Pensar o ensino de Geografia como algo feito por comentaristas de textos sagrados
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Educar em Revista |
Texto Completo: | https://revistas.ufpr.br/educar/article/view/54642 |
Resumo: | Este artigo trabalha o ensino de Geografia e a prática docente a partir das ferramentas de Michel Foucault, relacionadas às formações discursivas, em geral, e ao comentário, em particular. A vontade de saber orbita em torno de entender quais os regimes de verdade que compõem essa disciplina escolar. Percorrendo textos da primeira metade do século XX até os dias atuais, a partir de uma descrição panorâmica dos seus discursos, constatou-se que a verdade da Geografia escolar vai da Queda à Redenção. Entende-se por Queda a extinção desse campo do conhecimento, capitaneado pela metodologia tradicional de ensino; e por Redenção levar a bom termo as descobertas das psicologias escolares e as pedagogias ativas. No meio de tudo isso, o resultado é um discurso amarrado por palavras sagradas, dividindo o certo e o errado, e que vem fazendo dos escritos escolares um jogo de cartas marcadas, coordenado por intelectuais. |
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Pensar o ensino de Geografia como algo feito por comentaristas de textos sagradosEducação; Fundamentos da Educação.Ensino de Geografia. Comentário. Discurso. Verdade.Filosofia da educaçãoEste artigo trabalha o ensino de Geografia e a prática docente a partir das ferramentas de Michel Foucault, relacionadas às formações discursivas, em geral, e ao comentário, em particular. A vontade de saber orbita em torno de entender quais os regimes de verdade que compõem essa disciplina escolar. Percorrendo textos da primeira metade do século XX até os dias atuais, a partir de uma descrição panorâmica dos seus discursos, constatou-se que a verdade da Geografia escolar vai da Queda à Redenção. Entende-se por Queda a extinção desse campo do conhecimento, capitaneado pela metodologia tradicional de ensino; e por Redenção levar a bom termo as descobertas das psicologias escolares e as pedagogias ativas. No meio de tudo isso, o resultado é um discurso amarrado por palavras sagradas, dividindo o certo e o errado, e que vem fazendo dos escritos escolares um jogo de cartas marcadas, coordenado por intelectuais.UFPRBatista, Bruno Nunes2018-04-06info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufpr.br/educar/article/view/54642Educar em Revista; v. 34, n. 68 (2018); p.235-252Educar em Revista; v. 34, n. 68 (2018); p.235-252Educar em Revista; v. 34, n. 68 (2018); p.235-2521984-04110104-4060reponame:Educar em Revistainstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRporhttps://revistas.ufpr.br/educar/article/view/54642/35087Direitos autorais 2018 Educar em Revistainfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-04-06T18:38:30Zoai:revistas.ufpr.br:article/54642Revistahttps://revistas.ufpr.br/educarPUBhttps://revistas.ufpr.br/educar/oaieducar.ufpr2016@gmail.com||educar@ufpr.br0104-40601984-0411opendoar:2018-04-06T18:38:30Educar em Revista - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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