Trabalho de voluntarios na proteção e manejo dos parques nacionais do Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPR |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1884/25189 |
Resumo: | Os objetivos deste estudo foram: caracterizar a situação dos Parques Nacionais brasileiros com relação a disponibilidade e necessidades atuais de recursos humanos; demonstrar as potencialidades e benefícios do trabalho voluntário nos Parques Nacionais, através das entidades civis não governamentais do Brasil; propor uma estrutura mínima necessária ao IBAMA para implantar um programa de voluntários nos Parques Nacionais do Brasil. Os recursos humanos hoje existentes no 34 Parques Nacionais, que tem uma extensão de 9.703.443 ha, são de 418 funcionários, representando apenas 20,7% das necessidades mínimas identificadas. De acordo com um módulo mínimo para cada Parque Nacional é necessário contratar mais 1.684 funcionários. A relação área protegida por funcionário é atualmente de 23.210 ha. O mínimo recomendado é baixar essa relação para uma média nacional de 4.810 ha. Em 23% dos Parques não há nenhum funcionário alocado. O universo pesquisado foi de 373 entidades civis, distribuídas em 24 estados. A quantidade de retorno dos questionários da pesquisa via postal, foi de 88, ou seja 23,59%, distribuídos por 17 estados nas cinco regiões geográficas do País. O número de filiados nestas entidades é de 24.478. A capacidade de mobilização destas entidades nos últimos cinco anos, foi de 86.410 pessoas para o desenvolvimento de 4.980 ações, beneficiando as comunidades de bairros, cçmunidades rurais, escolas e universidades, prefeituras e outras categorias, nas quais se identificaram o apoio a Parques Municipais, Estaduais e Nacionais. A potencialidade de participação das entidades civis em futuros trabalhos de voluntários nos Parques Nacionais foi de 78%, ou seja 69 entidades. Foi estimado que 1010 pessoas poderão desenvolver trabalhos voluntários nos Parques. O nível de formação destes voluntários corresponde a 51% de universitários, 35% de nível médio e de 14% de formação primária. Para o trabalho voluntário na área de educação ambiental junto às comunidades vizinhas aos Parques, constatou-se um grau de disponibilidade de 61%. Para trabalhar com diferentes tipos de público visitante nos Parques, o grau de disponibilidade é de 87% para o trabalho com jovens, 75% com adolescentes e de 64% com adultos. Dentre cinco tipos de trabalho com o público visitante, 91% das entidades preferem o trabalho de educação ambiental, 88% a realização de palestras, 61% o trabalho de guias, 43% o trabalho em centros de visitantes, e 29% o trabalho como intérpretes. Quanto ao trabalho de manutenção e recuperação dos Parques, foi de apenas 38% o grau de disponibilidade das entidades para a realização de dez tipos diferentes de tarefas. Delas destacam-se o trabalho de fiscalização com 70%, de recuperação de trilhas com 54%, limpeza com 49% e sinalização com 46%. A disponibilidade das entidades civis voluntárias, de acordo com o período do ano é de 85% para os meses de janeiro, fevereiro e julho, correspondendo as férias escolares. Sõmente os Parques da Tijuca, Itatiaia, Iguaçú e Brasília têm condiçaes plenas e imediatas de absorverem um programa de voluntários, Os Parques com condições parciais de infraestrutura e recursos humanos, capazes de absorver o programa, são os da Serra dos Orgãos, Ubajara, Sete Cidades e Fernando de Noronha. É possível desenvolver um programa de voluntários envolvendo 27% dos Parques Nacionais. |
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