Uma autora que não ousa assinar o próprio nome. Discurso e autoria em Úrsula, de Maria Firmina dos Reis
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da ABRALIN (Online) |
Texto Completo: | https://revista.abralin.org/index.php/abralin/article/view/1287 |
Resumo: | este artigo contempla a proposta que envolve “discurso e autoria” a partir da análise de enunciados provenientes do prólogo do romance úrsula, de Maria Firmina dos reis, publicado em 1859 na sociedade oitocentista maranhense e assinado pelo pseudônimo Uma Maranhense. Nesse sentido, refletiremos sobre as concepções teóricas que envolvem o conceito de autoria com o intuito de problematizar a relação entre nome próprio e de nome de autor, bem como discutir a autoria como uma das funções que o sujeito pode ou não ocupar no universo dos discursos. Adotaremos os pressupostos teóricos de Michel Foucault, cuja proposta arquegenealógica, nos auxiliará na análise dos discursos materializados no prólogo do romance, nos quais se vislumbra uma posição autor que, mesmo não assinando o próprio nome no livro, explicita as condições históricas e sociais a que estavam submetidas as mulheres (escritoras) do século XiX. |
id |
UFPR-12_ceae53e6213ef38d981b05e3561fc272 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.revista.ojs.abralin.org:article/1287 |
network_acronym_str |
UFPR-12 |
network_name_str |
Revista da ABRALIN (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Uma autora que não ousa assinar o próprio nome. Discurso e autoria em Úrsula, de Maria Firmina dos Reis este artigo contempla a proposta que envolve “discurso e autoria” a partir da análise de enunciados provenientes do prólogo do romance úrsula, de Maria Firmina dos reis, publicado em 1859 na sociedade oitocentista maranhense e assinado pelo pseudônimo Uma Maranhense. Nesse sentido, refletiremos sobre as concepções teóricas que envolvem o conceito de autoria com o intuito de problematizar a relação entre nome próprio e de nome de autor, bem como discutir a autoria como uma das funções que o sujeito pode ou não ocupar no universo dos discursos. Adotaremos os pressupostos teóricos de Michel Foucault, cuja proposta arquegenealógica, nos auxiliará na análise dos discursos materializados no prólogo do romance, nos quais se vislumbra uma posição autor que, mesmo não assinando o próprio nome no livro, explicita as condições históricas e sociais a que estavam submetidas as mulheres (escritoras) do século XiX. Associação Brasileira de Linguística2016-07-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado pelos pares - Demanda contínuaapplication/pdftext/xmlhttps://revista.abralin.org/index.php/abralin/article/view/1287Revista da ABRALIN; V. 15, N. 2 (2016)Revista da ABRALIN; V. 15, N. 2 (2016)0102-7158reponame:Revista da ABRALIN (Online)instname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRporhttps://revista.abralin.org/index.php/abralin/article/view/1287/1210https://revista.abralin.org/index.php/abralin/article/view/1287/2305Copyright (c) 2016 Revista da ABRALINinfo:eu-repo/semantics/openAccessCARNEIRO RIO, Ana CarlaFERNANDES JÚNIOR, Antônio2021-07-24T15:21:25Zoai:ojs.revista.ojs.abralin.org:article/1287Revistahttps://revista.abralin.org/index.php/abralinPUBhttps://revista.abralin.org/index.php/abralin/oairkofreitag@uol.com.br || ra@abralin.org2178-76031678-1805opendoar:2021-07-24T15:21:25Revista da ABRALIN (Online) - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Uma autora que não ousa assinar o próprio nome. Discurso e autoria em Úrsula, de Maria Firmina dos Reis |
title |
Uma autora que não ousa assinar o próprio nome. Discurso e autoria em Úrsula, de Maria Firmina dos Reis |
spellingShingle |
Uma autora que não ousa assinar o próprio nome. Discurso e autoria em Úrsula, de Maria Firmina dos Reis CARNEIRO RIO, Ana Carla |
title_short |
Uma autora que não ousa assinar o próprio nome. Discurso e autoria em Úrsula, de Maria Firmina dos Reis |
title_full |
Uma autora que não ousa assinar o próprio nome. Discurso e autoria em Úrsula, de Maria Firmina dos Reis |
title_fullStr |
Uma autora que não ousa assinar o próprio nome. Discurso e autoria em Úrsula, de Maria Firmina dos Reis |
title_full_unstemmed |
Uma autora que não ousa assinar o próprio nome. Discurso e autoria em Úrsula, de Maria Firmina dos Reis |
title_sort |
Uma autora que não ousa assinar o próprio nome. Discurso e autoria em Úrsula, de Maria Firmina dos Reis |
author |
CARNEIRO RIO, Ana Carla |
author_facet |
CARNEIRO RIO, Ana Carla FERNANDES JÚNIOR, Antônio |
author_role |
author |
author2 |
FERNANDES JÚNIOR, Antônio |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
CARNEIRO RIO, Ana Carla FERNANDES JÚNIOR, Antônio |
description |
este artigo contempla a proposta que envolve “discurso e autoria” a partir da análise de enunciados provenientes do prólogo do romance úrsula, de Maria Firmina dos reis, publicado em 1859 na sociedade oitocentista maranhense e assinado pelo pseudônimo Uma Maranhense. Nesse sentido, refletiremos sobre as concepções teóricas que envolvem o conceito de autoria com o intuito de problematizar a relação entre nome próprio e de nome de autor, bem como discutir a autoria como uma das funções que o sujeito pode ou não ocupar no universo dos discursos. Adotaremos os pressupostos teóricos de Michel Foucault, cuja proposta arquegenealógica, nos auxiliará na análise dos discursos materializados no prólogo do romance, nos quais se vislumbra uma posição autor que, mesmo não assinando o próprio nome no livro, explicita as condições históricas e sociais a que estavam submetidas as mulheres (escritoras) do século XiX. |
publishDate |
2016 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2016-07-29 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Avaliado pelos pares - Demanda contínua |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revista.abralin.org/index.php/abralin/article/view/1287 |
url |
https://revista.abralin.org/index.php/abralin/article/view/1287 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revista.abralin.org/index.php/abralin/article/view/1287/1210 https://revista.abralin.org/index.php/abralin/article/view/1287/2305 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2016 Revista da ABRALIN info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2016 Revista da ABRALIN |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf text/xml |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Associação Brasileira de Linguística |
publisher.none.fl_str_mv |
Associação Brasileira de Linguística |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista da ABRALIN; V. 15, N. 2 (2016) Revista da ABRALIN; V. 15, N. 2 (2016) 0102-7158 reponame:Revista da ABRALIN (Online) instname:Universidade Federal do Paraná (UFPR) instacron:UFPR |
instname_str |
Universidade Federal do Paraná (UFPR) |
instacron_str |
UFPR |
institution |
UFPR |
reponame_str |
Revista da ABRALIN (Online) |
collection |
Revista da ABRALIN (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista da ABRALIN (Online) - Universidade Federal do Paraná (UFPR) |
repository.mail.fl_str_mv |
rkofreitag@uol.com.br || ra@abralin.org |
_version_ |
1798329770201579520 |