Compreensão da magia (feitiçaria) referenciada na cosmovisão do povo Banto, junto a pessoas integrantes de comunidade afrobrasileira que professam cultos de matriz africana
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPR |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/1884/78432 |
Resumo: | Orientador: Prof. Dr. Marcos Silva da Silveira |
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Lubengo, Titi João, 1971-Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Antropologia e ArqueologiaSilveira, Marcos Silva da, 1962-2022-10-24T16:00:41Z2022-10-24T16:00:41Z2021https://hdl.handle.net/1884/78432Orientador: Prof. Dr. Marcos Silva da SilveiraDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Antropologia e Arqueologia. Defesa : Curitiba, 17/09/2021Inclui referências: p. 142-143Resumo: Essa pesquisa se caracteriza como estudo antropológico, com abordagem metodológica caracterizada como pesquisação, com foco na magia (feitiçaria), que na concepção originária Ba-Kongo, se mostra como forma de poder respeitado e venerado, e no Brasil no contexto da religiosidade e da cultura popular de base afrobrasileira, apresenta-se como algo temido e evitado. O povo Ba-Kongo, ocupa a região centro africana, e a vida como força vital, é mediada a partir da interação que se dá entre fecundidade materialidade e imaterialidade no contexto da relação interpessoal, que é base da cosmovisão, compreendida como maneira de ser conforme o pensamento original desse povo tradicional africano. a qual possibilita a organização social amparada nessa tríade de relações dependentes e circunstanciais. A matriz do ser Ba-Kongo é o que sustenta o propósito desta pesquisa e irradia a minha formação como ser originário desse povo. Ao chegar ao Brasil me confrontei com o desafio de compreender como a magia (feitiçaria) no Brasil, é considerada como algo a ser temido, enquanto em sua forma original, junto a diversos povos africanos e em especial junto ao povo Ba-Kongo, a feitiçaria tem conotação de identidade étnica. Assim, a investigação pretende compreender o lugar subjetivo que a feitiçaria ocupa na formação cultural e vivencial das pessoas brasileiras de matriz africana, para promover a interação dos saberes originários africanos com a palavra representativa do universo cristão de matriz eurocêntrica. A cosmovisão dos povos que se identificam como "africano" se constitui como algo com identidade própria e particular. Com base nessa posição essa pesquisa aponta que os representantes não africanos, que se apresentam como missionários, devam respeitar e se submeter às especificidades da organização social das comunidades originárias nas quais forem atuar, tendo claro que a organização social se ampara em clãs, cujo chefe da família é o feiticeiro a quem todos devem obediência. A base teórica da pesquisa se referenciou principalmente em Tempels Placide, Mauss, Dumont, Fabian, Sidney, Richard, Renato, Ziegler, Bastide e Marilyn Strathern e na história de vida do pesquisador principal.Abstract: This research is characterized as an anthropological study, with a methodological approach characterized as research, focusing on magic (witchcraft), which in the original Ba-Kongo conception, is shown as a form of respected and revered power, and in Brazil in the context of religiosity and Afro-Brazilian popular culture, presents itself as something feared and avoided. The Ba-Kongo people occupy the Central African region, and life as a vital force is mediated from the interaction that takes place between materiality and immateriality in the context of interpersonal relationships, which are the basis of the cosmovision, understood as a way of being according to the original thinking of these traditional African people. which enables social organization supported by this triad of dependent and circumstantial relationships. The matrix of being Ba-Kongo is what supports the purpose of this research and radiates my formation as an original being of this people. Upon arriving in Brazil, I was faced with the challenge of understanding how magic (witchcraft) in Brazil is considered as something to be feared, while in its original form, among several African peoples and especially among the Ba-Kongo people, the witchcraft connotes ethnic identity. Thus, the investigation intends to understand the subjective place that witchcraft occupies in the cultural and experiential formation of Brazilian people of African matrix, to promote the interaction of original African knowledge with the representative word of the Christian universe of Eurocentric matrix. The cosmovision of peoples who identify themselves as "African" is constituted as something with its own particular identity. Based on this position, this research indicates that non-African representatives, who present themselves as missionaries, should respect and submit to the specifics of the social organization of the original communities in which they will work, bearing in mind that the social organization is supported by clans, whose head of the family is the sorcerer to whom all owe obedience. The theoretical basis of the research was mainly referenced in Tempels Placide, Mauss, Dumont, Fabian, Sidney, Richard, Renato, Ziegler, Bastide and Marilyn Strathern and in the main researcher's life story.1 recurso online : PDF.application/pdfFeitiçariaReligiões africanasCultos afro-brasileirosCultura afro-brasileiraAntropologiaBantosCompreensão da magia (feitiçaria) referenciada na cosmovisão do povo Banto, junto a pessoas integrantes de comunidade afrobrasileira que professam cultos de matriz africanainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - D - TITI JOAO LUBENGO.pdfapplication/pdf3402619https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/78432/1/R%20-%20D%20-%20TITI%20JOAO%20LUBENGO.pdf3d8e00189258fd503f686d7ce445a4adMD51open access1884/784322022-10-24 13:00:41.807open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/78432Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082022-10-24T16:00:41Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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