Uso de frequencias sonoras no controle de cupins de madeira seca Cryptotermes sp. (Isoptera: Kalotermitidae)
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPR |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1884/18145 |
Resumo: | Este trabalho teve como objetivo estudar a eficiência do uso de freqüências sonoras no controle de cupins da espécie Cryptotermes sp. (Isoptera: Kalotermitidae) em peças de madeira visando uso em obras de arte e patrimônios de madeira. Para isso foram desenvolvidas e analisadas diversas freqüências sonoras, com amplitudes e tempo de exposições diferentes. Estas análises foram desenvolvidas a partir de quatro ensaios diferentes com o intuito de determinar se as freqüências sonoras eram capazes de afetar os cupins e de que forma isto ocorreu. Os testes partiram de características mais gerais das propriedades do som e, a partir dos resultados obtidos em cada experimento, foi-se diminuindo as faixas de freqüências utilizadas para a construção dos sons com melhores resultados. A partir destes, verificou-se que algumas das freqüências sonoras testadas, dentro do limite audível do homem, foram capazes de influenciar o comportamento dos cupins de maneira a levá-los a estados de letargia ou agitação, havendo um aumento de agressividade entre indivíduos (fazendo-os se atacarem) ou causando-lhes danos permanentes. Percebeu-se também que as freqüências sonoras, independente do tipo de alteração comportamental, foram capazes de causar distúrbios nas funções motoras dos cupins. Como resultados disto, esses insetos apresentaram fortes sinais de desorientação, desequilíbrio, atordoamento e, por vezes, paralisia. Entretanto, quando o efeito estava associado à agitação as freqüências sonoras foram capazes de desencadear os fenômenos de taxia, positiva e/ou negativa, de forma moderada a intensa, variando de acordo com o tratamento. Ressalta-se que alguns dos tratamentos realizados, constituindo-se de freqüências puras ou de arranjos, foram capazes de matar alguns cupins, sendo indiferente o ambiente no qual se encontravam. O isolamento acústico dos cupins os levou a um estado permanente de letargia associado a problemas nas atividades motoras, sendo que, quanto maior o período de tempo do isolamento, mais forte foram os efeitos observados, chegando à morte de alguns em um período relativamente curto de tempo. |
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