MORFOMETRIA DO RELEVO E DINÂMICA EROSIVA LINEAR EM ÁREA RURAL DEGRADADA NO OESTE PAULISTA
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ra'e Ga (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.ufpr.br/raega/article/view/49280 |
Resumo: | A degradação dos solos representa um problema de proporções mundiais. Na região sudeste do Brasil, um dos principais fatores de degradação está relacionado a erosão linear, consequência do intenso desmatamento. Considerando essa problemática, o objetivo desse artigo foi avaliar a correlação espacial da morfometria do relevo com as feições erosivas lineares, a fim de melhor compreender a dinâmica de tais processos em uma bacia localizada no Município de Marabá Paulista (SP). Para tanto, foram mapeadas em escala 1:10.000, as feições erosivas em sulco, ravina e voçoroca, nos cenários de 1963, 1997 e 2015, e a morfometria do relevo. Dos mapeamentos, quantificou-se a área afetada por sulcos, ravinas e voçorocas de todos cenários e a área ocupada por cada classe de morfometria do relevo. Tais dados foram, posteriormente, avaliados através do Coeficiente de Correlação de Pearson (p) e da densidade normatizada. Como resultado, na Bacia estudada, que desde 1963 apresenta mais de 90% da cobertura superficial alterada para fins agropastoris, observou-se o processo erosivo evoluindo de forma progressiva e sistêmica ao longo dos cenários. A expansão da área atingida por voçorocamento gerou o avanço das ravinas para setores cuja morfometria, teoricamente, não proporciona condições para a ocorrência de tais processos. O mesmo fenômeno registra-se no que se refere aos sulcos erosivos, os quais, por ação erosiva regressiva, posicionam-se nos topos, com baixa potencialidade morfométrica. Constatou-se ainda que, apesar do uso de diversas técnicas de contenção dos processos erosivos, essas não contribuíram para a resolução da problemática. |
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MORFOMETRIA DO RELEVO E DINÂMICA EROSIVA LINEAR EM ÁREA RURAL DEGRADADA NO OESTE PAULISTAdegradação dos solos; desmatamento; morfometria do relevo; feições erosivas lineares; dinâmica erosiva.A degradação dos solos representa um problema de proporções mundiais. Na região sudeste do Brasil, um dos principais fatores de degradação está relacionado a erosão linear, consequência do intenso desmatamento. Considerando essa problemática, o objetivo desse artigo foi avaliar a correlação espacial da morfometria do relevo com as feições erosivas lineares, a fim de melhor compreender a dinâmica de tais processos em uma bacia localizada no Município de Marabá Paulista (SP). Para tanto, foram mapeadas em escala 1:10.000, as feições erosivas em sulco, ravina e voçoroca, nos cenários de 1963, 1997 e 2015, e a morfometria do relevo. Dos mapeamentos, quantificou-se a área afetada por sulcos, ravinas e voçorocas de todos cenários e a área ocupada por cada classe de morfometria do relevo. Tais dados foram, posteriormente, avaliados através do Coeficiente de Correlação de Pearson (p) e da densidade normatizada. Como resultado, na Bacia estudada, que desde 1963 apresenta mais de 90% da cobertura superficial alterada para fins agropastoris, observou-se o processo erosivo evoluindo de forma progressiva e sistêmica ao longo dos cenários. A expansão da área atingida por voçorocamento gerou o avanço das ravinas para setores cuja morfometria, teoricamente, não proporciona condições para a ocorrência de tais processos. O mesmo fenômeno registra-se no que se refere aos sulcos erosivos, os quais, por ação erosiva regressiva, posicionam-se nos topos, com baixa potencialidade morfométrica. Constatou-se ainda que, apesar do uso de diversas técnicas de contenção dos processos erosivos, essas não contribuíram para a resolução da problemática.UFPRFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Scudeller Zanatta, Felipe AugustoLupinacci, Cenira MariaBoin, Marcos Norberto2017-08-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://revistas.ufpr.br/raega/article/view/4928010.5380/raega.v41i0.49280RA'E GA Journal - The Geographic Space in Analysis; v. 41 (2017): Temático de Geomorfologia; 82-97RAEGA - O Espaço Geográfico em Análise; v. 41 (2017): Temático de Geomorfologia; 82-972177-27381516-413610.5380/raega.v41i0reponame:Ra'e Ga (Online)instname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRporhttps://revistas.ufpr.br/raega/article/view/49280/33116https://revistas.ufpr.br/raega/article/view/49280/33320Direitos autorais 2017 Raega - O Espaço Geográfico em Análiseinfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-05-18T17:04:09Zoai:revistas.ufpr.br:article/49280Revistahttps://revistas.ufpr.br/raegaPUBhttps://revistas.ufpr.br/raega/oai||raega@ufpr.br2177-27382177-2738opendoar:2018-05-18T17:04:09Ra'e Ga (Online) - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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A degradação dos solos representa um problema de proporções mundiais. Na região sudeste do Brasil, um dos principais fatores de degradação está relacionado a erosão linear, consequência do intenso desmatamento. Considerando essa problemática, o objetivo desse artigo foi avaliar a correlação espacial da morfometria do relevo com as feições erosivas lineares, a fim de melhor compreender a dinâmica de tais processos em uma bacia localizada no Município de Marabá Paulista (SP). Para tanto, foram mapeadas em escala 1:10.000, as feições erosivas em sulco, ravina e voçoroca, nos cenários de 1963, 1997 e 2015, e a morfometria do relevo. Dos mapeamentos, quantificou-se a área afetada por sulcos, ravinas e voçorocas de todos cenários e a área ocupada por cada classe de morfometria do relevo. Tais dados foram, posteriormente, avaliados através do Coeficiente de Correlação de Pearson (p) e da densidade normatizada. Como resultado, na Bacia estudada, que desde 1963 apresenta mais de 90% da cobertura superficial alterada para fins agropastoris, observou-se o processo erosivo evoluindo de forma progressiva e sistêmica ao longo dos cenários. A expansão da área atingida por voçorocamento gerou o avanço das ravinas para setores cuja morfometria, teoricamente, não proporciona condições para a ocorrência de tais processos. O mesmo fenômeno registra-se no que se refere aos sulcos erosivos, os quais, por ação erosiva regressiva, posicionam-se nos topos, com baixa potencialidade morfométrica. Constatou-se ainda que, apesar do uso de diversas técnicas de contenção dos processos erosivos, essas não contribuíram para a resolução da problemática. |
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