Participação vagal nos fenômenos das respostas inflamatórias e de fase aguda

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Paula, Maria Fernanda Rodrigues de
Data de Publicação: 2000
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: https://hdl.handle.net/1884/36094
Resumo: Orientador: Aleksander Roberto Zampronio
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spelling Paula, Maria Fernanda Rodrigues deUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Curso de Graduação em Ciências BiológicasZampronio, Aleksander Roberto, 1967-2022-09-02T12:52:10Z2022-09-02T12:52:10Z2000https://hdl.handle.net/1884/36094Orientador: Aleksander Roberto ZampronioMonografia (Bacharelado) - Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Curso de Graduação em Ciências BiológicasResumo : Neste estudo, correlacionamos os fenômenos da RI (reação inflamatória), representado pela migração leucocitária, com os da RFA (reação de fase aguda), representados pela leucocitose e resposta febril, utilizando LPS - ip em ratos Wistar normais e vagotomizados (VGX). Na 6a hora, em animais normais, o número de leucócitos totais e neutrófilos para a cavidade peritoneal aumentou nas doses de 0.002 a 2 ng/kg (pico 0.2 ng/kg) de LPS e diminuiu nas doses de 20.0 e 200.0 ng/kg. LPS induziu leucocitose dose-dependente, caracterizada por neutrofilia (pico 200.0 iig/kg). A migração de neutrófilos para a cavidade peritoneal aumentou 1,5 e 3 horas após o LPS 0.2 (ig/kg. LPS promoveu neutrofilia tempo-dependente a partir da 3a hora. Animais VGX apresentaram uma redução de 50% de leucócitos mononucleares residentes, comparado ao grupo falso-operado. Nestes animais VGX, a migração de neutrófilos para a cavidade peritoneal, induzida pelo LPS 0.2 jig/kg, foi significativamente reduzida quando comparada ao grupo falso-operado. No entanto, a vagotomia subdiafragmática não promoveu variações na leucocitose e neutrofilia, quando da administração do LPS 200.0 (ig/kg. A temperatura retal dos animais foi avaliada a cada 30 minutos por 6 horas após a injeção dos estímulos pirogênicos. As duas doses de LPS induziram febre em ratos normais, sendo mais evidente a dose de 200.0 |ig/kg a partir da 2,5 hora. Animais VGX que receberam as duas doses de LPS não apresentaram elevação da temperatura corporal, quando comparados aos respectivos grupos falso-operados. A redução da migração de neutrófilos (LPS 200.0 ng/kg na 6a hora) seguida de leucocitose indica que as células de defesa respondem aos mediadores inflamatórios migrando para o sítio inflamatório ou permanecendo no sangue. Além disso, a migração de neutrófilos pode ser observada a partir de 1,5 hora após o LPS, enquanto que a leucocitose (neutrofilia) e a resposta fébril começam a ser detectadas 3 horas após a administração dos estímulos. Sugerimos, através da diminuição da migração leucocitária, que o nervo vago é importante na comunicação entre o sistema fagocitário mononuclear e o SNC. Além disso, concluímos também que o nervo vago constitui uma importante via de comunicação entre elementos do sistema imune (durante a RFA) com o sistema nervoso, uma vez que animais VGX não apresentam febre quando o estímulo é administrado no local desnervado.1 recurso online : PDF.application/pdfInflamaçãoLeucocitoseParticipação vagal nos fenômenos das respostas inflamatórias e de fase agudainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALMonografia Maria Fernanda Rodrigues de Paula.pdfapplication/pdf2661612https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/36094/1/Monografia%20Maria%20Fernanda%20Rodrigues%20de%20Paula.pdf1f8d3c45432ee41450d58f234d16a36cMD51open accessTEXTMonografia Maria Fernanda Rodrigues de Paula.pdf.txtExtracted Texttext/plain141828https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/36094/2/Monografia%20Maria%20Fernanda%20Rodrigues%20de%20Paula.pdf.txtf608ad7d5c1adcfab2435b94a144cdbeMD52open accessTHUMBNAILMonografia Maria Fernanda Rodrigues de Paula.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1469https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/36094/3/Monografia%20Maria%20Fernanda%20Rodrigues%20de%20Paula.pdf.jpg049d78c750b0427ba7a793dc8908dc5bMD53open access1884/360942022-09-02 09:52:10.258open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/36094Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082022-09-02T12:52:10Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false
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