USO DO TERRITÓRIO NA REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS: o que se mostra no inventário da cultura Hip Hop (2005)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alves, Cristiano Nunes
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ra'e Ga (Online)
Texto Completo: https://revistas.ufpr.br/raega/article/view/33379
Resumo: Problematiza-se a metropolização corporativa na Região Metropolitana de Campinas a partir do estudo do uso do território pelo circuito hip hop. Primeiramente, aborda-se o contexto de periferização e segregação da metrópole campineira. Em seguida, destaca-se o inventário da cultura hip hop na Região, constituído por informações primárias reunidas entre os anos de 2003 e 2005. O inventário assinala a existência de cerca de 300 grupos de rap, o que corresponde a cerca de mil pessoas cantando o gênero musical da cultura hip hop, além de apontar a ação de cerca de 250 grafiteiros e dançarinos de break espalhados por catorze cidades da Região. O circuito envolve órgãos articuladores, rádios livres, lojas de artigos hip hop e estúdios fonográficos, entre outros. Observa-se a aproximação de parte dos militantes do hip hop com partidos políticos, num exemplo da cultura tornada movimento institucionalizado. A manifestação dos elementos do hip hop dá-se basicamente nas periferias da Região em especial nas cidades de Campinas, Sumaré e Hortolândia. Destaca-se o uso do espaço público como tática primeira da cultura das ruas, num calendário que propicía o encontro de diferentes agentes periféricos em seus eventos artísticos.  Almeja-se refletir sobre as alternativas para o estudo dos circuitos culturais no território usado, acredita-se, uma maneira de melhor compreender a dinâmica urbana contemporânea.
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