Deterioraçao de sementes de Araucaria angustifolia (Bert.)O. Ktze. em envelhecimento natural e artificial e sua influencia na produçao de mudas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPR |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1884/25413 |
Resumo: | Neste trabalho são apresentadas informações sobre a deterioração de sementes de Araucaria angustifolia (Bert.)O.Ktze., em envelhecimento natural e artificial e sua influência na produção de mudas. Sementes colhidas em Três Barras (Se), foram inicialmente analisadas quanto à atividade das enzimas amilase, invertase e celulase e método de determinação do teor de umidade, para adequação de metodologia. Para tanto, foram estabelecidas as condiçoes de reação e preparo do material quanto ao tampão, pH, temperatura e tempo de incubação e, diluição do material original mais adequados para as determinações' propostas. Para amilase e invertase, os resultados obtidos mostraram ser o tampão acetato pH 5,0, a temperatura de 35°C, por 90 minutos, os mais indicados. Para celulase, o tempo de incubação foi de 24 horas a 50°C, com o mesmo tampão e pH. Nas três determinações, a proporção apropriada substrato + enzima (material original), foi de 10:1. Para o teor de umidade, constatou-se não haver necessidade de se fazer pré-secagem e, as sementes devem ser cortadas transversalmente uma vez, com posterior permanência em estufa a 130°C e por 2 horas, ou serem cortadas longitudinal e transversalmente por duas vezes, com posterior permanência em estufa pelo mesmo período e temperatura. Para os estudos de envelhecimento natural e artificial,as sementes foram submetidas à embebição por 24 e 48 horas e à secagem por 30, 35 e 40°C, por períodos de 0, 4, 8 e 16 horas. O tempo de envelhecimento natural foi de 6 meses em embalagens plásticas, em câmara fria, com avaliações mensais. O envelhecimento artificial foi realizado em câmara especial, com período de permanência de sementes por 0, 4, 8 e 16 horas. Os parâmetros avaliados nos envelhecimentos foram: porcentagem de emergência, índice de velocidade de emergência em viveiro, teores de umidade com e sem casca, amido, lipídios, açúcares, nitrogênio, proteínas, amilase, invertase, celulase, altura aérea, peso se co aéreo, porcentagem de raiz em relação ao peso seco e diâmetro do colo. Observou-se que sementes submetidas a embebição ou secagem, deterioram mais rapidamente que as não submetidas a estes tratamentos, nos dois tipos de envelhecimento ensaiados. As enzimas amilase, celulase e invertase, mostraram ser parâmetros importantes na medição do grau de deterioração. As mudas produzidas de sementes embebidas ou submetidas a secagem e armazenadas decresceram na qualidade com o aumento do tempo de armazenamento. O teor de umidade das sementes varia em função de sua cobertura protetora, pois os tratamentos de embebição e secagem não alteram o teor de umidade da semente. O envelhecimento precoce mostrou ser uma boa técnica para estudos de deterioração de sementes, porém, recomenda-se para Araucaria angustifolia, estudos de tempos de permanência na câmara mais prolongados, para se obter resultados mais aproximados do envelhecimento natural. Sugere-se também, estudos adicionais relacionados à variação da composição química da cobertura protetora e sua influência nas trocas gasosas e de umidade das sementes. |
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Ramos, AdsonUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Agrárias. Programa de Pós-Graduaçao em Engenharia FlorestalCarneiro, Jose Geraldo de Araujo2013-05-27T16:44:46Z2013-05-27T16:44:46Z2013-05-27http://hdl.handle.net/1884/25413Neste trabalho são apresentadas informações sobre a deterioração de sementes de Araucaria angustifolia (Bert.)O.Ktze., em envelhecimento natural e artificial e sua influência na produção de mudas. Sementes colhidas em Três Barras (Se), foram inicialmente analisadas quanto à atividade das enzimas amilase, invertase e celulase e método