USO E COBERTURA DO SOLO DA FLORESTA NACIONAL DO IBURA E SEU ENTORNO, EM NOSSA SENHORA DO SOCORRO E LARANJEIRAS-SE
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Geografar |
Texto Completo: | https://revistas.ufpr.br/geografar/article/view/28965 |
Resumo: | Esse artigo visa analisar os efeitos dos usos atribuídos e a importância da cobertura florestal da Floresta Nacional do Ibura e entorno, em Nossa Senhora do Socorro e Laranjeiras-SE. A pesquisa ocorreu através de levantamento bibliográfico e documental; entrevista semiestruturada com Analista Ambiental da FLONA; pesquisa de campo; e, fotointerpretação usando ortofotocartas/2003 no software ArcGis. A FLONA é uma Unidade de Conservação (UC) de Sustentável criada em 2005 para conservar remanescente florestal de Mata Atlântica. Essa área tem singular relevância para conservação ambiental de Sergipe, pois faz parte de zona de aquífero, o Sapucari, usado para abastecimento de água do povoado Estivas e parcela da grande Aracaju. Embora seja fundamental conservar o potencial fitogeográfico, representado pelos fragmentos de floresta ombrófila densa (12,44%), vegetação de mangue (10,44%) e secundária (5,12%) na FLONA e entorno, é responsável pela manutenção dos demais atributos biofísicos, a exemplo dos recursos hídricos (3,26%), observou-se alto grau de retalhamento da paisagem como consequência dos usos configurados nesse território, a saber: pastagem (44,01%), cultivos (13,81%), adensamentos urbanos (3,38%), atividades industriais e extração de minérios (3,0%) no entorno da UC. Essas pressões implicam na redução e/ou extinção dos fragmentos, cujas áreas futuramente tendem ser usadas para outras atividades. Assim, os remanescentes florestais da FLONA e do entorno precisam ser incluídos em estratégias que priorizem a conectividade florestal, como a inserção dos fragmentos prioritários para conservação em futuros corredores ecológicos de Mata Atlântica em Sergipe. Ademais, além da criação e implementação dos mecanismos de gestão ambiental, é preciso incentivar a criação de outras UCs, como RPPNs, a reativação do canteiro de mudas nativas, a pesquisa científica, a realização de campanhas educativas bem como o pagamento de parcela dos lucros pelas empresas que usam e impactam o espaço interno e externo da FLONA, cujos valores podem ser convertidos para a manutenção do potencial fitogeográfico. |
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USO E COBERTURA DO SOLO DA FLORESTA NACIONAL DO IBURA E SEU ENTORNO, EM NOSSA SENHORA DO SOCORRO E LARANJEIRAS-SEUnidades de Conservação; potencial fitogeográfico; uso do soloEsse artigo visa analisar os efeitos dos usos atribuídos e a importância da cobertura florestal da Floresta Nacional do Ibura e entorno, em Nossa Senhora do Socorro e Laranjeiras-SE. A pesquisa ocorreu através de levantamento bibliográfico e documental; entrevista semiestruturada com Analista Ambiental da FLONA; pesquisa de campo; e, fotointerpretação usando ortofotocartas/2003 no software ArcGis. A FLONA é uma Unidade de Conservação (UC) de Sustentável criada em 2005 para conservar remanescente florestal de Mata Atlântica. Essa área tem singular relevância para conservação ambiental de Sergipe, pois faz parte de zona de aquífero, o Sapucari, usado para abastecimento de água do povoado Estivas e parcela da grande Aracaju. Embora seja fundamental conservar o potencial fitogeográfico, representado pelos fragmentos de floresta ombrófila densa (12,44%), vegetação de mangue (10,44%) e secundária (5,12%) na FLONA e entorno, é responsável pela manutenção dos demais atributos biofísicos, a exemplo dos recursos hídricos (3,26%), observou-se alto grau de retalhamento da paisagem como consequência dos usos configurados nesse território, a saber: pastagem (44,01%), cultivos (13,81%), adensamentos urbanos (3,38%), atividades industriais e extração de minérios (3,0%) no entorno da UC. Essas pressões implicam na redução e/ou extinção dos fragmentos, cujas áreas futuramente tendem ser usadas para outras atividades. Assim, os remanescentes florestais da FLONA e do entorno precisam ser incluídos em estratégias que priorizem a conectividade florestal, como a inserção dos fragmentos prioritários para conservação em futuros corredores ecológicos de Mata Atlântica em Sergipe. Ademais, além da criação e implementação dos mecanismos de gestão ambiental, é preciso incentivar a criação de outras UCs, como RPPNs, a reativação do canteiro de mudas nativas, a pesquisa científica, a realização de campanhas educativas bem como o pagamento de parcela dos lucros pelas empresas que usam e impactam o espaço interno e externo da FLONA, cujos valores podem ser convertidos para a manutenção do potencial fitogeográfico. UFPRFAPITEC, CAPESSilva, Maria do Socorro Ferreira daSilva, Edimilson Gomes daSouza, Rosemeri Melo e2013-12-20info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://revistas.ufpr.br/geografar/article/view/2896510.5380/geografar.v8i2.28965REVISTA GEOGRAFAR; v. 8, n. 2 (2013); 83 - 1031981-089X10.5380/geografar.v8i2reponame:Revista Geografarinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRporhttps://revistas.ufpr.br/geografar/article/view/28965/21613https://revistas.ufpr.br/geografar/article/view/28965/21614Direitos autorais 2016 Revista Geografarinfo:eu-repo/semantics/openAccess2013-12-20T17:28:07Zoai:revistas.ufpr.br:article/28965Revistahttps://revistas.ufpr.br/geografarPUBhttps://revistas.ufpr.br/geografar/oai||geografar@ufpr.br1981-089X1981-089Xopendoar:2013-12-20T17:28:07Revista Geografar - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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