O jogo não acabou : jogos de cartas e de tabuleiro para o estudo do feminismo no Brasil (XIX-XXI)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cruz, Denise Aparecida Ribeiro da
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: https://hdl.handle.net/1884/80785
Resumo: Orientadora: Prof DP Martha Daisson Hameister
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spelling Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Ensino de HistóriaHameister, Martha Daisson, 1962-Cruz, Denise Aparecida Ribeiro da2023-01-17T15:36:33Z2023-01-17T15:36:33Z2022https://hdl.handle.net/1884/80785Orientadora: Prof DP Martha Daisson HameisterDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Ensino de História. Defesa : Curitiba, 27/05/2022Inclui referênciasResumo: Este trabalho tem por temática a produção de jogos de cartas e de tabuleiro sobre o feminismo brasileiro (XIX-XXI), para a aplicação nas aulas de História no 9° ano do Ensino Fundamental - Anos Finais. A construção desse trabalho parte da perspectiva da pertinência do debate sobre gênero no Brasil no momento da aplicação de mudanças curriculares e do surgimento de projetos de cunho conservador, exemplificados pelo Movimento Escola Sem Partido que defende a proibição das discussões sobre gênero dentro das escolas. Proibição que silenciaria as vozes das mulheres e suas conquistas, mas também as lutas por seus direitos, contra violências e preconceitos. Alinhado à perspectiva de gênero e na pedagogia engajada da feminista norte-americana Bell Hooks, este trabalho está dividido em quatro capítulos, que perpassam as relações entre educação, jogos e feminismo. No primeiro capítulo busca-se refletir sobre a temática do feminismo brasileiro nas aulas de História a partir de três elementos: uma pesquisa feita com os estudantes do 9° ano de um Colégio Estadual do Campo localizado na cidade de São José dos Pinhais; na legislação educacional para o Ensino de História; e na sua inserção nos livros didáticos de História do 9° ano aprovados pelo PNLD de 2020. Seguiu-se então para uma breve reflexão sobre a história do feminismo brasileiro desde o século XIX até o XXI apoiando-nos em autoras como Céli Regina Jardim Pinto e Constância Lima Duarte. No terceiro capítulo refletiu-se sobre os jogos, a educação e o feminismo orientando-nos pela abordagem crítica da Games Studies que entende o jogo como produto cultural que tem uma dimensão social, carrega referenciais culturais, intenções mercadológicas, e ideológicas. Para tanto, norteamo-nos em autores como Johan Huizinga e Marcello Paniz Giacomoni. A partir do levantamento de dados e das reflexões sobre feminismo na educação elencamos quatro questões para o trabalho em sala de aula: O que é o feminismo? Quem são as feministas brasileiras e quais as suas lutas? Quais os preconceitos que as mulheres enfrentaram? Quais são as leis e conquistas das mulheres brasileiras? Buscando responder estas questões, no quarto capítulo apresentamos três jogos de cartas e um jogo de tabuleiro sobre o feminismo brasileiro que unem o conhecimento com o lúdico, pois considera-se que a utilização dos jogos no trabalho pedagógico extrapola em muito o entretenimento e traz possibilidades de aprendizagem histórica e crítica. Os jogos criados são: o jogo de cartas "Memória Feminista" que traz a biografia e a luta de 12 feministas; o jogo de cartas "Linha do Tempo das Conquistas e Direitos das Mulheres" que permite que os discentes conheçam e ordenem cronologicamente as conquistas das mulheres; o jogo de cartas "Junte-se à Luta" que desafia os alunos a derrotar os preconceitos com cartas de estratégias feministas e o jogo de tabuleiro "No Caminho do feminismo: É verdade ou Mentira?" em que o discente ao percorrer o tabuleiro vai descobrindo sobre o feminismo e as feministas. No anexo do trabalho apresentamos o guia dos jogos.Abstract: This work has as its theme the production of card and board games about Brazilian feminism (XIX-XXI), for application in History classes in the 9th year of Elementary School – Final Years. The construction of this work starts from the perspective of the relevance of the debate on gender in Brazil at the time of the application of curricular changes and the emergence of projects of a conservative nature, exemplified by the Movimento Escola Sem Partido, which defends the prohibition of discussions about gender within schools. A ban that would silence the voices of women and their achievements, but also the struggles for their rights, against violence and prejudice. In line with the gender perspective and the engaged pedagogy of the American feminist Bell Hooks, this work is divided into four chapters, which permeate the relationships between education, games and feminism. The first chapter seeks to reflect on the theme of Brazilian feminism in History classes based on three elements: a survey carried out with 9th grade students at a Colégio Estadual do Campo located in the city of São José dos Pinhais; in educational legislation for the Teaching of History; and its inclusion in the 9th grade History textbooks approved by the PNLD of 2020. It then followed a brief reflection on the history of Brazilian feminism from the 19th to the 21st century, relying on authors such as Céli Regina Jardim Pinto and Constancia Lima Duarte. In the third chapter, we reflected on games, education and feminism, guided by the critical approach of Games Studies, which understands the game as a cultural product that has a social dimension, carries cultural references, marketing and ideological intentions. To do so, we are guided by authors such as Johan Huizinga and Marcello Paniz Giacomoni. Based on data collection and reflections on feminism in education, we have raised four questions for classroom work: What is feminism? Who are Brazilian feminists and what are their struggles? What prejudices did women face? What are the laws and achievements of Brazilian women? Seeking to answer these questions, in the fourth chapter we present three card games and a board game about Brazilian feminism that unite knowledge with play, as it is considered that the use of games in pedagogical work goes far beyond entertainment and brings possibilities of historical and critical learning. The games created are: the card game "Feminist Memory" that brings the biography and struggle of 12 feminists; the card game "Women's Achievements and Rights Timeline" that allows students to know and chronologically order the women's achievements; the card game "Join the Fight" that challenges students to defeat prejudices with feminist strategy cards and the board game "On the Road to Feminism: Is it true or a lie?" in which the student, by going through the board, discovers about feminism and feminists. In the annexe of the work we present the game guide.1 recurso online : PDF.application/pdfFeminismo - Brasil - HistóriaCartas de jogarJogos de tabuleiroJogos educativosHistóriaO jogo não acabou : jogos de cartas e de tabuleiro para o estudo do feminismo no Brasil (XIX-XXI)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - D - DENISE APARECIDA RIBEIRO DA CRUZ.pdfapplication/pdf170706046https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/80785/1/R%20-%20D%20-%20DENISE%20APARECIDA%20RIBEIRO%20DA%20CRUZ.pdfdeb1bcbeaf601e6b467d8fa1115084a1MD51open access1884/807852023-01-17 12:36:33.622open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/80785Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082023-01-17T15:36:33Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false
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