AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DA INTERFEROMETRIA SAR PARA O MAPEAMENTO ALTIMÉTRICO DE ÁREAS REFLORESTADAS POR EUCALYPTUS SP.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Boletim de Ciências Geodésicas |
Texto Completo: | https://revistas.ufpr.br/bcg/article/view/20295 |
Resumo: | Este trabalho tem como objetivo avaliar a qualidade altimétrica dos modelos de elevação (MDE) gerados através da interferometria SAR (Synthetic Aperture Radar) nas bandas X e P, em diferentes polarizações em áreas florestadas. Este estudo foi realizado no município de Pindamonhangaba/SP, em uma área caracterizada por reflorestamento de Eucalyptus saligna de 6 anos de idade, cujo inventario florestal e levantamento topográfico foram realizados no mesmo período do aerolevantamento. Verificou-se que nesta área florestada o modelo de elevação da superfície do dossel empregando a interferometria na banda X, gerou produtos cartográficos de precisão inferior a esperada, com desvio padrão na ordem 2,7 metros. A utilização de um modelo de regressão, que combinou a coerência interferométrica e o MDE, compensou os erros de medida da altura da vegetação, melhorando a qualidade do produto cartográfico para desvio padrão da ordem de 1,4 metro atingindo a resolução altimétrica desejada. Os modelos de elevação do terreno na banda P, polarização HH, em áreas florestadas apresentaram similaridade com os dados do levantamento topográfico, com desvio padrão na ordem de 1,97 metro, devido à maior penetração do feixe do radar na floresta de Eucalyptus e conseqüentemente uma maior interação com o solo do que com as árvores. O modelo de elevação do solo na banda X em áreas de pasto apresentou um desvio padrão de 0,6 metro, cuja escala de mapeamento foi compatível com a resolução empregada, enquanto que os modelos de elevação na banda P apresentaram um valor de desvio padrão de 6 a 20 metros conforme a polarização, devido ao espalhamento especular, causando uma baixa relação sinal/ruído. |
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AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DA INTERFEROMETRIA SAR PARA O MAPEAMENTO ALTIMÉTRICO DE ÁREAS REFLORESTADAS POR EUCALYPTUS SP.FOTOGRAMETRIASAR; interferometria; Eucalyptus; MDE.Este trabalho tem como objetivo avaliar a qualidade altimétrica dos modelos de elevação (MDE) gerados através da interferometria SAR (Synthetic Aperture Radar) nas bandas X e P, em diferentes polarizações em áreas florestadas. Este estudo foi realizado no município de Pindamonhangaba/SP, em uma área caracterizada por reflorestamento de Eucalyptus saligna de 6 anos de idade, cujo inventario florestal e levantamento topográfico foram realizados no mesmo período do aerolevantamento. Verificou-se que nesta área florestada o modelo de elevação da superfície do dossel empregando a interferometria na banda X, gerou produtos cartográficos de precisão inferior a esperada, com desvio padrão na ordem 2,7 metros. A utilização de um modelo de regressão, que combinou a coerência interferométrica e o MDE, compensou os erros de medida da altura da vegetação, melhorando a qualidade do produto cartográfico para desvio padrão da ordem de 1,4 metro atingindo a resolução altimétrica desejada. Os modelos de elevação do terreno na banda P, polarização HH, em áreas florestadas apresentaram similaridade com os dados do levantamento topográfico, com desvio padrão na ordem de 1,97 metro, devido à maior penetração do feixe do radar na floresta de Eucalyptus e conseqüentemente uma maior interação com o solo do que com as árvores. O modelo de elevação do solo na banda X em áreas de pasto apresentou um desvio padrão de 0,6 metro, cuja escala de mapeamento foi compatível com a resolução empregada, enquanto que os modelos de elevação na banda P apresentaram um valor de desvio padrão de 6 a 20 metros conforme a polarização, devido ao espalhamento especular, causando uma baixa relação sinal/ruído.Boletim de Ciências GeodésicasBulletin of Geodetic SciencesFURLAN GAMA, FÁBIOMURA, JOSÉ CLAUDIODE ALBUQUERQUE, PAULO CÉSAR GURGELDOS SANTOS, JOÃO ROBERTO2010-12-21info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufpr.br/bcg/article/view/20295Boletim de Ciências Geodésicas; Vol 16, No 4 (2010)Bulletin of Geodetic Sciences; Vol 16, No 4 (2010)1982-21701413-4853reponame:Boletim de Ciências Geodésicasinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRporhttps://revistas.ufpr.br/bcg/article/view/20295/13442info:eu-repo/semantics/openAccess2011-03-18T11:35:18Zoai:revistas.ufpr.br:article/20295Revistahttps://revistas.ufpr.br/bcgPUBhttps://revistas.ufpr.br/bcg/oaiqdalmolin@ufpr.br|| danielsantos@ufpr.br||qdalmolin@ufpr.br|| danielsantos@ufpr.br1982-21701413-4853opendoar:2011-03-18T11:35:18Boletim de Ciências Geodésicas - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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