União estável e a regulamentação contratual de seus efeitos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Zielinski, Dyogo Zella
Data de Publicação: 2005
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1884/43574
Resumo: Orientador: José Antônio Peres Gediel
id UFPR_28394c5c6be9cfbddeb008447e1be0ae
oai_identifier_str oai:acervodigital.ufpr.br:1884/43574
network_acronym_str UFPR
network_name_str Repositório Institucional da UFPR
repository_id_str 308
spelling Zielinski, Dyogo ZellaGediel, José Antônio PeresUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Jurídicas. Curso de Graduação em Direito.2016-08-23T17:13:50Z2016-08-23T17:13:50Z2005http://hdl.handle.net/1884/43574Orientador: José Antônio Peres GedielMonografia (graduação) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Jurídicas, Curso de Graduação em DireitoA união estável entre homem e mulher, figura recente no direito positivado nacional, há muito existe no plano fático. Outrora tratadas como relações destituídas de qualquer efeito jurídico, as uniões de fato dessa natureza passaram por constante evolução social, haja vista que em cada período histórico foram sofrendo diferentes concepções no intuito de uma regulamentação. Inicialmente reconhecidas como sociedades de fato, regidas pelo Direito das Obrigações; na sequência, passam a ser reconhecidos direitos assistenciais aos conviventes, começando-se, então, a desenhar-se seu novo "locus" no ordenamento jurídico, para, por fim, serem reconhecidas como entidade familiar à luz da Constituição Federal de 1988. Muitas mudanças ocorreram na própria concepção de família, deixando-se num segundo plano os aspectos formais e patrimoniais como elementos caracterizadores da mesma, para se atribuir ao afeto esse fator determinante, em razão do princípio da dignidade da pessoa humana. Assim, para que exista uma família, primeiramente averigua-se se existe afeto, ficando os elementos formais e patrimoniais deslocados para uma segunda apreciação. Contudo, é sob a estruturação clássica do Direito de Família pessoal - patrimonial que foram tratadas as relações de fato, através de deveres pessoais entre os conviventes / companheiros, bem como em relação às regras aplicáveis ao património construído pelos mesmos. Concubinato e união estável, figuras similares em sua origem, que por vezes a própria jurisprudência tratou com regras do Direito de Família, o atual Código Civil veio a dar tratamento diverso, postulando uma ser entidade familiar (união estável) e outra não. Seria um retrocesso? Qual a construção social dessas figuras? Relevante também é a forma pela qual o direito positivo tratou de estabelecer requisitos para sua (união estável) caracterização, sejam de ordem fática (durabilidade, publicidade, continuidade) ou de ordem legal / formal a fim de preservar o princípio da monogamia (impedimentos matrimoniais também impedem a constituição de união estável). Houve preocupação ainda, em atribuir a essas relações uma regulamentação de seus efeitos, possibilitando inclusive o contrato na união estável. Contrato esse que em sua essência será instrumento criador de regras entre os conviventes / companheiros, na medida do que permite a autonomia privada, de acordo com a vontade dos sujeitos. Todavia, por tratar-se de relação de família, essa mesma autonomia que permite um auto-regramento, sofre restrições acerca do conteúdo contratual, seja em relação aos efeitos pessoais ou em relação aos efeitos patrimoniais da união estável.82 f.application/pdfDireito de familiaUniao estávelConcubinatoUnião estável e a regulamentação contratual de seus efeitosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALM546.pdfapplication/pdf827108https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/43574/1/M546.pdffe1b4e6b0178d1c625cafc184ffcd094MD51open accessTEXTM546.pdf.txtM546.pdf.txtExtracted Texttext/plain204069https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/43574/2/M546.pdf.txtf23e31b7c5da279e485fa768bc2da30cMD52open accessTHUMBNAILM546.pdf.jpgM546.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1123https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/43574/3/M546.pdf.jpg6809a7f7e732f091834b557d42320651MD53open access1884/435742016-08-24 03:03:24.584open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/43574Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082016-08-24T06:03:24Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false
dc.title.none.fl_str_mv União estável e a regulamentação contratual de seus efeitos
title União estável e a regulamentação contratual de seus efeitos
spellingShingle União estável e a regulamentação contratual de seus efeitos
Zielinski, Dyogo Zella
Direito de familia
Uniao estável
Concubinato
title_short União estável e a regulamentação contratual de seus efeitos
title_full União estável e a regulamentação contratual de seus efeitos
title_fullStr União estável e a regulamentação contratual de seus efeitos
title_full_unstemmed União estável e a regulamentação contratual de seus efeitos
title_sort União estável e a regulamentação contratual de seus efeitos
author Zielinski, Dyogo Zella
author_facet Zielinski, Dyogo Zella
author_role author
dc.contributor.other.none.fl_str_mv Gediel, José Antônio Peres
Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Jurídicas. Curso de Graduação em Direito.
dc.contributor.author.fl_str_mv Zielinski, Dyogo Zella
dc.subject.por.fl_str_mv Direito de familia
Uniao estável
Concubinato
topic Direito de familia
Uniao estável
Concubinato
description Orientador: José Antônio Peres Gediel
publishDate 2005
dc.date.issued.fl_str_mv 2005
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2016-08-23T17:13:50Z
dc.date.available.fl_str_mv 2016-08-23T17:13:50Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1884/43574
url http://hdl.handle.net/1884/43574
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 82 f.
application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPR
instname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)
instacron:UFPR
instname_str Universidade Federal do Paraná (UFPR)
instacron_str UFPR
institution UFPR
reponame_str Repositório Institucional da UFPR
collection Repositório Institucional da UFPR
bitstream.url.fl_str_mv https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/43574/1/M546.pdf
https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/43574/2/M546.pdf.txt
https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/43574/3/M546.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv fe1b4e6b0178d1c625cafc184ffcd094
f23e31b7c5da279e485fa768bc2da30c
6809a7f7e732f091834b557d42320651
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1813898795440668672