O DESAFIO DO BABAÇU (ORBIGNYA SPECIOSA MART. EX SPRENG) NO PIAUÍ
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ra'e Ga (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.ufpr.br/raega/article/view/31960 |
Resumo: | A situação pela qual passam as populações agroextrativistas babaçueiras no Estado do Piauí merece reflexão. A dinâmica econômica atribuída pela atividade produtiva do coco babaçu (Orbignya speciosa Mart. ex Spreng, recentemente denominado de Attalea speciosa Mart. ex Spreng) à sociedade piauiense se enfatiza aos períodos pujantes da comercialização da amêndoa no mercado internacional. Em anos recentes, o desafio atribuído à cadeia produtiva do coco babaçu é superar o imobilismo das políticas públicas à atividade, principalmente nos espaços rurais. Nesse sentido, esta análise se funde sobre a realidade encontrada em 13 comunidades rurais do município de Miguel Alves (PI), a qual está alicerçada no modelo de observação não participante, cuja construção dos dados foi realizada a partir da aplicação de formulários e entrevistas semiestruturadas com 75 mulheres quebradeiras de coco, possibilitando levantar informações do perfil socioeconômico das famílias; o padrão tecnológico empregado no manejo e no processamento dos produtos gerados; a diversidade dos mercados de consumo; o manejo dos estoques naturais dos babaçuais; a participação das instituições sociais no sistema produtivo do babaçu; a importância cultural do babaçu nas comunidades e as condições geoambientais para a ocorrência do babaçu no município. Os resultados demonstram que os caminhos para a manutenção da atividade babaçueira no Estado partem da potencialização e irradiação de um integrado programa de desenvolvimento local sustentável nas comunidades. |
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O DESAFIO DO BABAÇU (ORBIGNYA SPECIOSA MART. EX SPRENG) NO PIAUÍComunidades Tradicionais; Desenvolvimento Local; Extrativismo VegetalA situação pela qual passam as populações agroextrativistas babaçueiras no Estado do Piauí merece reflexão. A dinâmica econômica atribuída pela atividade produtiva do coco babaçu (Orbignya speciosa Mart. ex Spreng, recentemente denominado de Attalea speciosa Mart. ex Spreng) à sociedade piauiense se enfatiza aos períodos pujantes da comercialização da amêndoa no mercado internacional. Em anos recentes, o desafio atribuído à cadeia produtiva do coco babaçu é superar o imobilismo das políticas públicas à atividade, principalmente nos espaços rurais. Nesse sentido, esta análise se funde sobre a realidade encontrada em 13 comunidades rurais do município de Miguel Alves (PI), a qual está alicerçada no modelo de observação não participante, cuja construção dos dados foi realizada a partir da aplicação de formulários e entrevistas semiestruturadas com 75 mulheres quebradeiras de coco, possibilitando levantar informações do perfil socioeconômico das famílias; o padrão tecnológico empregado no manejo e no processamento dos produtos gerados; a diversidade dos mercados de consumo; o manejo dos estoques naturais dos babaçuais; a participação das instituições sociais no sistema produtivo do babaçu; a importância cultural do babaçu nas comunidades e as condições geoambientais para a ocorrência do babaçu no município. Os resultados demonstram que os caminhos para a manutenção da atividade babaçueira no Estado partem da potencialização e irradiação de um integrado programa de desenvolvimento local sustentável nas comunidades.UFPRDeutscher Akademischer Austauschdienst (DAAD)Silva, Antonio Joaquim daAraújo, José Luís LopesBarros, Roseli Farias Melo de2015-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://revistas.ufpr.br/raega/article/view/3196010.5380/raega.v33i0.31960RA'E GA Journal - The Geographic Space in Analysis; v. 33 (2015); 44 - 74RAEGA - O Espaço Geográfico em Análise; v. 33 (2015); 44 - 742177-27381516-413610.5380/raega.v33i0reponame:Ra'e Ga (Online)instname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRporhttps://revistas.ufpr.br/raega/article/view/31960/25465https://revistas.ufpr.br/raega/article/view/31960/25466info:eu-repo/semantics/openAccess2018-06-07T16:54:48Zoai:revistas.ufpr.br:article/31960Revistahttps://revistas.ufpr.br/raegaPUBhttps://revistas.ufpr.br/raega/oai||raega@ufpr.br2177-27382177-2738opendoar:2018-06-07T16:54:48Ra'e Ga (Online) - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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