Caracterização dos genes envolvidos nos rearranjos do gene MLL em leucemia aguda de novo de lactentes
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPR |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1884/32101 |
Resumo: | Resumo: A leucemia de lactentes difere das demais por apresentar diversas características epidemiológicas e biológicas particulares, com destaque à alta freqüência do envolvimento do gene MLL que é rearranjado com uma variedade de outros genes (cerca de 50 já descritos), gerando produtos de fusão comprovadamente leucemogênicos, apesar de o mecanismo exato ser ainda desconhecido. A identificação do envolvimento do MLL é por si só de grande importância prognóstica e terapêutica, porém a identificação das seqüências parceiras assume importância desde que traz informações sobre os mecanismos básicos de leucemogênese, de possíveis alvos para terapias e pesquisa de doença residual mínima. Com o objetivo de estimar a freqüência e caracterizar os diferentes rearranjos do gene MLL em uma amostra brasileira de lactentes portadores de leucemia aguda de novo, foram analisados 112 pacientes provenientes do "Grupo Brasileiro de Estudos Colaborativos sobre Leucemia Aguda em Lactentes". Vários métodos laboratoriais foram utilizados de forma complementar (citogenética convencional e molecular, RT-PCR, Southern Blotting, LDI-PCR e seqüenciamento), de acordo com um fluxograma previamente estabelecido. Vinte pacientes (17,85%) eram portadores de alterações recorrentes e bem caracterizadas nas leucemias e foram excluídos da análise do gene MLL. Dentre os 92 restantes, 56 pacientes eram portadores de rearranjos no gene MLL (61%) e 36 não (39%). A alteração mais freqüentemente observada foi o rearranjo MLL/AFF1, observado em nove dentre os 56 pacientes positivos para o rearranjo considerando os diversos métodos (16,1%). O estudo corrobora a importância da utilização de diversas metodologias complementares na identificação do rearranjo do gene MLL e de seus parceiros, destacando a alta sensibilidade do método de hibridização in situ por fluorescência (FISH), que foi capaz de identificar 49 pacientes positivos em 82 (59,8%) em que a hibridização foi possível incluindo 38 casos que, sem esta análise, seriam dados como normais. Considerando que a limitação deste método é a não identificação do gene parceiro, a análise por LDI mostrou-se extremamente eficaz na complementação, identificando 9 de 13 casos analisados (69,2%), sendo que um destes rearranjado ao gene Nebulette, caracterizando um novo gene de fusão. |
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Cóser, Virgínia MariaUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Biológicas. Programa de Pós-Graduaçao em GenéticaRibeiro, Enilze Maria de Souza Fonseca, 1958-Pombo-de-Oliveira, Maria do Socorro2013-09-18T19:19:00Z2013-09-18T19:19:00Z2013-09-18http://hdl.handle.net/1884/32101Resumo: A leucemia de lactentes difere das demais por apresentar diversas características epidemiológicas e biológicas particulares, com destaque à alta freqüência do envolvimento do gene MLL que é rearranjado com uma variedade de outros genes (cerca de 50 já descritos), gerando produtos de fusão comprovadamente leucemogênicos, apesar de o mecanismo exato ser ainda desconhecido. A identificação do envolvimento do MLL é por si só de grande importância prognóstica e terapêutica, porém a identificação das seqüências parceiras assume importância desde que traz informações sobre os mecanismos básicos de leucemogênese, de possíveis alvos para terapias e pesquisa de doença residual mínima. Com o objetivo de estimar a freqüência e caracterizar os diferentes rearranjos do gene MLL em uma amostra brasileira de lactentes portadores de leucemia aguda de novo, foram analisados 112 pacientes provenientes do "Grupo Brasileiro de Estudos Colaborativos sobre Leucemia Aguda em Lactentes". Vários métodos laboratoriais foram utilizados de forma complementar (citogenética convencional e molecular, RT-PCR, Southern Blotting, LDI-PCR e seqüenciamento), de acordo com um fluxograma previamente estabelecido. Vinte pacientes (17,85%) eram portadores de alterações recorrentes e bem caracterizadas nas leucemias e foram excluídos da análise do gene MLL. Dentre os 92 restantes, 56 pacientes eram portadores de rearranjos no gene MLL (61%) e 36 não (39%). A alteração mais freqüentemente observada foi o rearranjo MLL/AFF1, observado em nove dentre os 56 pacientes positivos para o rearranjo considerando os diversos métodos (16,1%). O estudo corrobora a importância da utilização de diversas metodologias complementares na identificação do rearranjo do gene MLL e de seus parceiros, destacando a alta sensibilidade do método de hibridização in situ por fluorescência (FISH), que foi capaz de identificar 49 pacientes positivos em 82 (59,8%) em que a hibridização foi possível incluindo 38 casos que, sem esta análise, seriam dados como normais. Considerando que a limitação deste método é a não identificação do gene parceiro, a análise por LDI mostrou-se extremamente eficaz na complementação, identificando 9 de 13 casos analisados (69,2%), sendo que um destes rearranjado ao gene Nebulette, caracterizando um novo gene de fusão.application/pdfTesesLeucemiaLactentesGenesCaracterização dos genes envolvidos nos rearranjos do gene MLL em leucemia aguda de novo de lactentesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - T - VIRGINIA MARIA COSER.pdfapplication/pdf19502280https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/32101/1/R%20-%20T%20-%20VIRGINIA%20MARIA%20COSER.pdf5c6fcc05d201f9bfb2a81f98f78d3ff9MD51open accessTEXTR - T - VIRGINIA MARIA COSER.pdf.txtR - T - VIRGINIA MARIA COSER.pdf.txtExtracted Texttext/plain242169https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/32101/2/R%20-%20T%20-%20VIRGINIA%20MARIA%20COSER.pdf.txt2aefadb1224b12fc83f47cdece50857dMD52open accessTHUMBNAILR - T - VIRGINIA MARIA COSER.pdf.jpgR - T - VIRGINIA MARIA COSER.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1145https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/32101/3/R%20-%20T%20-%20VIRGINIA%20MARIA%20COSER.pdf.jpg0c4b133da8a2f8b6402b8dd0a1ec5dbbMD53open access1884/321012016-04-13 03:21:24.592open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/32101Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082016-04-13T06:21:24Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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