A dualidade de Furtado e Rangel e a abordagem “antidualista” da Escola de Sociologia da USP
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Economia (Curitiba. Online) |
Texto Completo: | https://revistas.ufpr.br/economia/article/view/76495 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho é apresentar a interpretação de Celso Furtado e de Ignácio Rangel quanto ao dualismo da estrutura socioeconômica brasileira. Para os dois autores a coexistência entre um setor arcaico com outro moderno, tem uma dimensão histórica. Apesar da similaridade conceitual entre os autores, há algumas especificidades na interpretação de cada um deles, principalmente quanto à evolução deste sistema dual e à forma como se relacionam os polos arcaico e moderno. Este artigo também objetiva discutir as críticas à abordagem dualista, tecidas, entre outros, por Maria Sylvia de Carvalho Franco, Fernando Henrique Cardoso, Enzo Faletto e Francisco de Oliveira. O principal argumento de Oliveira e de Franco para o seu “anti-dualismo” é a ideia de que o setor arcaico não seria entrave ao desenvolvimento do setor moderno. Já as contribuições mais relevantes de Cardoso e Faletto nessa discussão remetem a omissão dos condicionantes políticos e sociais no processo de desenvolvimento. |
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