Definição do tamanho da unidade amostral para monitoramento de planos de manejo em floresta tropical no Estado do Maranhão

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza, Mara Freire Rodrigues de
Data de Publicação: 1996
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: https://hdl.handle.net/1884/25238
Resumo: Orientador: Dartagnan Baggio Emerenciano
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spelling Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Engenharia FlorestalEmerenciano, Dartagnan Baggio, 1951-Souza, Mara Freire Rodrigues de2022-11-07T18:10:23Z2022-11-07T18:10:23Z1996https://hdl.handle.net/1884/25238Orientador: Dartagnan Baggio EmerencianoDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Parana, Setor de Ciencias AgrariasÁrea de concentração: Manejo florestalResumo: Este trabalho teve como objetivo a definição de um tamanho de unidade amostrai que propicie o monitoramento adequado de Planos de Manejo em Florestas Tropicais, com vistas à produção de madeira para carvão vegetal e se realizou em áreas da Companhia Siderúrgica Vale do Pindaré, situada entre os municípios de Bom Jardim e Carutapera, no Estado do Maranhão. Foram utilizados 6 blocos de 5 ha onde foi realizada a enumeração completa de todas as árvores acima de 3 metros de altura e testados 30 diferentes tamanhos de unidades amostrais, iniciando-se em 250 m2 até 4000 m2. A variável utilizada foi a área basal (G). Para tanto avaliou-se o comportamento do Coeficiente de Variação (CV). da área basal, em função do aumento da área amostrai. As unidades amostrais dos diversos tamanhos foram obtidas com o uso do programa SUA _ Simulador de Unidades Amostrais, desenvolvido especificamente para este fim. Testou-se 8 modelos de regressão, para estimar o C.V. em função da área amostrai, com os quais foram elaborados os gráficos de tendência do C.V. observado e estimado. A partir destes gráficos encontrou-se o "Ponto de Máxima Curvatura", a partir do qual o C.V. tende a se estabilizar e um aumento da área amostrai não implica em um diminuição significativa do C.V.. Partindo-se do pressuposto de que o C.V. é função do desvio (s) pela média (x), desenvolveu-se um programa através do software MINITAB que aplica o teste F para as variâncias (desvio ao quadrado), e o teste t para as médias, encontrando para ambos os casos o valor-p da estatística, para o nível de 95% de probabilidade, no qual busca-se o ponto em que o valor-p seja superior a 5%. Com base nos resultados foi possível concluir que: a) A grande variabilidade nos níveis de intervenção (exploração florestal) em cada bloco impediu a possibilidade de obtenção de uma única função para estimar o CV% em função do tamanho da unidade amostrai; b) os resultados obtidos do tamanho amostrai ideal para cada bloco confirmam as informações bibliográficas de que há uma correlação direta entre o nível de intervenção e a área amostrai necessária, para estimar com precisão aceitável, a área basal por unidade de área; c) os melhores tamanhos de unidades amostrais para esse tipo de manejo estão entre 400 e 1800 m2, sendo que o tamanho de 1800 m2 pode ser utilizado para qualquer nível de intervenção.Abstract: The objective of this work is to define the right size of a sample in order to allow the adequate observation of the Management in Tropical Forests aiming the timber production for charcoal. The researches took place in areas of Cia. Siderúrgica Vale do Pindaré, located between the municipalities of Bom Jardim and Carutapera - Maranhão State. Under this research six blocks in 5 ha were used and 30 different sample units were checked from 250 sqm up 4000sqm. It was evaluated the behavior of CV of the Basal Area, as a function of the increase of the sample area. The several size of the sample units were obtained with the SUA - Simulated Units Area specifically with this aim. Eight regression models were tested in order to estimate the CV as a function of the sample area. With these graphics, the region of Maximum Curvature was found. This is the region from which the CV tends to stabilize, it means .that an increase in the sample area will not provoke a sharp reduction of the CV. Assumpting that the CV is function of standard deviation (s) by the average (x), a program through the software MINITAB was developed. This program uses the F test for the variance (s2) and the t test for the averages, reaching in both cases the p-value of statistics with 95% of probability in which the p-value is higher than 5%. Based on the results obtained, it was possible to conclude that: a) the high variability in the interventions level ( forest exploration) in each block, did not allow the posssibility of obtaining a single function to estimate the change in the CV as a function of the size of sample unit; b) the results obtained from the ideal sample size for each block confirm the literature informations that there is a direct correlation between the levels of the intervention and the sample size necessary to estimate, with the acceptable assurance, the Basal Area by area units; c) the better sizes of the sample units for this kind of management are within the range of 400 and 800 sqm. The sample size 1800 sqm can be utilized for any level of intervention.124f. : il., grafs., tabs. ; 30 cm.application/pdfFlorestas tropicais - Administração - MaranhãoLevantamentos florestais - MaranhãoTesesDefinição do tamanho da unidade amostral para monitoramento de planos de manejo em floresta tropical no Estado do Maranhãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALD - SOUZA, MARA FREIRE RODRIGUES DE.pdfapplication/pdf6645320https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/25238/1/D%20-%20SOUZA%2c%20MARA%20FREIRE%20RODRIGUES%20DE.pdfdc7b6afe6954d679506b2e1b5b04bdc3MD51open accessTEXTD - SOUZA, MARA FREIRE RODRIGUES DE.pdf.txtExtracted Texttext/plain182944https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/25238/2/D%20-%20SOUZA%2c%20MARA%20FREIRE%20RODRIGUES%20DE.pdf.txtca4894220d06383b9a25428edf39616cMD52open accessTHUMBNAILD - SOUZA, MARA FREIRE RODRIGUES DE.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1337https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/25238/3/D%20-%20SOUZA%2c%20MARA%20FREIRE%20RODRIGUES%20DE.pdf.jpgeb9f10a2e2475e5a607d838931b01a75MD53open access1884/252382022-11-07 15:10:23.554open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/25238Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082022-11-07T18:10:23Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false
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