A MORTALIDADE INFANTIL NO BRASIL DO SÉCULO XXI: DILEMAS DO DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL E AS DESIGUALDADES REGIONAIS EM SAÚDE
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ra'e Ga (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.ufpr.br/raega/article/view/73033 |
Resumo: | A mortalidade infantil é um dos melhores indicadores para medir as desigualdades territoriais, pois é fortemente dependente das condições sociais e de vida da população. Poucos estudos, todavia, propuseram uma avaliação espacial desse indicador para todo o Brasil, não obstante a sua natureza geográfica. O objetivo deste trabalho é apresentar um estudo geográfico da mortalidade infantil para todo o país e delinear alguns processos territoriais e de saúde possivelmente associados a esse indicador. O estudo foi feito ao nível dos municípios e com dados coletados dos anos de 2013 a 2017. A taxa de mortalidade infantil (TMI) foi calculada pela relação entre nascidos vivos e óbitos infantis e estimada através do método Bayesiano empírico. Posteriormente, foi aplicado o índice I de Moran Global e Local para encontrar agrupamentos espaciais de taxas elevadas e baixas. A partir desses agrupamentos foi possível estabelecer e classificar dez situações territoriais (regiões) com características particulares para implementação de ações de prevenção e controle. Os resultados mostram um Brasil fragmentado e desigual, com elevadas TMI nos municípios da fronteira norte do país, interior da Amazônia Legal, semiárido, meio norte e zona da mata nordestina. Há ainda uma enorme área de transição entre um “Brasil do Norte” e um “Brasil do Sul”, sendo este último marcado pelas concentrações espaciais das menores TMI e melhores indicadores de privação social e de saúde. |
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A MORTALIDADE INFANTIL NO BRASIL DO SÉCULO XXI: DILEMAS DO DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL E AS DESIGUALDADES REGIONAIS EM SAÚDEGeografia Humana, Geografia da SaúdeSaúde infantil; Privação social; Território; Serviços de saúdeA mortalidade infantil é um dos melhores indicadores para medir as desigualdades territoriais, pois é fortemente dependente das condições sociais e de vida da população. Poucos estudos, todavia, propuseram uma avaliação espacial desse indicador para todo o Brasil, não obstante a sua natureza geográfica. O objetivo deste trabalho é apresentar um estudo geográfico da mortalidade infantil para todo o país e delinear alguns processos territoriais e de saúde possivelmente associados a esse indicador. O estudo foi feito ao nível dos municípios e com dados coletados dos anos de 2013 a 2017. A taxa de mortalidade infantil (TMI) foi calculada pela relação entre nascidos vivos e óbitos infantis e estimada através do método Bayesiano empírico. Posteriormente, foi aplicado o índice I de Moran Global e Local para encontrar agrupamentos espaciais de taxas elevadas e baixas. A partir desses agrupamentos foi possível estabelecer e classificar dez situações territoriais (regiões) com características particulares para implementação de ações de prevenção e controle. Os resultados mostram um Brasil fragmentado e desigual, com elevadas TMI nos municípios da fronteira norte do país, interior da Amazônia Legal, semiárido, meio norte e zona da mata nordestina. Há ainda uma enorme área de transição entre um “Brasil do Norte” e um “Brasil do Sul”, sendo este último marcado pelas concentrações espaciais das menores TMI e melhores indicadores de privação social e de saúde.UFPRConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoFaria, Rivaldo Mauro2022-07-27info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufpr.br/raega/article/view/7303310.5380/raega.v54i0.73033RA'E GA Journal - The Geographic Space in Analysis; v. 54 (2022); 5-22RAEGA - O Espaço Geográfico em Análise; v. 54 (2022); 5-222177-27381516-413610.5380/raega.v54i0reponame:Ra'e Ga (Online)instname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRporhttps://revistas.ufpr.br/raega/article/view/73033/46703https://revistas.ufpr.br/raega/article/downloadSuppFile/73033/54408Direitos autorais 2022 Raega - O Espaço Geográfico em Análiseinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-08-01T18:20:02Zoai:revistas.ufpr.br:article/73033Revistahttps://revistas.ufpr.br/raegaPUBhttps://revistas.ufpr.br/raega/oai||raega@ufpr.br2177-27382177-2738opendoar:2022-08-01T18:20:02Ra'e Ga (Online) - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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