A REESTRUTURAÇÃO ACENTUAL DO PB MEDIANTE O APAGAMENTO DA VOGAL POSTÔNICA MEDIAL
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da ABRALIN (Online) |
Texto Completo: | https://revista.abralin.org/index.php/abralin/article/view/1234 |
Resumo: | O presente trabalho visa discutir sobre o processo de apagamento da vogal postônica medial em nomes, no dialeto da cidade de Sapé, localizada no interior da Paraíba. Alguns estudos apontam que, com esse apagamento, certos processos são desencadeados, como a ressilabação, a assimilação e a reestruturação dos pés métricos, um fenômeno ligado diretamente à síncope e, por isso, tomado como ponto principal desta discussão. Uma das características desse apagamento é apresentar uma mudança de padrões, ou seja, desencadear um processo que transforma palavras com padrão de acento marcado em um padrão acentual não marcado. Assim, parte-se do pressuposto de que as sílabas, no português brasileiro (PB), tendem a se estruturar em troqueus binários, da direita para a esquerda, e que o peso silábico deve ser levado em consideração nesse processo. Além disso, as exceções à regra devem ser explicadas por meio de outros argumentos - como a extrametricidade - para que se ajustem a essa regra. Assim como Bisol e Wetzels, defende-se aqui que o PB é sensível ao peso silábico em não verbos e se acredita em uma estruturação deles em pés binários trocaicos. E, para a discussão deste trabalho, foi empregada a perspectiva da Fonologia Métrica, desenvolvida por Hayes (1995), Bisol (1992) e Wetzels (1992). Nas considerações finais, aponta-se que, a partir dessa reestruturação do pé, o acento, antes proparoxítono, passa a ser paroxítono, o que corrobora a mudança do acento para o padrão default do português brasileiro. Essa reestruturação dos pés ocorrerá em forma de um troqueu silábico, já que esse tipo de pé é o que se ajusta melhor ao apagamento da vogal postônica medial. |
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A REESTRUTURAÇÃO ACENTUAL DO PB MEDIANTE O APAGAMENTO DA VOGAL POSTÔNICA MEDIALReestruturação acentual do português brasileiro. Síncope da vogal postônica medial. Mudança de padrão acentual. Fonologia métrica.O presente trabalho visa discutir sobre o processo de apagamento da vogal postônica medial em nomes, no dialeto da cidade de Sapé, localizada no interior da Paraíba. Alguns estudos apontam que, com esse apagamento, certos processos são desencadeados, como a ressilabação, a assimilação e a reestruturação dos pés métricos, um fenômeno ligado diretamente à síncope e, por isso, tomado como ponto principal desta discussão. Uma das características desse apagamento é apresentar uma mudança de padrões, ou seja, desencadear um processo que transforma palavras com padrão de acento marcado em um padrão acentual não marcado. Assim, parte-se do pressuposto de que as sílabas, no português brasileiro (PB), tendem a se estruturar em troqueus binários, da direita para a esquerda, e que o peso silábico deve ser levado em consideração nesse processo. Além disso, as exceções à regra devem ser explicadas por meio de outros argumentos - como a extrametricidade - para que se ajustem a essa regra. Assim como Bisol e Wetzels, defende-se aqui que o PB é sensível ao peso silábico em não verbos e se acredita em uma estruturação deles em pés binários trocaicos. E, para a discussão deste trabalho, foi empregada a perspectiva da Fonologia Métrica, desenvolvida por Hayes (1995), Bisol (1992) e Wetzels (1992). Nas considerações finais, aponta-se que, a partir dessa reestruturação do pé, o acento, antes proparoxítono, passa a ser paroxítono, o que corrobora a mudança do acento para o padrão default do português brasileiro. Essa reestruturação dos pés ocorrerá em forma de um troqueu silábico, já que esse tipo de pé é o que se ajusta melhor ao apagamento da vogal postônica medial. Associação Brasileira de Linguística2015-08-08info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado pelos pares - Demanda contínuaapplication/pdftext/xmlhttps://revista.abralin.org/index.php/abralin/article/view/1234Revista da ABRALIN; V. 14, N. 1 (2015)Revista da ABRALIN; V. 14, N. 1 (2015)0102-7158reponame:Revista da ABRALIN (Online)instname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRporhttps://revista.abralin.org/index.php/abralin/article/view/1234/1157https://revista.abralin.org/index.php/abralin/article/view/1234/2326Copyright (c) 2019 Abralininfo:eu-repo/semantics/openAccessSILVA, André Pedro da2021-08-05T09:04:04Zoai:ojs.revista.ojs.abralin.org:article/1234Revistahttps://revista.abralin.org/index.php/abralinPUBhttps://revista.abralin.org/index.php/abralin/oairkofreitag@uol.com.br || ra@abralin.org2178-76031678-1805opendoar:2021-08-05T09:04:04Revista da ABRALIN (Online) - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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