UMA CÂMERA EM VIAGEM: O OLHAR “DE FORA” EM A GRANDE ARTE
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Livre de Cinema |
Texto Completo: | https://www.relici.org.br/index.php/relici/article/view/286 |
Resumo: | O propósito deste artigo é analisar o filme A Grande Arte (1991) de Walter Salles, adaptação cinematográfica do romance policial homônimo de Rubem Fonseca. Uma vez que o filme de viagem é marca fundamental do cinema de Walter Salles – em que a migração e o trânsito transnacional fazem parte da trajetória dos personagens nas tramas –, que implicações de sentido despontam em uma adaptação na qual em vez do detetive do romance policial de Fonseca o protagonista é um fotógrafo norte-americano em passagem pelo Brasil? Uma vez que a crítica cinematográfica apontou, na fase de seu lançamento, que o filme incorporava um padrão de qualidade técnica de “filme americano”, buscaremos avaliar no próprio tecido do discurso cinematográfico o sentido de consonância entre a câmera fotográfica de viagem do protagonista que deposita seu olhar “de fora” e a própria impregnação do lastro do filme americano, o thriller policial. Assim, A Grande Arte sinalizaria, em fase inicial do chamado “cinema da retomada”, um desvio da “pobreza” como marca identitária da cultura cinematográfica brasileira representada pelo Cinema Novo. |
id |
UFPR-19_7677b2a8e85f6e8f44b1ec2cba1d4c84 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/286 |
network_acronym_str |
UFPR-19 |
network_name_str |
Revista Livre de Cinema |
repository_id_str |
|
spelling |
UMA CÂMERA EM VIAGEM: O OLHAR “DE FORA” EM A GRANDE ARTEO propósito deste artigo é analisar o filme A Grande Arte (1991) de Walter Salles, adaptação cinematográfica do romance policial homônimo de Rubem Fonseca. Uma vez que o filme de viagem é marca fundamental do cinema de Walter Salles – em que a migração e o trânsito transnacional fazem parte da trajetória dos personagens nas tramas –, que implicações de sentido despontam em uma adaptação na qual em vez do detetive do romance policial de Fonseca o protagonista é um fotógrafo norte-americano em passagem pelo Brasil? Uma vez que a crítica cinematográfica apontou, na fase de seu lançamento, que o filme incorporava um padrão de qualidade técnica de “filme americano”, buscaremos avaliar no próprio tecido do discurso cinematográfico o sentido de consonância entre a câmera fotográfica de viagem do protagonista que deposita seu olhar “de fora” e a própria impregnação do lastro do filme americano, o thriller policial. Assim, A Grande Arte sinalizaria, em fase inicial do chamado “cinema da retomada”, um desvio da “pobreza” como marca identitária da cultura cinematográfica brasileira representada pelo Cinema Novo.REVISTA LIVRE DE CINEMA, uma leitura digital sem medida (super 8, 16, 35, 70 mm, ...)2020-09-18info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.relici.org.br/index.php/relici/article/view/286REVISTA LIVRE DE CINEMA, uma leitura digital sem medida (super 8, 16, 35, 70 mm, ...); v. 7 (2020): REVISTA LIVRE DE CINEMA - Dossiê Cinema e Literatura de Viagens; 27-482357-8807reponame:Revista Livre de Cinemainstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRporhttps://www.relici.org.br/index.php/relici/article/view/286/324Copyright (c) 2024 REVISTA LIVRE DE CINEMA, uma leitura digital sem medida (super 8, 16, 35, 70 mm, ...)info:eu-repo/semantics/openAccessBulhões, Marcelo MagalhãesBulhões, Ricardo Magalhães2020-09-18T14:56:47Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/286Revistahttps://www.relici.org.br/index.php/relici/PUBhttps://www.relici.org.br/index.php/relici/oairelici@relici.org.br2357-88072357-8807opendoar:2020-09-18T14:56:47Revista Livre de Cinema - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
