A lei geral da acumulação capitalista e a teoria de crise baseada escassez de força de trabalho

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Aquino, Dayani Cris de
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista de Economia (Curitiba. Online)
Texto Completo: https://revistas.ufpr.br/economia/article/view/17169
Resumo: This paper analyses, based in general law of capitalist accumulationand other theoretical developments of Marx, the arguments of the labour powershortage theory of crisis. The first section presents the three arguments of Marxabout the relationship between accumulation and the movement of wages: (i)assuming that the composition of capital does not change, then, the pace ofaccumulation regulates the movement of wages; (ii) assuming that increasingcomposition of capital express dominant relationship in capitalism, the industrialreserve army will be the regulatory mechanism of wages; (iii) the cyclical natureof relative surplus-population. The second section, presents the arguments of thelabour power shortage theory of crisis, whose central point is to maintain constantthe composition of capital at the stage of prosperity in order to exhaust theindustrial reserve army causing the increase in wages, fall in profitability andultimately the crisis. The last section presents criticism of this kind of explanationfor crisis based on four points: (i) the methodological aspects indicated by Marxon the study of economic crises; (ii) the inadequate treatment of the concepts ofconcrete and abstract; (iii) the relationship between competition and compositionof capital; (iv) the concept of industrial reserve army.
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spelling A lei geral da acumulação capitalista e a teoria de crise baseada escassez de força de trabalhoThe general law of capitalist accumulation and the labour power shortage theoryacumulação de capital; crise; escassez de força de trabalho.This paper analyses, based in general law of capitalist accumulationand other theoretical developments of Marx, the arguments of the labour powershortage theory of crisis. The first section presents the three arguments of Marxabout the relationship between accumulation and the movement of wages: (i)assuming that the composition of capital does not change, then, the pace ofaccumulation regulates the movement of wages; (ii) assuming that increasingcomposition of capital express dominant relationship in capitalism, the industrialreserve army will be the regulatory mechanism of wages; (iii) the cyclical natureof relative surplus-population. The second section, presents the arguments of thelabour power shortage theory of crisis, whose central point is to maintain constantthe composition of capital at the stage of prosperity in order to exhaust theindustrial reserve army causing the increase in wages, fall in profitability andultimately the crisis. The last section presents criticism of this kind of explanationfor crisis based on four points: (i) the methodological aspects indicated by Marxon the study of economic crises; (ii) the inadequate treatment of the concepts ofconcrete and abstract; (iii) the relationship between competition and compositionof capital; (iv) the concept of industrial reserve army.Este trabalho analisa, à luz da lei geral da acumulação capitalistae de outros desenvolvimentos teóricos de Marx, os argumentos da teoria decrise baseada na escassez de força de trabalho. Na primeira seção apresentam-se os três argumentos de Marx acerca da relação entre a acumulação e omovimento dos salários: (i) supondo que a composição do capital não varie,então, o ritmo da acumulação regulará o movimento dos salários; (ii) supondoque o aumento da composição do capital seja expressão dominante no capitalismo,o exército industrial de reserva será o mecanismo regulador dossalários; (iii) a natureza cíclica de formação da superpopulação relativa. Nasegunda seção, apresentam-se os argumentos da teoria de crise baseada naescassez de força de trabalho, cujo ponto central é a manutenção constante dacomposição do capital na fase da prosperidade de modo a exaurir o exércitoindustrial de reserva provocando o aumento dos salários, a queda dalucratividade e, por fim, a crise. Na última seção apresenta-se a crítica a estetipo de explicação para crise baseando-se em quatro pontos: (i) as indicaçõesmetodológicas deixadas por Marx acerca do estudo das crises econômicas; (ii)o trato inadequado dos conceitos de concreto e abstrato; (iii) a relação entre aconcorrência e a composição do capital; (iv) a noção de exército industrial dereserva.UFPR2008-12-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufpr.br/economia/article/view/1716910.5380/re.v34i4.17169Revista de Economia; v. 34, n. 4 (2008): Volume Especial2316-93970556-578210.5380/re.v34i4reponame:Revista de Economia (Curitiba. Online)instname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRporhttps://revistas.ufpr.br/economia/article/view/17169/11301Aquino, Dayani Cris deinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-07-14T17:51:41Zoai:revistas.ufpr.br:article/17169Revistahttps://revistas.ufpr.br/economiaPUBhttps://revistas.ufpr.br/economia/oaire@ufpr.br2316-93970556-5782opendoar:2020-07-14T17:51:41Revista de Economia (Curitiba. Online) - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false
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