A QUESTIONABILIDADE DO CONCEITO DE PAISAGEM
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2004 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ra'e Ga (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.ufpr.br/raega/article/view/3379 |
Resumo: | Com freqüência o conceito de paisagem parece estar associa- do a esperanças igualmente misteriosas e, de alguma forma, supostamente capazes de transmitir a verdade, em especial desde que, na República Federal da Alemanha, se propagou o ideário ecológico. Para essa afirmativa encontramos reitera-da comprovação nas pesquisas paisagísticas da segunda metade do século 20 que, como me parece, embora tenham sido realizadas numa época em que a industrialização já era um fato onipresente, estão vinculadas3 a uma noção pré-in-dustrial de paisagem, ou seja, a uma paisagem em que a indústria era ainda inexistente. Neste estudo pretendo também chamar a atenção para alguns temas como: o conservado- rismo do interesse pela paisagem, o surgimento da paisa-gem como programa social, a paisagem da era nacional- socialista, a paisagem dos adversários da urbe, a paisagem de cunho antroposófico e, finalmente, o papel da paisagem no século XX e início do século XXI; esses temas poderão contribuir para a compreensão dos motivos que tornam questionável a persistência de um tal conceito de paisagem. About the questionability of landscape notion Abstract Both the notion of landscape and mysterious hopes seem to be linked together and they are believed to somehow tell the truth. In the Federal Republic of Germany this especially seems to have increased after ecological thoughts which began to circulate from the 1970s onwards. In the last quarter of the twentieth century, repeated studies about a so-called landscape picture, at a time of omni-present industrialization adhered to a pre-industrial image of landscape, that is a landscape without industry, document this.4 Further a few points are presented such as the conservative interest in landscape, the development of landscape as a societal program, the landscape in National Socialism, the landscape of those hostile towards cities, the anthroposophically oriented landscape, and, finally, the role of landscape in the twentieth and the beginning of the twentyfirst century. The final goal is to elaborate on the notion that it is questionable to further stick to such a notion of landscape. |
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A QUESTIONABILIDADE DO CONCEITO DE PAISAGEMPaisagem; sociedade; cultura; espaços livres; Landscape; society; culture; open spaces Com freqüência o conceito de paisagem parece estar associa- do a esperanças igualmente misteriosas e, de alguma forma, supostamente capazes de transmitir a verdade, em especial desde que, na República Federal da Alemanha, se propagou o ideário ecológico. Para essa afirmativa encontramos reitera-da comprovação nas pesquisas paisagísticas da segunda metade do século 20 que, como me parece, embora tenham sido realizadas numa época em que a industrialização já era um fato onipresente, estão vinculadas3 a uma noção pré-in-dustrial de paisagem, ou seja, a uma paisagem em que a indústria era ainda inexistente. Neste estudo pretendo também chamar a atenção para alguns temas como: o conservado- rismo do interesse pela paisagem, o surgimento da paisa-gem como programa social, a paisagem da era nacional- socialista, a paisagem dos adversários da urbe, a paisagem de cunho antroposófico e, finalmente, o papel da paisagem no século XX e início do século XXI; esses temas poderão contribuir para a compreensão dos motivos que tornam questionável a persistência de um tal conceito de paisagem. About the questionability of landscape notion Abstract Both the notion of landscape and mysterious hopes seem to be linked together and they are believed to somehow tell the truth. In the Federal Republic of Germany this especially seems to have increased after ecological thoughts which began to circulate from the 1970s onwards. In the last quarter of the twentieth century, repeated studies about a so-called landscape picture, at a time of omni-present industrialization adhered to a pre-industrial image of landscape, that is a landscape without industry, document this.4 Further a few points are presented such as the conservative interest in landscape, the development of landscape as a societal program, the landscape in National Socialism, the landscape of those hostile towards cities, the anthroposophically oriented landscape, and, finally, the role of landscape in the twentieth and the beginning of the twentyfirst century. The final goal is to elaborate on the notion that it is questionable to further stick to such a notion of landscape. UFPR2004-12-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufpr.br/raega/article/view/337910.5380/raega.v8i0.3379RA'E GA Journal - The Geographic Space in Analysis; v. 8 (2004)RAEGA - O Espaço Geográfico em Análise; v. 8 (2004)2177-27381516-413610.5380/raega.v8i0reponame:Ra'e Ga (Online)instname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRporhttps://revistas.ufpr.br/raega/article/view/3379/2708GRÖNING, Gertinfo:eu-repo/semantics/openAccess2005-12-09T21:11:15Zoai:revistas.ufpr.br:article/3379Revistahttps://revistas.ufpr.br/raegaPUBhttps://revistas.ufpr.br/raega/oai||raega@ufpr.br2177-27382177-2738opendoar:2005-12-09T21:11:15Ra'e Ga (Online) - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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