de determinação do teor de umidade, para adequação de metodologia. Para tanto, foram estabelecidas as condiçoes de reação e preparo do material quanto ao tampão, pH, temperatura e tempo de incubação e, diluição do material original mais adequados para as determinações' propostas. Para amilase e invertase, os resultados obtidos mostraram ser o tampão acetato pH 5,0, a temperatura de 35°C, por 90 minutos, os mais indicados. Para celulase, o tempo de incubação foi de 24 horas a 50°C, com o mesmo tampão e pH. Nas três determinações, a proporção apropriada substrato + enzima (material original), foi de 10:1. Para o teor de umidade, constatou-se não haver necessidade de se fazer pré-secagem e, as sementes devem ser cortadas transversalmente uma vez, com posterior permanência em estufa a 130°C e por 2 horas, ou serem cortadas longitudinal e transversalmente por duas vezes, com posterior permanência em estufa pelo mesmo período e temperatura. Para os estudos de envelhecimento natural e artificial,as sementes foram submetidas à embebição por 24 e 48 horas e à secagem por 30, 35 e 40°C, por períodos de 0, 4, 8 e 16 horas. O tempo de envelhecimento natural foi de 6 meses em embalagens plásticas, em câmara fria, com avaliações mensais. O envelhecimento artificial foi realizado em câmara especial, com período de permanência de sementes por 0, 4, 8 e 16 horas. Os parâmetros avaliados nos envelhecimentos foram: porcentagem de emergência, índice de velocidade de emergência em viveiro, teores de umidade com e sem casca, amido, lipídios, açúcares, nitrogênio, proteínas, amilase, invertase, celulase, altura aérea, peso se co aéreo, porcentagem de raiz em relação ao peso seco e diâmetro do colo. Observou-se que sementes submetidas a embebição ou secagem, deterioram mais rapidamente que as não submetidas a estes tratamentos, nos dois tipos de envelhecimento ensaiados. As enzimas amilase, celulase e invertase, mostraram ser parâmetros importantes na medição do grau de deterioração. As mudas produzidas de sementes embebidas ou submetidas a secagem e armazenadas decresceram na qualidade com o aumento do tempo de armazenamento. O teor de umidade das sementes varia em função de sua cobertura protetora, pois os tratamentos de embebição e secagem não alteram o teor de umidade da semente. O envelhecimento precoce mostrou ser uma boa técnica para estudos de deterioração de sementes, porém, recomenda-se para Araucaria angustifolia, estudos de tempos de permanência na câmara mais prolongados, para se obter resultados mais aproximados do envelhecimento natural. Sugere-se também, estudos adicionais relacionados à variação da composição química da cobertura protetora e sua influência nas trocas gasosas e de umidade das sementes.application/pdfGerminaçãoPinheiro-do-parana - SementeSemente - ViabilidadePinheiro-do-parana - MudasTesesDeterioraçao de sementes de Araucaria angustifolia (Bert.)O. Ktze. em envelhecimento natural e artificial e sua influencia na produçao de mudasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALT - RAMOS, ADSON.pdfapplication/pdf10007262https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/25413/1/T%20-%20RAMOS%2c%20ADSON.pdf0d2e90ccf505c503cf36cfecc4fec692MD51open accessTEXTT - RAMOS, ADSON.pdf.txtT - RAMOS, ADSON.pdf.txtExtracted Texttext/plain398918https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/25413/2/T%20-%20RAMOS%2c%20ADSON.pdf.txt44c05005f04bddbe245d1c30945d1f04MD52open accessTHUMBNAILT - RAMOS, ADSON.pdf.jpgT - RAMOS, ADSON.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1144https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/25413/3/T%20-%20RAMOS%2c%20ADSON.pdf.jpgec5328bfc2820921d526cc06ee47d213MD53open access1884/254132016-04-08 03:44:37.559open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/25413Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082016-04-08T06:44:37Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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