Comissão de atletas das confederações olímpicas brasileiras : uma análise sobre a estrutura de participação do atleta

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Leite, Marcelo Oliveira
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: https://hdl.handle.net/1884/87232
Resumo: Orientador: Prof. Dr. Fernando Marinho Mezzadri
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spelling Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Educação FísicaMezzadri, Fernando Marinho, 1968-Leite, Marcelo Oliveira2024-03-26T11:06:48Z2024-03-26T11:06:48Z2023https://hdl.handle.net/1884/87232Orientador: Prof. Dr. Fernando Marinho MezzadriDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Educação Física. Defesa : Curitiba, 09/11/2023Inclui referênciasResumo: A discussão sobre democracia no esporte ganha uma dimensão prática e aplicada quando consideramos a participação da Comissão de Atletas. Essa comissão desempenha um papel vital na promoção de valores democráticos dentro das organizações esportivas. A perspectiva dos pensadores contemporâneos, é alinhada com a importância da voz ativa dos atletas nas decisões que afetam suas carreiras e o cenário esportivo em geral. A Comissão de Atletas, nesse contexto, representa um veículo crucial para essa participação direta. Através de representantes escolhidos pelos próprios atletas, ela busca garantir que suas preocupações, perspectivas e necessidades sejam levadas em consideração nas tomadas de decisão. Além disso, a Comissão de Atletas desempenha um papel vital na desconstrução das hierarquias dentro do mundo esportivo. Embora a literatura aponte ascensão da participação do atleta nos órgãos de administração do desporto, esse estudo demonstrou através de uma análise documental que focalizou dentro do estatuto social e o regimento interno da comissão de atletas das 34 confederações olímpicas do Brasil, quatro parâmetros de análise: composição; processo eleitoral; competência; deveres. Esses parâmetros foram destrinchados em 17 indicadores encontrados nos documentos. Os indicadores delineiam as estruturas e práticas relacionadas à Comissão de Atletas nas Entidades Nacionais de Administração do Desporto (ENADES). Ao longo da pesquisa, os indicadores desvendaram facetas distintas das políticas e práticas relacionadas à Comissão de Atletas, proporcionando um panorama rico em nuances e complexidades. A análise meticulosa desses indicadores permitiu explorar a amplitude das abordagens adotadas pelas ENADES, abarcando desde a estrutura normativa até as nuances de representação, gênero e requisitos específicos de participação. Observamos que 32,35% das ENADES apresentam uma descrição explícita da Comissão de Atletas em seus documentos normativos, enquanto 67,65% não contemplam essa clareza. Essa divergência ressalta a necessidade de padrões normativos mais consistentes e a importância de promover a transparência nas estruturas esportivas nacionais. Um dos pontos que os dados apresentaram é a comissão de atleta não tem nenhum indicador ou artigo que faça referência ao processo de sucessão das comissões. O processo de sucessão na comissão de atletas, segundo Santos, Garcia e Costa (2019), é uma peça-chave na governança esportiva, exigindo uma abordagem estratégica para garantir a continuidade, renovação e eficácia na representação dos atletas. No contexto da sucessão, tornase imperativo integrar o planejamento estratégico nas entidades esportivas. Os autores ainda enfatizam que a antecipação de mudanças e a identificação proativa de talentos são aspectos cruciais para um processo de sucessão bem-sucedido. A capacitação contínua dos atletas representa um pilar essencial no processo de sucessão, conforme discutido por Smith e Wesson (2018). Programas de formação constante não apenas fortalecem as habilidades necessárias para funções de liderança, mas também mantêm os atletas atualizados sobre as dinâmicas do esporte, contribuindo assim para uma transição mais eficaz.Abstract: The discussion about democracy in sport gains a practical and applied dimension when we consider the participation of the Athletes' Commission. This committee plays a vital role in promoting democratic values within sporting organizations. The perspective of contemporary thinkers is aligned with the importance of athletes' active voice in decisions that affect their careers and the sporting scenario in general. The Athletes' Commission, in this context, represents a crucial vehicle for this direct participation. Through representatives chosen by the athletes themselves, it seeks to ensure that their concerns, perspectives and needs are taken into account in decision-making. Furthermore, the Athletes' Commission plays a vital role in deconstructing hierarchies within the sporting world. Although the literature points to the rise of athlete participation in sport administration bodies, this study demonstrated, through a documentary analysis that focused on the bylaws and internal regulations of the athletes' commission of the 34 Olympic confederations in Brazil, four parameters of analysis: composition; electoral process; competence; duties. These parameters were broken down into 17 indicators found in the documents. The indicators outline the structures and practices related to the Athletes' Commission in the National Sports Administration Entities (ENADES). Throughout the research, the indicators revealed different facets of the policies and practices related to the Athletes' Commission, providing a panorama rich in nuances and complexities. The meticulous analysis of these indicators allowed us to explore the breadth of approaches adopted by ENADES, covering everything from the normative structure to the nuances of representation, gender and specific participation requirements. We observed that 32.35% of ENADES present an explicit description of the Athletes' Commission in their normative documents, while 67.65% do not include this clarity. This divergence highlights the need for more consistent regulatory standards and the importance of promoting transparency in national sports structures. One of the points that the data presented is that the athlete commission does not have any indicator or article that makes reference to the commission succession process. The succession process in the athletes' commission, according to Santos, Garcia and Costa (2019), is a key piece in sports governance, requiring a strategic approach to guarantee continuity, renewal and effectiveness in the representation of athletes. In the context of succession, it is imperative to integrate strategic planning in sports entities. The authors further emphasize that anticipating changes and proactively identifying talent are crucial aspects for a successful succession process. The continuous training of athletes represents an essential pillar in the succession process, as discussed by Smith and Wesson (2018). Constant training programs not only strengthen the skills needed for leadership roles, but also keep athletes up to date with the dynamics of the sport, thus contributing to a more effective transition.1 recurso online : PDF.application/pdfAtletas olímpicosDemocraciaEducação FísicaComissão de atletas das confederações olímpicas brasileiras : uma análise sobre a estrutura de participação do atletainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - D - MARCELO OLIVEIRA LEITE.pdfapplication/pdf21848571https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/87232/1/R%20-%20D%20-%20MARCELO%20OLIVEIRA%20LEITE.pdf76dacd1d6938f6efe6478292718f79e2MD51open access1884/872322024-03-26 08:06:48.16open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/87232Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082024-03-26T11:06:48Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false
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