UMA CÂMERA EM VIAGEM: O OLHAR “DE FORA” EM A GRANDE ARTE |
title |
UMA CÂMERA EM VIAGEM: O OLHAR “DE FORA” EM A GRANDE ARTE |
spellingShingle |
UMA CÂMERA EM VIAGEM: O OLHAR “DE FORA” EM A GRANDE ARTE Bulhões, Marcelo Magalhães |
title_short |
UMA CÂMERA EM VIAGEM: O OLHAR “DE FORA” EM A GRANDE ARTE |
title_full |
UMA CÂMERA EM VIAGEM: O OLHAR “DE FORA” EM A GRANDE ARTE |
title_fullStr |
UMA CÂMERA EM VIAGEM: O OLHAR “DE FORA” EM A GRANDE ARTE |
title_full_unstemmed |
UMA CÂMERA EM VIAGEM: O OLHAR “DE FORA” EM A GRANDE ARTE |
title_sort |
UMA CÂMERA EM VIAGEM: O OLHAR “DE FORA” EM A GRANDE ARTE |
author |
Bulhões, Marcelo Magalhães |
author_facet |
Bulhões, Marcelo Magalhães Bulhões, Ricardo Magalhães |
author_role |
author |
author2 |
Bulhões, Ricardo Magalhães |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Bulhões, Marcelo Magalhães Bulhões, Ricardo Magalhães |
description |
O propósito deste artigo é analisar o filme A Grande Arte (1991) de Walter Salles, adaptação cinematográfica do romance policial homônimo de Rubem Fonseca. Uma vez que o filme de viagem é marca fundamental do cinema de Walter Salles – em que a migração e o trânsito transnacional fazem parte da trajetória dos personagens nas tramas –, que implicações de sentido despontam em uma adaptação na qual em vez do detetive do romance policial de Fonseca o protagonista é um fotógrafo norte-americano em passagem pelo Brasil? Uma vez que a crítica cinematográfica apontou, na fase de seu lançamento, que o filme incorporava um padrão de qualidade técnica de “filme americano”, buscaremos avaliar no próprio tecido do discurso cinematográfico o sentido de consonância entre a câmera fotográfica de viagem do protagonista que deposita seu olhar “de fora” e a própria impregnação do lastro do filme americano, o thriller policial. Assim, A Grande Arte sinalizaria, em fase inicial do chamado “cinema da retomada”, um desvio da “pobreza” como marca identitária da cultura cinematográfica brasileira representada pelo Cinema Novo. |
publishDate |
2020 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2020-09-18 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.relici.org.br/index.php/relici/article/view/286 |
url |
https://www.relici.org.br/index.php/relici/article/view/286 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://www.relici.org.br/index.php/relici/article/view/286/324 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
REVISTA LIVRE DE CINEMA, uma leitura digital sem medida (super 8, 16, 35, 70 mm, ...) |
publisher.none.fl_str_mv |
REVISTA LIVRE DE CINEMA, uma leitura digital sem medida (super 8, 16, 35, 70 mm, ...) |
dc.source.none.fl_str_mv |
REVISTA LIVRE DE CINEMA, uma leitura digital sem medida (super 8, 16, 35, 70 mm, ...); v. 7 (2020): REVISTA LIVRE DE CINEMA - Dossiê Cinema e Literatura de Viagens; 27-48 2357-8807 reponame:Revista Livre de Cinema instname:Universidade Federal do Paraná (UFPR) instacron:UFPR |
instname_str |
Universidade Federal do Paraná (UFPR) |
instacron_str |
UFPR |
institution |
UFPR |
reponame_str |
Revista Livre de Cinema |
collection |
Revista Livre de Cinema |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Livre de Cinema - Universidade Federal do Paraná (UFPR) |
repository.mail.fl_str_mv |
relici@relici.org.br |
_version_ |
1809279217048748032 |