Orações correlativas hipotéticas no português
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da ABRALIN (Online) |
Texto Completo: | https://revista.abralin.org/index.php/abralin/article/view/1073 |
Resumo: | O objetivo principal deste artigo é analisar as orações condicionais caracterizadas pela estrutura "se p, então q" no português do Brasil, aqui denominadas correlativas hipotéticas. Observamos que a presença do "então" contribui significativamente para a construção do sentido condicional, fazendo emergir o valor bicondicional, não necessariamente presente na condicional canônica. Além disso, com base na teoria da Gramática Discursivo Funcional (HENGEVELD e MACKENZIE, 2008), apresentamos algumas evidências formais que corroboram nossa proposta de considerar as correlativas hipotéticas como um tipo diferente de oração condicional, já que elas diferem das condicionais canônicas no que diz respeito à combinação sintática entre suas partes, formas de expressão verbal e ordem. Os dados analisados foram coletados no Corpus do Português (www.corpusdoportugues.org). |
id |
UFPR-12_6bd9b1db4986e89a0649d18a9c8062fb |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.revista.ojs.abralin.org:article/1073 |
network_acronym_str |
UFPR-12 |
network_name_str |
Revista da ABRALIN (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Orações correlativas hipotéticas no portuguêscorrelativa hipotéticagramática funcionaloração condicionalO objetivo principal deste artigo é analisar as orações condicionais caracterizadas pela estrutura "se p, então q" no português do Brasil, aqui denominadas correlativas hipotéticas. Observamos que a presença do "então" contribui significativamente para a construção do sentido condicional, fazendo emergir o valor bicondicional, não necessariamente presente na condicional canônica. Além disso, com base na teoria da Gramática Discursivo Funcional (HENGEVELD e MACKENZIE, 2008), apresentamos algumas evidências formais que corroboram nossa proposta de considerar as correlativas hipotéticas como um tipo diferente de oração condicional, já que elas diferem das condicionais canônicas no que diz respeito à combinação sintática entre suas partes, formas de expressão verbal e ordem. Os dados analisados foram coletados no Corpus do Português (www.corpusdoportugues.org).Associação Brasileira de Linguística2011-12-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado pelos pares - Demanda contínuaapplication/pdftext/xmlhttps://revista.abralin.org/index.php/abralin/article/view/1073Revista da ABRALIN; V. 10, N. 2 (2011)Revista da ABRALIN; V. 10, N. 2 (2011)0102-7158reponame:Revista da ABRALIN (Online)instname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRporhttps://revista.abralin.org/index.php/abralin/article/view/1073/996https://revista.abralin.org/index.php/abralin/article/view/1073/2200Copyright (c) 2019 Abralininfo:eu-repo/semantics/openAccessOliveira, Taísa Peres deHirata-Vale, Flávia Bezerra de Menezes2021-06-13T15:59:51Zoai:ojs.revista.ojs.abralin.org:article/1073Revistahttps://revista.abralin.org/index.php/abralinPUBhttps://revista.abralin.org/index.php/abralin/oairkofreitag@uol.com.br || ra@abralin.org2178-76031678-1805opendoar:2021-06-13T15:59:51Revista da ABRALIN (Online) - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Orações correlativas hipotéticas no português |
title |
Orações correlativas hipotéticas no português |
spellingShingle |
Orações correlativas hipotéticas no português Oliveira, Taísa Peres de correlativa hipotética gramática funcional oração condicional |
title_short |
Orações correlativas hipotéticas no português |
title_full |
Orações correlativas hipotéticas no português |
title_fullStr |
Orações correlativas hipotéticas no português |
title_full_unstemmed |
Orações correlativas hipotéticas no português |
title_sort |
Orações correlativas hipotéticas no português |
author |
Oliveira, Taísa Peres de |
author_facet |
Oliveira, Taísa Peres de Hirata-Vale, Flávia Bezerra de Menezes |
author_role |
author |
author2 |
Hirata-Vale, Flávia Bezerra de Menezes |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Oliveira, Taísa Peres de Hirata-Vale, Flávia Bezerra de Menezes |
dc.subject.por.fl_str_mv |
correlativa hipotética gramática funcional oração condicional |
topic |
correlativa hipotética gramática funcional oração condicional |
description |
O objetivo principal deste artigo é analisar as orações condicionais caracterizadas pela estrutura "se p, então q" no português do Brasil, aqui denominadas correlativas hipotéticas. Observamos que a presença do "então" contribui significativamente para a construção do sentido condicional, fazendo emergir o valor bicondicional, não necessariamente presente na condicional canônica. Além disso, com base na teoria da Gramática Discursivo Funcional (HENGEVELD e MACKENZIE, 2008), apresentamos algumas evidências formais que corroboram nossa proposta de considerar as correlativas hipotéticas como um tipo diferente de oração condicional, já que elas diferem das condicionais canônicas no que diz respeito à combinação sintática entre suas partes, formas de expressão verbal e ordem. Os dados analisados foram coletados no Corpus do Português (www.corpusdoportugues.org). |
publishDate |
2011 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2011-12-31 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Avaliado pelos pares - Demanda contínua |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revista.abralin.org/index.php/abralin/article/view/1073 |
url |
https://revista.abralin.org/index.php/abralin/article/view/1073 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revista.abralin.org/index.php/abralin/article/view/1073/996 https://revista.abralin.org/index.php/abralin/article/view/1073/2200 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2019 Abralin info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2019 Abralin |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf text/xml |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Associação Brasileira de Linguística |
publisher.none.fl_str_mv |
Associação Brasileira de Linguística |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista da ABRALIN; V. 10, N. 2 (2011) Revista da ABRALIN; V. 10, N. 2 (2011) 0102-7158 reponame:Revista da ABRALIN (Online) instname:Universidade Federal do Paraná (UFPR) instacron:UFPR |
instname_str |
Universidade Federal do Paraná (UFPR) |
instacron_str |
UFPR |
institution |
UFPR |
reponame_str |
Revista da ABRALIN (Online) |
collection |
Revista da ABRALIN (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista da ABRALIN (Online) - Universidade Federal do Paraná (UFPR) |
repository.mail.fl_str_mv |
rkofreitag@uol.com.br || ra@abralin.org |
_version_ |
1798329769168732160 |