Da técnica ao uso : Giorgio Agamben e o projeto de uma arqueologia política da técnica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Brum Neto, Benjamim, 1992-
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: https://hdl.handle.net/1884/72414
Resumo: Orientador: Prof. Dr. André Duarte (UFPR)
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spelling Brum Neto, Benjamim, 1992-Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em FilosofiaDuarte, André de Macedo, 1966-2021-11-29T19:29:24Z2021-11-29T19:29:24Z2021https://hdl.handle.net/1884/72414Orientador: Prof. Dr. André Duarte (UFPR)Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Defesa : Curitiba, 29/04/2021Inclui referências: p. 380-396Resumo: O presente estudo tem por objetivo investigar a obra de Giorgio Agamben seguindo o fio condutor da arqueologia política da técnica. Nossa hipótese é que a leitura dos textos de Agamben, sobretudo aqueles voltados à estética, à economia, à teologia, ao direito, à arquitetura e à gramática, ganham inteligibilidade quando lidos à luz da questão da técnica. Para tematizar a questão da técnica no interior do corpus agambeniano, propomos uma definição de técnica tendo recurso à noção de dispositivo. Isso significa que a questão da técnica assume, em Agamben, desde o início, um sentido político, voltado à arqueologia dos dispositivos de separação, úteis ao governo dos homens e das coisas. Tematizar o sentido político da técnica, em Agamben, significa pensar o sentido fundamentalmente governamental que nossa política tem assumido cada vez com maior intensidade no Ocidente. Nosso objetivo é mostrar, por meio do fio condutor da questão da técnica, de que modo Agamben dá prosseguimento a diversos diagnósticos filosóficos de seus contemporâneos acerca da política, traçando importantes discordâncias e deslocamentos em relação a eles. É por meio de um intenso diálogo com Heidegger, Aristóteles, Foucault, Benjamin, Arendt, Weil, Schmitt, Peterson, Benveniste, Illich, Urbani, Thomas de Aquino e Yan Thomas que a questão da técnica, notadamente da técnica jurídica, virá à tona. Uma hipótese complementar é formulada ao longo da investigação: a de que se é possível ler os estudos agambenianos à luz da arqueologia política da técnica, também é possível que a filosofia do uso surja como sua contraparte neutralizadora.Abstract: The present study aims to investigate the work of Giorgio Agamben following the thread of the political archeology of technology. Our hypothesis is that Agamben's texts, especially those concerned with aesthetics, economics, theology, law, architecture, and grammar, gain intelligibility when read in light of the question of technology. In order to address the question of technology within the Agambenian corpus, we propose a definition of technology having recourse to the notion of apparatus. This means that, in Agamben, the question of technology assumes, from the beginning, a political meaning, focused on the archeology of the apparatuses of separation, useful for the government of men and things. By interrogating the political sense of technology in Agamben's work, we intend to think fundamentally about the governmental sense that our politics has increasingly taken on in the West. Our goal is to show, by means of the common thread of the question of technology, how Agamben takes charge of diverse philosophical diagnostics of his contemporaries about politics, not without tracing important disagreements and displacements in relation to them. It is through an intense dialogue with Heidegger, Aristotle, Foucault, Benjamin, Arendt, Weil, Schmitt, Peterson, Benveniste, Illich, Urbani, Thomas Aquinas, and Thomas that the question of technology, notably that of juridical technology, will come to the fore. A complementary hypothesis is formulated throughout the investigation: if it is possible to read the Agambenian works in the light of the political archeology of technology, then it is also possible that the philosophy of use emerges as its neutralizing counterpart.1 arquivo (396 p.).application/pdfAgamben, Giorgio, 1942- - Crítica e interpretaçãoCiência política - FilosofiaTécnicaOntologiaArqueologia socialFilosofiaDa técnica ao uso : Giorgio Agamben e o projeto de uma arqueologia política da técnicainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - T - BENJAMIM BRUM NETO.pdfapplication/pdf3044818https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/72414/1/R%20-%20T%20-%20BENJAMIM%20BRUM%20NETO.pdf857fd9ee33ca73f3535132bf6cf37828MD51open access1884/724142021-11-29 16:29:24.467open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/72414Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082021-11-29T19:29:24Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false
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