DO IMPRESSO À PELÍCULA: TRADUÇÃO INTERSEMIÓTICA E CONFIGURAÇÕES DA (HOMO) AFETIVIDADE FEMININA EM A COR PÚRPURA, DE ALICE WALKER

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Edimar Pereira da
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Pereira, Ariovaldo Lopes, Silva, Debora Cristina Santos e
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Livre de Cinema
Texto Completo: https://www.relici.org.br/index.php/relici/article/view/47
Resumo: O presente estudo visa tecer uma reflexão a respeito dos elementos do diálogo intersemiótico entre o romance epistolar A Cor Púrpura, de Alice Walker (1982) e a adequação fílmica, homônima à obra, digirida por Steven Spielberg (1985). Nesse sentido, objetiva-se, assim, promover um diálogo entre essas duas formas de produção cultural, visando indicar as aproximações e convergências da temática da (homo)afetividade feminina presente nas relações decorrentes do intercâmbio entre as obras desses autores. Para tanto, embasamo-nos nas teorias de Hall (2006); Foucault (2006); Bourdieu (2009) e Butler (2010), ao discorrerem sobre questões de identidade, gênero e sexualidade, com a finalidade de reportarmos tais implicações relevantes atualizando-as ao contexto da contemporaneidade. Como resultado, podemos afirmar que, a partir da utilização do método histórico-comparativo, devido à natureza do objeto investigado, foi possível inferir a associação da configuração sexual evidenciada no jogo entre Literatura e Cinema, explorando a questão da homossexualidade feminina no sentido da afetividade e não propriamente da sexualidade em si.
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