A economia brasileira sob restrição do balanço de pagamentos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Basso, Maria Carolina
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1884/35406
Resumo: Resumo: A dissertação consiste da aplicação de modelos de crescimento sob restrição do balanço de pagamentos, na vertente de Thirlwall (1979), à economia brasileira no período da alta internacional de preços dos principais itens de exportações do país (2002-2013), a fim de verificar a aderência da Lei de Thirlwall à realidade observada no Brasil no mencionado período. A Lei de Thirlwall sustenta que existe uma taxa máxima à qual é possível crescer a longo prazo, em função da limitação de divisas disponíveis, e que a renda é a variável de ajuste para equilibrar o balanço de pagamentos. Thirlwall avalia as exportações como o elemento gerador de recursos, que podem contar com um coadjuvante (os fluxos de capitais), para financiar as importações, sem prescindir do condicionante que estrutura produtiva exerce sobre as demandas tanto de importação quanto de exportação, expresso através das elasticidades-renda. Os modelos adotados abordam os determinantes da demanda dos dois lados dessa equação de equilíbrio: as elasticidades-renda são o principal, porém variáveis como renda externa e componentes do balanço de pagamentos entram na análise. O presente estudo parte de um reconhecimento das proposições da Lei de Thirlwall e de três modelos que a estenderam para, na sequência, os testar, a partir das elasticidades estimadas pela da técnica de cointegração de Johansen e por um vetor de correção de erro. Segue-se a uma avaliação da validade do modelo bem como de seus determinantes, no período de 2002 a 2013. O resultado empírico obtido no presente trabalho permite concluir que a Lei de Thirlwall é válida na economia brasileira no boom das commodities.
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