Micropropagaçao da canjarana (Cabralea canjerana)
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPR |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/1884/5763 |
Resumo: | Orientadora: Marguerite G.G.Quoirin |
id |
UFPR_0ff2ae79b6faa03c9a800a122f61babb |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:acervodigital.ufpr.br:1884/5763 |
network_acronym_str |
UFPR |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPR |
repository_id_str |
308 |
spelling |
Quoirin, Marguerite Germaine Ghislaine, 1948-Koehler, Henrique Soares, 1953-Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em BotânicaRibas, Luciana Lopes Fortes, 1964-Rocha, Silvana Cruz da2022-11-29T13:19:09Z2022-11-29T13:19:09Z2005https://hdl.handle.net/1884/5763Orientadora: Marguerite G.G.QuoirinCo-orientadores: Luciana L.F.Ribas e Henrique S.KoehlerDissertaçao (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciencias Biológicas, Programa de Pós-Graduaçao em Botanica. Defesa: Curitiba,22/02/ 2005Inclui bibliografia e anexosA canjarana, Cabralea canjerana (Vell.) Mart.(Meliaceae), possui uma das madeiras mais valiosas das produzidas no Sul do Brasil. O presente trabalho teve como objetivo desenvolver um protocolo de micropropagação da canjarana a partir de plantas crescidas in vitro e de plantas adultas. Para otimizar a obtenção de sementes a partir de frutos quase maduros e uniformizar a idade das plântulas utilizadas nos experimentos, foi realizado um experimento de deiscência dos frutos, sendo essa obtida com sucesso deixando os frutos, ainda sem fissuras de deiscência, em sacos plásticos fechados, a 25 ± 3°C. As sementes foram desinfestadas com hipoclorito de sódio (2,5% v/v) por 30 minutos, obtendo-se 75% de sobrevivência e 90% de germinação in vitro. Em seguida foram realizados experimentos de multiplicação utilizando segmentos nodais e/ou apicais, retirados de plantas crescidas in vitro. Os segmentos foram inoculados em meio de cultura MS (Murashige e Skoog, 1962) ou WPM (Lloyd e McCown, 1980) adicionado de 30 g.L-¹ de sacarose e 7 g.L-¹ de ágar. A estes meios de cultura foram adicionadas as citocininas benzilaminopurina (BAP) e/ou 2-isopenteniladenina (2-iP) nas concentrações de 2,5; 5,0; 10 e 20 µM. As variáveis analisadas foram: a taxa de multiplicação, a percentagem de explantes com brotos, o número e comprimento dos brotos e a percentagem de explantes mortos. Os brotos obtidos foram colocados em meio de cultura WPM adicionado de ácido indol 3-butírico - AIB (0, 2,5 e 5,0 µM) para indução do enraizamento. Na fase de multiplicação, o segmento nodal cultivado em presença de 2,5 e 5,0 µM de BAP, propiciou os melhores resultados, em comparação ao segmento apical e ao segmento nodal cultivado em presença de 2-iP. A maior taxa de multiplicação foi observada em segmentos nodais cultivados no meio de cultura MS adicionado de 5,0 µM de BAP com um valor de 1,77 contra 1,41 no mesmo tipo de explante e meio de cultura MS adicionado de 5,0 µM de 2-iP. O meio de cultura MS foi o mais adequado para a multiplicação da canjarana, em comparação com o WPM. Além disso, nesse último foi observada clorose foliar dos brotos. O enraizamento dos brotos oriundos de meio de cultura contendo citocininas foi baixo (20%) em presença de 5,0 µM de AIB. Entretanto, o enraizamento das microestacas oriundas de rebrotas de plântulas foi satisfatório (87,5%) na mesma concentração de AIB. Em conclusão, a micropropagação da canjarana a partir de segmentos nodais pode se tornar viável. Entretanto, novos experimentos devem ser realizados para melhorar as taxas de multiplicação e obter percentagens significativas de desinfestação de gemas axilares de plantas adultas.The canjarana, Cabralea canjerana (Vell.) Mart. (Meliaceae), possess one of the most valuable woods of those produced in the South of Brazil. The purpose of our work was to establish a protocol of micropropagation of the canjarana, starting from plants grown in vitro and from adult plant parts. To optimize the obtention of seeds from almost ripe fruits, and to standardize the age of the seedlings used in the experiments, an experiment of fruit dehiscence was achieved. The dehiscence was successful when the fruits, still without dehiscence fissures, were kept in closed plastic bags at 25 ± 3°C. After treatment with sodium hypochlorite at 2.5% (v/v) for 30 minutes, 75% of the seeds were disinfested and 90% germinated in vitro. Multiplication experiments were accomplished using nodal and/or apical segments, excised from plants grown in vitro. The segments were inoculated in MS (Murashige and Skoog, 1962) or WPM (Lloyd and McCown, 1980) culture medium, supplemented with 30 g.L-¹ sucrose and 7 g.L-¹ agar. To these culture media was added the cytokinin benzylaminopurine (BAP) and/or 2-isopentenyladenine (2-iP) at concentrations of 2.5; 5.0; 10 and 20 µM. The evaluated variables were: the multiplication rate, the percentage of explants with shoots, the