rsp/article/view/51461 |
Resumo: | O grau em que movimentos sociais podem se desenvolver associados a partidos políticos é uma questão relevante para a democracia participativa. Este artigo examina os efeitos ambíguos da aliança estabelecida entre jovens artistas e políticos profissionais numa grande cidade do interior paulista, no início dos anos 2000. O artigo explora uma abordagem interacionista da militância, percebendo-a como atividade social dinâmica e sublinhando sua dimensão temporal. Apoiando-se em entrevistas, o artigo mostra como a relação estabelecida entre jovens e um partido político contribuiu efetivamente para a construção do movimento hip hop da cidade. Progressivamente, no entanto, o crescente engajamento com as atividades partidárias dificultou uma maior dedicação à carreira artística por parte dos jovens, fazendo aumentar sua dependência com relação aos benefícios distribuídos pelo partido e, consequentemente, gerando disputas entre eles. Ocorrendo no período em que ingressavam na vida adulta, o processo culminou com a dissolução do grupo. Ao mostrar como essas relações se desenvolveram, o artigo revela as possibilidades e limites associados à interdependência entre movimentos sociais e partidos políticos, principalmente nos casos em que tais partidos assumem o governo. |
id |
UFPR-10_a8d9c6445c66e4bff48bb4e20ff53d17 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:revistas.ufpr.br:article/51461 |
network_acronym_str |
UFPR-10 |
network_name_str |
Revista de Sociologia e Política |
repository_id_str |
|
spelling |
Quando jovens ativistas do hip hop encontram a política partidáriaO grau em que movimentos sociais podem se desenvolver associados a partidos políticos é uma questão relevante para a democracia participativa. Este artigo examina os efeitos ambíguos da aliança estabelecida entre jovens artistas e políticos profissionais numa grande cidade do interior paulista, no início dos anos 2000. O artigo explora uma abordagem interacionista da militância, percebendo-a como atividade social dinâmica e sublinhando sua dimensão temporal. Apoiando-se em entrevistas, o artigo mostra como a relação estabelecida entre jovens e um partido político contribuiu efetivamente para a construção do movimento hip hop da cidade. Progressivamente, no entanto, o crescente engajamento com as atividades partidárias dificultou uma maior dedicação à carreira artística por parte dos jovens, fazendo aumentar sua dependência com relação aos benefícios distribuídos pelo partido e, consequentemente, gerando disputas entre eles. Ocorrendo no período em que ingressavam na vida adulta, o processo culminou com a dissolução do grupo. Ao mostrar como essas relações se desenvolveram, o artigo revela as possibilidades e limites associados à interdependência entre movimentos sociais e partidos políticos, principalmente nos casos em que tais partidos assumem o governo. UFPRCarrilo Moreno, RosangelaAlmeida, Ana Maria Fonseca de2017-03-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufpr.br/rsp/article/view/51461Revista de Sociologia e Política; v. 25, n. 61 (2017): março; 5-291678-98730104-4478reponame:Revista de Sociologia e Políticainstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRporhttps://revistas.ufpr.br/rsp/article/view/51461/31890Direitos autorais 2017 Revista de Sociologia e Políticainfo:eu-repo/semantics/openAccess2017-03-28T15:18:30Zoai:revistas.ufpr.br:article/51461Revistahttps://revistas.ufpr.br/rspPUBhttps://revistas.ufpr.br/rsp/oai||editoriarsp@ufpr.br1678-98730104-4478opendoar:2017-03-28T15:18:30Revista de Sociologia e Política - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Quando jovens ativistas do hip hop encontram a política partidária |
title |
Quando jovens ativistas do hip hop encontram a política partidária |
spellingShingle |
Quando jovens ativistas do hip hop encontram a política partidária Carrilo Moreno, Rosangela |
title_short |
Quando jovens ativistas do hip hop encontram a política partidária |
title_full |
Quando jovens ativistas do hip hop encontram a política partidária |
title_fullStr |
Quando jovens ativistas do hip hop encontram a política partidária |
title_full_unstemmed |
Quando jovens ativistas do hip hop encontram a política partidária |
title_sort |
Quando jovens ativistas do hip hop encontram a política partidária |
author |
Carrilo Moreno, Rosangela |
author_facet |
Carrilo Moreno, Rosangela Almeida, Ana Maria Fonseca de |
author_role |
author |
author2 |
Almeida, Ana Maria Fonseca de |
author2_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
|
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Carrilo Moreno, Rosangela Almeida, Ana Maria Fonseca de |
description |
O grau em que movimentos sociais podem se desenvolver associados a partidos políticos é uma questão relevante para a democracia participativa. Este artigo examina os efeitos ambíguos da aliança estabelecida entre jovens artistas e políticos profissionais numa grande cidade do interior paulista, no início dos anos 2000. O artigo explora uma abordagem interacionista da militância, percebendo-a como atividade social dinâmica e sublinhando sua dimensão temporal. Apoiando-se em entrevistas, o artigo mostra como a relação estabelecida entre jovens e um partido político contribuiu efetivamente para a construção do movimento hip hop da cidade. Progressivamente, no entanto, o crescente engajamento com as atividades partidárias dificultou uma maior dedicação à carreira artística por parte dos jovens, fazendo aumentar sua dependência com relação aos benefícios distribuídos pelo partido e, consequentemente, gerando disputas entre eles. Ocorrendo no período em que ingressavam na vida adulta, o processo culminou com a dissolução do grupo. Ao mostrar como essas relações se desenvolveram, o artigo revela as possibilidades e limites associados à interdependência entre movimentos sociais e partidos políticos, principalmente nos casos em que tais partidos assumem o governo. |
publishDate |
2017 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2017-03-28 |
dc.type.none.fl_str_mv |
|
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revistas.ufpr.br/rsp/article/view/51461 |
url |
https://revistas.ufpr.br/rsp/article/view/51461 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revistas.ufpr.br/rsp/article/view/51461/31890 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Direitos autorais 2017 Revista de Sociologia e Política info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Direitos autorais 2017 Revista de Sociologia e Política |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
UFPR |
publisher.none.fl_str_mv |
UFPR |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista de Sociologia e Política; v. 25, n. 61 (2017): março; 5-29 1678-9873 0104-4478 reponame:Revista de Sociologia e Política instname:Universidade Federal do Paraná (UFPR) instacron:UFPR |
instname_str |
Universidade Federal do Paraná (UFPR) |
instacron_str |
UFPR |
institution |
UFPR |
reponame_str |
Revista de Sociologia e Política |
collection |
Revista de Sociologia e Política |
repository.name.fl_str_mv |
Revista de Sociologia e Política - Universidade Federal do Paraná (UFPR) |
repository.mail.fl_str_mv |
||editoriarsp@ufpr.br |
_version_ |
1799761023118344192 |