Biomassa aérea da vegetação de cerrado

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, João Roberto dos
Data de Publicação: 1988
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1884/36151
Resumo: O presente trabalho pretende fornecer subsídios aos procedimentos de estimativa da biomassa aérea do cerrado, utilizando técnicas de sensoriamento remoto a nível orbital. Portanto, o objetivo principal é avaliar a relação funcional entre a biomassa foliar do cerrado (stricto sensu) e os índices de vegetação (razão simples, razão normalizada e transformada) oriundos das bandas 3 (0,63 - 0,69 um), 4 (0,76 - 0,90 um) e 5 (1,55 - 1,75 um) do Thematic Mapper/LANDSAT-5. No Distrito Federal, área central dos cerrados, três locais foram selecionados para o andamento da pesquisa: fazenda do CPAC/EMBRAPA, reserva ecológica do IBGE e o campo experimental Fazenda Água Limpa da UnB. A abordagem metodológica compreende: o estabelecimento de características da estrutura do cerrado (stricto sensu) e a conseqüente definição dos valores de biomassa foliar; a determinação dos parâmetros espectrais do cerrado e análise da contribuição de cada banda do mapeador temático no relacionamento com a biomassa foliar; elaboração dos índices de vegetação (Ri4,3, R5, 3 , TVI 3 e TVI5,3) e avaliação, por análise de regressão com modelos linear e exponencial, do relacionamento destes índices com a biomassa foliar. Com o levantamento de informações de campo, pode-se verificar que o cerrado (stricto sensu) definido estruturalmente quanto ao grau de cobertura pelos estratos arbóreo (16,62%), arbustivo (12,48%) e herbáceo (70,90%), apresenta valores de biomassa foliar na ordem de 5,4 ton/ha. No relacionamento entre dados de campo e satélite, pode-se verificar que: a banda TM3 (0,63-0,69 um) apresenta uma melhor correlação com a biomassa foliar comparada a outras bandas; na análise de regressão, os modelos linear e exponencial não diferem significativamente quanto ao ajuste dos dados, sendo a variável independente R5,3 aquela que explica satisfatoriamente as variações da variável biomassa foliar (peso fresco) enquanto o índice de vegetação TVI4,3 permite melhor ajuste no caso da biomassa foliar (peso seco). Os resultados obtidos no decorrer da pesquisa ressaltam a importância das técnicas de sensoriamento remoto, principalmente com os índices de vegetação, na estimativa da biomassa dos cerrados e sobretudo, no contínuo monitoramento desta cobertura vegetal do país.
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