Nas bordas da língua, todos somos carcamanos: processos de identificação de imigrantes sírio-libaneses no Piauí
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ação Midiática |
Texto Completo: | https://revistas.ufpr.br/acaomidiatica/article/view/90090 |
Resumo: | Com base na autorreflexão crítica e na interseccionalidade, o artigo discute a imigração de sírios e libaneses para o Piauí, no início do século XX. Nesse processo, a matriz linguística é a chave para a compreensão da integração à cultura local, na medida em que aos ‘estrangeiros’ era negado o direito de falar sua língua e se exigia que se expressassem no idioma local. Atendo-se à história de vida de seus avós e com procedimentos da História Oral, o autor entende que os imigrantes foram submetidos a operações de linguagem que lhes negavam o pertencimento à cultura árabe e lhes imputavam estereótipos negativos, como é o caso da expressão do vernáculo italiano (carca la mano), que gerou um neologismo em português (carcamano) para designar pejorativamente os falantes de árabe. |
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Nas bordas da língua, todos somos carcamanos: processos de identificação de imigrantes sírio-libaneses no PiauíImigração sírio-libanesa; Imigração e interseccionalidade; Identidades culturais; História de Vida.Com base na autorreflexão crítica e na interseccionalidade, o artigo discute a imigração de sírios e libaneses para o Piauí, no início do século XX. Nesse processo, a matriz linguística é a chave para a compreensão da integração à cultura local, na medida em que aos ‘estrangeiros’ era negado o direito de falar sua língua e se exigia que se expressassem no idioma local. Atendo-se à história de vida de seus avós e com procedimentos da História Oral, o autor entende que os imigrantes foram submetidos a operações de linguagem que lhes negavam o pertencimento à cultura árabe e lhes imputavam estereótipos negativos, como é o caso da expressão do vernáculo italiano (carca la mano), que gerou um neologismo em português (carcamano) para designar pejorativamente os falantes de árabe.UFPRSaid, Gustavo Fortes2023-07-14info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufpr.br/acaomidiatica/article/view/9009010.5380/am.v26i1.90090Ação Midiática – Estudos em Comunicação, Sociedade e Cultura.; ED. 26 - JUL/DEZ (2023)2238-070110.5380/am.v26i1reponame:Ação Midiáticainstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRporhttps://revistas.ufpr.br/acaomidiatica/article/view/90090/49846Direitos autorais 2023 Ação Midiática – Estudos em Comunicação, Sociedade e Cultura.info:eu-repo/semantics/openAccess2023-07-14T14:59:30Zoai:revistas.ufpr.br:article/90090Revistahttps://revistas.ufpr.br/acaomidiaticaPUBhttps://revistas.ufpr.br/acaomidiatica/oairevistaacaomidiatica@gmail.com||revistaacaomidiatica@gmail.com2238-07012238-0701opendoar:2023-07-14T14:59:30Ação Midiática - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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