O controle dos países do G-7 sobre o recrutamento dos burocratas do FMI: o elo perdido das reformas
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Sociologia e Política |
Texto Completo: | https://revistas.ufpr.br/rsp/article/view/38766 |
Resumo: | O objetivo geral deste artigo é demonstrar como os países do G-7, em especial os Estados Unidos, controlam o processo de recrutamento da alta e média burocracia do FMI. O objetivo específico é discutir as implicações desse controle no debate das reformas do FMI. Demostramos como esse controle opera no Comitê Sênior de Revisão de contratação dos economistas. Trata-se de uma pesquisa qualitativa com base em entrevistas e documentos oficiais. Sustenta-se haver um favorecimento de economistas alinhados com a a visão e interesses dos países do G-7, em especial dos Estados Unidos, dado o número reduzido de escolas de economia, majoritariamente estadunideneses, das quais os quadros são oriundos. Os resultados demonstram que um debate restrito às reformas das cotas de representação no Conselho Executivo, demanda constante do Brasil, não é suficiente para alcançar-se uma organização mais representativa e legítima perante a comunidade internacional. Argumenta-se que é preciso reformar as regras do processo de recrutamento dos economistas que favorece economistas formados em algumas poucas escolas de economia nos Estados Unidos e Europa. |
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O controle dos países do G-7 sobre o recrutamento dos burocratas do FMI: o elo perdido das reformasrelações internacionaisFundo Monetário Internacional; organizações financeiras internacionais; organizações internacionais; burocracias internacionais; teoria agente-principal.O objetivo geral deste artigo é demonstrar como os países do G-7, em especial os Estados Unidos, controlam o processo de recrutamento da alta e média burocracia do FMI. O objetivo específico é discutir as implicações desse controle no debate das reformas do FMI. Demostramos como esse controle opera no Comitê Sênior de Revisão de contratação dos economistas. Trata-se de uma pesquisa qualitativa com base em entrevistas e documentos oficiais. Sustenta-se haver um favorecimento de economistas alinhados com a a visão e interesses dos países do G-7, em especial dos Estados Unidos, dado o número reduzido de escolas de economia, majoritariamente estadunideneses, das quais os quadros são oriundos. Os resultados demonstram que um debate restrito às reformas das cotas de representação no Conselho Executivo, demanda constante do Brasil, não é suficiente para alcançar-se uma organização mais representativa e legítima perante a comunidade internacional. Argumenta-se que é preciso reformar as regras do processo de recrutamento dos economistas que favorece economistas formados em algumas poucas escolas de economia nos Estados Unidos e Europa.UFPRGuimarães, Feliciano de Sá2013-12-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufpr.br/rsp/article/view/38766Revista de Sociologia e Política; v. 21, n. 48 (2013): dezembro; 111-1261678-98730104-4478reponame:Revista de Sociologia e Políticainstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRporhttps://revistas.ufpr.br/rsp/article/view/38766/23652info:eu-repo/semantics/openAccess2016-07-14T13:20:36Zoai:revistas.ufpr.br:article/38766Revistahttps://revistas.ufpr.br/rspPUBhttps://revistas.ufpr.br/rsp/oai||editoriarsp@ufpr.br1678-98730104-4478opendoar:2016-07-14T13:20:36Revista de Sociologia e Política - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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