number and length of the shoots and the percentage of dead explants. The shoots obtained in the multiplication experiment were used in a rooting experiment where medium culture was WPM medium supplemented with indolebutyric acid - IBA (0, 2.5 and 5.0 µM). During the multiplication phase, the nodal segment, in the presence of 2.5 and 5.0 µM of BAP, gave the best results for the analyzed variables, in comparison with the apical segment and with the 2-iP treatments. The largest multiplication rate, for instance, in nodal segments cultivated with 2.5 µM BAP, was of 1.72 against 1.41 in the same type of explant cultured in MS medium supplemented with 5.0 µM 2-iP. The MS culture medium was more appropriate for the multiplication of the canjarana than WPM medium. Morevover, leaf chlorosis was observed in the shoots on WPM medium. The rooting of the shoots originated from culture medium containing cytokinin was low (20%) in the presence of 5.0 µM IBA. However, the rooting of the microcuttings originating from new shoots was satisfactory (77%) in the same concentration of IBA. In conclusion, the micropropagation of the canjarana from nodal segments, can become viable. However, new experiments should be accomplished in order to improve the multiplication rates and to obtain a significant percentage of desinfestation of axillary buds from adult plants.xi, 74f. : il. color., tabs.application/pdfDisponível também em formato digitalMeliaceaTesesCitocininasAuxinaBotanicaMicropropagaçao da canjarana (Cabralea canjerana)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALdisser.pdfapplication/pdf2319181https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/5763/1/disser.pdf3dca5ec38b8c48c9d7dbcb827eb26a86MD51open accessTEXTdisser.pdf.txtExtracted Texttext/plain188582https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/5763/2/disser.pdf.txt901da151bc011e4ca34355334de2961cMD52open accessTHUMBNAILdisser.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1337https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/5763/3/disser.pdf.jpg766d3d091f59989d278a2dd4918dde9bMD53open access1884/57632022-11-29 10:19:09.356open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/5763Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082022-11-29T13:19:09Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Micropropagaçao da canjarana (Cabralea canjerana) |
title |
Micropropagaçao da canjarana (Cabralea canjerana) |
spellingShingle |
Micropropagaçao da canjarana (Cabralea canjerana) Rocha, Silvana Cruz da Meliacea Teses Citocininas Auxina Botanica |
title_short |
Micropropagaçao da canjarana (Cabralea canjerana) |
title_full |
Micropropagaçao da canjarana (Cabralea canjerana) |
title_fullStr |
Micropropagaçao da canjarana (Cabralea canjerana) |
title_full_unstemmed |
Micropropagaçao da canjarana (Cabralea canjerana) |
title_sort |
Micropropagaçao da canjarana (Cabralea canjerana) |
author |
Rocha, Silvana Cruz da |
author_facet |
Rocha, Silvana Cruz da |
author_role |
author |
dc.contributor.other.pt_BR.fl_str_mv |
Quoirin, Marguerite Germaine Ghislaine, 1948- Koehler, Henrique Soares, 1953- Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Botânica |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Ribas, Luciana Lopes Fortes, 1964- |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Rocha, Silvana Cruz da |
contributor_str_mv |
Ribas, Luciana Lopes Fortes, 1964- |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Meliacea Teses Citocininas Auxina Botanica |
topic |
Meliacea Teses Citocininas Auxina Botanica |
description |
Orientadora: Marguerite G.G.Quoirin |
publishDate |
2005 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2005 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2022-11-29T13:19:09Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2022-11-29T13:19:09Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://hdl.handle.net/1884/5763 |
url |
https://hdl.handle.net/1884/5763 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.pt_BR.fl_str_mv |
Disponível também em formato digital |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
xi, 74f. : il. color., tabs. application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPR instname:Universidade Federal do Paraná (UFPR) instacron:UFPR |
instname_str |
Universidade Federal do Paraná (UFPR) |
instacron_str |
UFPR |
institution |
UFPR |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPR |
collection |
Repositório Institucional da UFPR |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/5763/1/disser.pdf https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/5763/2/disser.pdf.txt https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/5763/3/disser.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
3dca5ec38b8c48c9d7dbcb827eb26a86 901da151bc011e4ca34355334de2961c 766d3d091f59989d278a2dd4918dde9b |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1813898859010588672 |