SECAS PLUVIOMÉTRICAS NO ESTADO DE MINAS GERAIS, DE 1980 A 2017

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Petrucci, Eduardo
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Oliveira, Luiz Antônio de, Silva, Rafael César
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ra'e Ga (Online)
Texto Completo: https://revistas.ufpr.br/raega/article/view/76135
Resumo: As secas pluviométricas podem ser caracterizadas por desvios negativos acumulados nos valores de precipitação em relação à um valor de referência e, devido às suas características de ocorrência e permanência, podem acarretar desastres e/ou problemas de abastecimento. Para essa análise, foi utilizado o Índice Estandardizado de Seca Pluviométrica (IESP) que é um dos métodos de identificação e classificação de períodos secos e úmidos, tendo como base uma série de dados de precipitação com período mínimo de 30 anos e, os eventos de secas são classificados por meio de desvios negativos acumulados em relação à mediana estatística. É objetivado analisar o comportamento das anomalias negativas de precipitação, quanto às ocorrências e durabilidade dos Déficit Extremo de Chuva (DEC), a partir de dados mensais de 39 estações convencionais no estado de Minas Gerais, de 1980 a 2017, disponibilizados pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). As maiores quantidades de eventos de DECs ocorreram nas regiões Triângulo Mineiro e Norte de Minas, nas estações Capinópolis, Uberaba, Januária e Salinas, com 40, 38, 36 e 36, respectivamente, concentradas nas décadas de 1980 e 2010. As maiores durabilidades dos DECs aconteceram na região noroeste de Minas Gerais, com 34 meses consecutivos na estação Arinos, entre 2015-2017 e, no Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba a estação Uberlândia registrou total de 29 meses consecutivos, entre 2014-2016. O maior desvio negativo ocorreu na estação João Pinheiro em dezembro de 2017, quando acumulou -5,33, configurando como o DEC recorde no estado de Minas Gerais.
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