Resistência à antimicrobianos por cepas de Staphylococcus aureus
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPR |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/1884/85941 |
Resumo: | Orientadora: Profa. Dra. Julia Arantes Galvão |
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Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Ciências VeterináriasGalvão, Julia Arantes, 1983-Machado, Fernanda Pistori2024-01-08T20:10:29Z2024-01-08T20:10:29Z2023https://hdl.handle.net/1884/85941Orientadora: Profa. Dra. Julia Arantes GalvãoTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias. Defesa : Curitiba, 07/07/2023Inclui referênciasÁrea de concentração: Saúde ÚnicaResumo: A bovinocultura leiteira possui enorme relevância para a economia do Brasil, uma vez que o país é o terceiro maior produtor de leite do mundo, com uma média de 34,8 bilhões de litros/ano, com produção em 98% dos municípios brasileiros, sendo predominante em pequenas e médias propriedades e empregando cerca de 4 milhões de trabalhadores. A mastite em vacas leiteiras é a doença mais importante na indústria de laticínios em todo mundo, é a maior responsável pelo uso de antimicrobianos em fazendas leiteiras, tanto durante o período de lactação quanto no período seco, para o tratamento e prevenção da mastite. A bactéria Staphylococcus aureus é relacionada como a causa mais frequente de mastite contagiosa em todo o mundo, sendo capaz de colonizar a glândula mamária de ruminantes e sobreviver por longos períodos. É um agente patogênico que varia em termos de infecções e hospedeiros, o que o torna uma ameaça à saúde animal e humana, pois produz toxinas relacionadas à resistência aos antimicrobianos, e à gravidade dos sintomas das infecções intramamárias. A presença de mastite nos rebanhos leiteiros propicia riscos à saúde pública, visto que o leite contaminado pode carrear tanto micro-organismos patogênicos ao homem quanto resíduos de antibióticos que comprometem a eficácia destes medicamentos no tratamento de doenças humanas. Outra implicação, está relacionada à existência de cepas resistentes a antimicrobianos e a capacidade da transferência dos genes de resistência a seres humanos, a exemplo da meticilina. A resistência a meticilina é um dos principais tipos de resistência do gênero Staphylococcus. Tal resistência está relacionada à transferência horizontal do gene mecA, que implica na resistência destes microrganismos a toda a classe dos betalactâmicos. Na maioria dos isolados de Staphylococus aureus resistentes à meticilina (MRSA), a resistência a classe dos beta-lactâmicos é apresentada de forma peculiar e heterogênea, sendo a detecção do gene mecA o padrão ouro para a detecção deste tipo de resistência. MRSA não são comumente descritos em animais, no entanto, nos últimos anos, há registros do aumento de casos de infecções em animais domésticos, sugerindo que as infecções mamárias por MRSA, em bovinos leiteiros, podem ser consideradas um sério problema no campo leiteiro. Devido ao aumento nas taxas de ocorrências, mudanças no modelo epidemiológico das cepas MRSA e as adversidades no tratamento das infecções ocasionadas pela bactéria S. aureus, esta vem sendo colocada em destaque dentre os micro-organismos de importância médica e de imenso desafio à saúde pública mundial, uma vez que linhagens de MRSA são frequentemente identificadas como causadoras de infecções hospitalares, inclusive nas unidades de terapia intensiva (UTIs). Considerando este cenário, o presente estudo tem como objetivo detectar a presença dos genes mecA e mecC por meio da reação em cadeia da polimerase (PCR), a partir de DNA genômico extraído de cepas de S. aureus provenientes de amostras de leite e mão de ordenhador de diferentes propriedades rurais localizadas na área rural de São José dos Pinhais/ PR.Abstract: Dairy farming has enormous relevance for the economy of Brazil, since the country is the third largest producer of milk in the world, with an average of 34.8 billion liters/year, with production in 98% of Brazilian municipalities, with predominant in small and medium properties and employing around 4 million workers. Mastitis in dairy cows is the most important disease in the dairy industry worldwide, it is the main responsible for the use of antimicrobials in dairy farms, both during the lactation period and in the dry period, for the treatment and prevention of mastitis. The bacterium Staphylococcus aureus is listed as the most frequent cause of contagious mastitis worldwide, being able to colonize the mammary gland of ruminants and survive for long periods. It is a pathogenic agent that varies in terms of infections and hosts, which makes it a threat to animal and human health, as it produces toxins related to antimicrobial resistance and the severity of symptoms of intramammary infections. The presence of mastitis in dairy herds poses risks to public health since contaminated milk can carry both human pathogenic microorganisms and antibiotic residues that compromise the effectiveness of these drugs in the treatment of human diseases. Another implication is related to the existence of antimicrobial resistant strains and the ability to transfer resistance genes to humans, such as methicillin. Methicillin resistance is one of the main types of resistance in the genus Staphylococcus. Such resistance is related to the horizontal transfer of the mecA gene, which implies the resistance of these microorganisms to the entire class of beta-lactams. In most isolates of methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA), resistance to the beta-lactam class is presented in a peculiar and heterogeneous way, with the detection of the mecA gene being the gold standard for detecting this type of resistance. MRSA are not commonly described in animals, however, in recent years, there are records of increased cases of infections in domestic animals, suggesting that mammary infections by MRSA in dairy cattle can be considered a serious problem in the dairy field. Due to the increase in occurrence rates, changes in the epidemiological model of MRSA strains and the adversities in the treatment of infections caused by the S. aureus bacteria, this has been highlighted among microorganisms of medical importance and an immense challenge to public health worldwide, since MRSA strains are frequently identified as causing nosocomial infections, including in intensive care units (ICUs). Considering this scenario, the present study aims to detect the presence of the mecA and mecC genes by means of the polymerase chain reaction (PCR), from genomic DNA extracted from strains of S. aureus from milk and hand samples. milker from different rural properties located in the rural area of São José dos Pinhais/PR.1 recurso online : PDF.application/pdfMastiteBactériasMeticilinaBovinos - DoençasMedicina VeterináriaResistência à antimicrobianos por cepas de Staphylococcus aureusinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - T - FERNANDA PISTORI MACHADO.pdfapplication/pdf1262845https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/85941/1/R%20-%20T%20-%20FERNANDA%20PISTORI%20MACHADO.pdfe3c40886ab8e7cd469ee03fb25feff43MD51open access1884/859412024-01-08 17:10:29.188open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/85941Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082024-01-08T20:10:29Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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