Identificação de resíduos de aminoácidos importantes para a ativação de NifA po PII em Herbaspirillum seropedicae
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPR |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1884/35322 |
Resumo: | Resumo: Herbaspirillum seropedicae (?-Proteobacteria) é um diazotrofo encontrado em associação com gramíneas de interesse econômico, como milho e cana-de-açúcar. A fixação de nitrogênio em H. seropedicae é controlada a nível transcricional pela proteína NifA. NifA é inativa sob alta concentração de nitrogênio fixado, e essa sensibilidade é atribuída ao domínio N-terminal. A desrepressão de NifA depende da interação de seu domínio N-terminal com a proteína GlnK, pertencente à família das proteínas PII, mas os mecanismos dessa interação ainda não foram elucidados. Neste trabalho, foram construídos plasmídeos capazes de co-expressar a proteína NifA e diferentes proteínas PII de H. seropedicae, Escherichia coli, e Azospirillum brasilense a partir do promotor T7. A capacidade dessas proteínas PII de ativar NifA foi medida em E. coli JM109(?DE3) contendo o plasmídeo pRT22 (nifH::lacZ) através do ensaio de atividade de ?-galactosidase. Os resultados mostraram que GlnB dos três organismos e GlnK de H. seropedicae foram capazes de ativar NifA, ao passo que GlnZ de A. brasilense não o foi. Uma série de mutantes pontuais de GlnK de H. seropedicae foi construída, substituindo resíduos conservados em GlnB e GlnK pelos resíduos equivalentes em GlnZ de A. brasilense; a avaliação de atividade revelou que mutações na região C-terminal da proteína não aboliram a ativação de NifA por GlnK, indicando que essa região não deve ser responsável pela ativação. Outras proteínas GlnK mutantes incapazes de modificação pós-traducional (Y51F) e de ligação a ATP/ADP (G89A) foram avaliadas conforme já descrito. GlnK G89A é incapaz de ativar NifA em quaisquer condições testadas, ao passo que GlnK Y51F ativa fracamente NifA, e apenas em baixas concentrações de nitrogênio. A ativação de NifA por GlnK Y51F aumenta conforme o aumento de expressão desta. Variantes de GlnK contendo mutações que afetam a região de ligação a efetores também apresentaram diminuição da ativação de NifA. Isso sugere que a ligação de efetores a PII é essencial para a ativação de NifA, e que a uridililação não é essencial para a ativação. |
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Stefanello, Adriano AlvesUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Ciências (Bioquímica)Monteiro, Rose AdeleSouza, Emanuel Maltempi de, 1964-Oliveira , Marco Aurélio Schuller de2014-07-02T15:56:28Z2014-07-02T15:56:28Z2014http://hdl.handle.net/1884/35322Resumo: Herbaspirillum seropedicae (?-Proteobacteria) é um diazotrofo encontrado em associação com gramíneas de interesse econômico, como milho e cana-de-açúcar. A fixação de nitrogênio em H. seropedicae é controlada a nível transcricional pela proteína NifA. NifA é inativa sob alta concentração de nitrogênio fixado, e essa sensibilidade é atribuída ao domínio N-terminal. A desrepressão de NifA depende da interação de seu domínio N-terminal com a proteína GlnK, pertencente à família das proteínas PII, mas os mecanismos dessa interação ainda não foram elucidados. Neste trabalho, foram construídos plasmídeos capazes de co-expressar a proteína NifA e diferentes proteínas PII de H. seropedicae, Escherichia coli, e Azospirillum brasilense a partir do promotor T7. A capacidade dessas proteínas PII de ativar NifA foi medida em E. coli JM109(?DE3) contendo o plasmídeo pRT22 (nifH::lacZ) através do ensaio de atividade de ?-galactosidase. Os resultados mostraram que GlnB dos três organismos e GlnK de H. seropedicae foram capazes de ativar NifA, ao passo que GlnZ de A. brasilense não o foi. Uma série de mutantes pontuais de GlnK de H. seropedicae foi construída, substituindo resíduos conservados em GlnB e GlnK pelos resíduos equivalentes em GlnZ de A. brasilense; a avaliação de atividade revelou que mutações na região C-terminal da proteína não aboliram a ativação de NifA por GlnK, indicando que essa região não deve ser responsável pela ativação. Outras proteínas GlnK mutantes incapazes de modificação pós-traducional (Y51F) e de ligação a ATP/ADP (G89A) foram avaliadas conforme já descrito. GlnK G89A é incapaz de ativar NifA em quaisquer condições testadas, ao passo que GlnK Y51F ativa fracamente NifA, e apenas em baixas concentrações de nitrogênio. A ativação de NifA por GlnK Y51F aumenta conforme o aumento de expressão desta. Variantes de GlnK contendo mutações que afetam a região de ligação a efetores também apresentaram diminuição da ativação de NifA. Isso sugere que a ligação de efetores a PII é essencial para a ativação de NifA, e que a uridililação não é essencial para a ativação.application/pdfDissertaçõesHerbaspirillumProteínas de bactériasIdentificação de resíduos de aminoácidos importantes para a ativação de NifA po PII em Herbaspirillum seropedicaeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - D - ADRIANO ALVES STEFANELLO.pdfapplication/pdf4745800https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/35322/1/R%20-%20D%20-%20ADRIANO%20ALVES%20STEFANELLO.pdf34a019eb83307d0348b256d27737d7a5MD51open accessTEXTR - D - ADRIANO ALVES STEFANELLO.pdf.txtR - D - ADRIANO ALVES STEFANELLO.pdf.txtExtracted Texttext/plain193039https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/35322/2/R%20-%20D%20-%20ADRIANO%20ALVES%20STEFANELLO.pdf.txt4cfde9bddc1701771f45c34a990bb5e2MD52open accessTHUMBNAILR - D - ADRIANO ALVES STEFANELLO.pdf.jpgR - D - ADRIANO ALVES STEFANELLO.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1757https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/35322/3/R%20-%20D%20-%20ADRIANO%20ALVES%20STEFANELLO.pdf.jpg387dcae9f5eb7a52ec032cf20e573febMD53open access1884/353222016-04-07 03:40:59.439open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/35322Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082016-04-07T06:40:59Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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