FRENTES PARLAMENTARES, REPRESENTAÇÃO DE INTERESSES E ALINHAMENTOS POLÍTICOS
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Sociologia e Política |
Texto Completo: | https://revistas.ufpr.br/rsp/article/view/31641 |
Resumo: | O parlamento brasileiro tem se caracterizado pela grande quantidade de frentes parlamentares criadas nosúltimos anos. As interpretações correntes, em geral baseadas numa concepção "gestionária" e normativada dominação política, associam isso à fragilidade dos alinhamentos e da fidelidade partidária ou ao"pragmatismo" dos políticos. Tomando como universo empírico os deputados federais do período de 2002a 2006, o texto procura demonstrar que essas frentes parlamentares não são o produto de alguma fragilidadepartidária, mas de uma configuração específica dos modos de relacionamento entre a atuação de gruposde interesse e o espaço político. Sendo assim, a participação em frentes parlamentares está diretamenteassociada às atividades de expertise e de politização de interesses organizados. Por outro lado, essaparticipação também depende diretamente das respectivas condições de inserção e dos trajetos sociais epolíticos. Isso inclui as posições nas clivagens e confrontos político-partidários, apesar de configurar umpadrão de dominação política distinto do chamado "modelo pluralista", em geral tomado normativamentecomo referência. |
id |
UFPR-10_d31d1dadf081a51441aeb9e4fdaba6cb |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:revistas.ufpr.br:article/31641 |
network_acronym_str |
UFPR-10 |
network_name_str |
Revista de Sociologia e Política |
repository_id_str |
|
spelling |
FRENTES PARLAMENTARES, REPRESENTAÇÃO DE INTERESSES E ALINHAMENTOS POLÍTICOSCiência Políticafrentes parlamentares; grupos de interesse; politização; representação política; engajamentoO parlamento brasileiro tem se caracterizado pela grande quantidade de frentes parlamentares criadas nosúltimos anos. As interpretações correntes, em geral baseadas numa concepção "gestionária" e normativada dominação política, associam isso à fragilidade dos alinhamentos e da fidelidade partidária ou ao"pragmatismo" dos políticos. Tomando como universo empírico os deputados federais do período de 2002a 2006, o texto procura demonstrar que essas frentes parlamentares não são o produto de alguma fragilidadepartidária, mas de uma configuração específica dos modos de relacionamento entre a atuação de gruposde interesse e o espaço político. Sendo assim, a participação em frentes parlamentares está diretamenteassociada às atividades de expertise e de politização de interesses organizados. Por outro lado, essaparticipação também depende diretamente das respectivas condições de inserção e dos trajetos sociais epolíticos. Isso inclui as posições nas clivagens e confrontos político-partidários, apesar de configurar umpadrão de dominação política distinto do chamado "modelo pluralista", em geral tomado normativamentecomo referência.UFPRCoradini, Odaci Luiz2010-06-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufpr.br/rsp/article/view/31641Revista de Sociologia e Política; v. 18, n. 36 (2010)1678-98730104-4478reponame:Revista de Sociologia e Políticainstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRporhttps://revistas.ufpr.br/rsp/article/view/31641/20171info:eu-repo/semantics/openAccess2013-04-27T05:00:20Zoai:revistas.ufpr.br:article/31641Revistahttps://revistas.ufpr.br/rspPUBhttps://revistas.ufpr.br/rsp/oai||editoriarsp@ufpr.br1678-98730104-4478opendoar:2013-04-27T05:00:20Revista de Sociologia e Política - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
FRENTES PARLAMENTARES, REPRESENTAÇÃO DE INTERESSES E ALINHAMENTOS POLÍTICOS |
title |
FRENTES PARLAMENTARES, REPRESENTAÇÃO DE INTERESSES E ALINHAMENTOS POLÍTICOS |
spellingShingle |
FRENTES PARLAMENTARES, REPRESENTAÇÃO DE INTERESSES E ALINHAMENTOS POLÍTICOS Coradini, Odaci Luiz Ciência Política frentes parlamentares; grupos de interesse; politização; representação política; engajamento |
title_short |
FRENTES PARLAMENTARES, REPRESENTAÇÃO DE INTERESSES E ALINHAMENTOS POLÍTICOS |
title_full |
FRENTES PARLAMENTARES, REPRESENTAÇÃO DE INTERESSES E ALINHAMENTOS POLÍTICOS |
title_fullStr |
FRENTES PARLAMENTARES, REPRESENTAÇÃO DE INTERESSES E ALINHAMENTOS POLÍTICOS |
title_full_unstemmed |
FRENTES PARLAMENTARES, REPRESENTAÇÃO DE INTERESSES E ALINHAMENTOS POLÍTICOS |
title_sort |
FRENTES PARLAMENTARES, REPRESENTAÇÃO DE INTERESSES E ALINHAMENTOS POLÍTICOS |
author |
Coradini, Odaci Luiz |
author_facet |
Coradini, Odaci Luiz |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
|
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Coradini, Odaci Luiz |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Ciência Política frentes parlamentares; grupos de interesse; politização; representação política; engajamento |
topic |
Ciência Política frentes parlamentares; grupos de interesse; politização; representação política; engajamento |
description |
O parlamento brasileiro tem se caracterizado pela grande quantidade de frentes parlamentares criadas nosúltimos anos. As interpretações correntes, em geral baseadas numa concepção "gestionária" e normativada dominação política, associam isso à fragilidade dos alinhamentos e da fidelidade partidária ou ao"pragmatismo" dos políticos. Tomando como universo empírico os deputados federais do período de 2002a 2006, o texto procura demonstrar que essas frentes parlamentares não são o produto de alguma fragilidadepartidária, mas de uma configuração específica dos modos de relacionamento entre a atuação de gruposde interesse e o espaço político. Sendo assim, a participação em frentes parlamentares está diretamenteassociada às atividades de expertise e de politização de interesses organizados. Por outro lado, essaparticipação também depende diretamente das respectivas condições de inserção e dos trajetos sociais epolíticos. Isso inclui as posições nas clivagens e confrontos político-partidários, apesar de configurar umpadrão de dominação política distinto do chamado "modelo pluralista", em geral tomado normativamentecomo referência. |
publishDate |
2010 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2010-06-30 |
dc.type.none.fl_str_mv |
|
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revistas.ufpr.br/rsp/article/view/31641 |
url |
https://revistas.ufpr.br/rsp/article/view/31641 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revistas.ufpr.br/rsp/article/view/31641/20171 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
UFPR |
publisher.none.fl_str_mv |
UFPR |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista de Sociologia e Política; v. 18, n. 36 (2010) 1678-9873 0104-4478 reponame:Revista de Sociologia e Política instname:Universidade Federal do Paraná (UFPR) instacron:UFPR |
instname_str |
Universidade Federal do Paraná (UFPR) |
instacron_str |
UFPR |
institution |
UFPR |
reponame_str |
Revista de Sociologia e Política |
collection |
Revista de Sociologia e Política |
repository.name.fl_str_mv |
Revista de Sociologia e Política - Universidade Federal do Paraná (UFPR) |
repository.mail.fl_str_mv |
||editoriarsp@ufpr.br |
_version_ |
1799761025475543040 |