NAVALHA NA CARNE E A SUBVERSÃO QUEER: ANÁLISE DO PERSONAGEM VELUDO NAS DUAS VERSÕES CINEMATOGRÁFICAS
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Data de Publicação: | 2024 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Livre de Cinema |
Texto Completo: | https://www.relici.org.br/index.php/relici/article/view/732 |
Resumo: | O presente artigo busca resgatar o olhar queer da subversão de gênero em um mesmo personagem interpretado em dois tempos distintos no cinema brasileiro. A presente análise ocorre sobre as duas versões do personagem Veludo, originário da obra teatral Navalha na Carne (1967), de Plínio Marcos, em suas duas versões para o cinema, por Braz Chediak (1969) e por Neville D’Almeida (1997). A partir de um único texto teatral, que define o personagem como subversivo, é possível ver duas construções distintas de Veludo para o cinema, refletindo as transformações de gênero no Brasil entre as décadas de 1960 e 1990. Essas mudanças são visíveis na medida em que o cinema permite explorar interseccionalidades e características visuais que ampliam e adaptam o texto teatral para as telas conforme as realidades de cada tempo. Um resultado significativo que materializa essa percepção é o crescimento de um quarto personagem - o garoto do bar - para ampliar o mundo de Veludo na trama. |
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NAVALHA NA CARNE E A SUBVERSÃO QUEER: ANÁLISE DO PERSONAGEM VELUDO NAS DUAS VERSÕES CINEMATOGRÁFICASO presente artigo busca resgatar o olhar queer da subversão de gênero em um mesmo personagem interpretado em dois tempos distintos no cinema brasileiro. A presente análise ocorre sobre as duas versões do personagem Veludo, originário da obra teatral Navalha na Carne (1967), de Plínio Marcos, em suas duas versões para o cinema, por Braz Chediak (1969) e por Neville D’Almeida (1997). A partir de um único texto teatral, que define o personagem como subversivo, é possível ver duas construções distintas de Veludo para o cinema, refletindo as transformações de gênero no Brasil entre as décadas de 1960 e 1990. Essas mudanças são visíveis na medida em que o cinema permite explorar interseccionalidades e características visuais que ampliam e adaptam o texto teatral para as telas conforme as realidades de cada tempo. Um resultado significativo que materializa essa percepção é o crescimento de um quarto personagem - o garoto do bar - para ampliar o mundo de Veludo na trama.REVISTA LIVRE DE CINEMA, uma leitura digital sem medida (super 8, 16, 35, 70 mm, ...)2024-07-04info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.relici.org.br/index.php/relici/article/view/732REVISTA LIVRE DE CINEMA, uma leitura digital sem medida (super 8, 16, 35, 70 mm, ...); v. 11 n. 2 (2024): REVISTA LIVRE DE CINEMA; 54-762357-8807reponame:Revista Livre de Cinemainstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRporhttps://www.relici.org.br/index.php/relici/article/view/732/533Copyright (c) 2024 REVISTA LIVRE DE CINEMA, uma leitura digital sem medida (super 8, 16, 35, 70 mm, ...)info:eu-repo/semantics/openAccessLeitis Junior, ArthurMercher, LeonardoBernardo, Glaucia2024-07-04T09:29:34Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/732Revistahttps://www.relici.org.br/index.php/relici/PUBhttps://www.relici.org.br/index.php/relici/oairelici@relici.org.br2357-88072357-8807opendoar:2024-07-04T09:29:34Revista Livre de Cinema - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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