A VIOLêNCIA NAS FAMíLIAS RECOMPOSTAS
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da Faculdade de Direito UFPR (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.ufpr.br/direito/article/view/17036 |
Resumo: | O que vou avançar é constatação de minha prática psicanalítica com adultos e do trabalhoefetuado com psicanalistas de crianças. O processo evocado, assim como os afetos, situam-se nadimensão do inconsciente. Estes processos que são parte desejo, das pulsões e do gozo, vão se fazercompreender nas falhas deste discurso, nos sonhos e na formação de sintomas no corpo e/ou nopensamento. Os efeitos das violências que vou assinalar são então, inicialmente, inconscientes, e sãoapenas uma faceta deste prisma muito complexo que é nossa estrutura corporal e psíquica. O queavanço aqui é apenas uma das dimensões da constituição de nossa subjetividade. Além disso, nestadimensão inconsciente escolhi a violência. Assim, vou primeiro especificar o que é violência à qual merefiro e diferencia-la da agressividade e do ódio. Em seguida, vou colocar a questão: quais são asformas de violência exercidas em todas as famílias e ás vezes reduplicadas nas famílias “recompostas”insistindo mais particularmente sobre a “violência do esquecimento” e uma outra, a “do originário”.Para concluir, tentarei delinear alguns remédios para essas violências e o bom uso possível por padrastose madrastas. |
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