Gênese, interação organo-mineral e estabilidade de agregados de solos desenvolvidos de basalto
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Hanke, DanielDieckow, JefersonMelo, Vander de Freitas, 1966-Vezzani, Fabiane MachadoBognola, Itamar AntonioLima, Valmiqui Costa, 1943-Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo2014-12-16T17:17:00Z2014-12-16T17:17:00Z2012http://hdl.handle.net/1884/36911Orientador: Prof. Dr. Jeferson DieckowCo-orientador: Prof. Dr. Vander de Freitas MeloCo-orientadora: Profª. Drª. Fabiane Machado VezzaniCo-orientador: Prof. Dr. Itamar Antônio BognolaCo-orientadora: Profª. Drª. Valmiqui Costa LimaDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo. Defesa: Curitiba, 10/02/2012Inclui referênciasArea de concentração : Solo e ambienteResumo: As diferenças na química, mineralogia e morfologia dos diferentes solos originados pela evolução de uma vertente, determinam as diferenças existentes no estado de agregação, pois ao se alterar as unidades básicas dos agregados, os complexos organo-minerais, toda a macroestrutura e a relação hierárquica de ordenação são modificadas. Os agregados são importantes na manutenção da porosidade e aeração, no crescimento das plantas e da população microbiana, na infiltração de água, no controle dos processos erosivos, e na manutenção dos estoques de carbono nos solos. A estabilidade dos agregados é variável para cada solo e para cada classe de agregado em função dos diferentes agentes de estabilização. Dessa forma, dentro de uma seqüência de evolução pedogenética haverá alteração nos níveis de estabilidade para os solos e classes de agregados, assim como diferentes mecanismos de formação e estabilização dos agregados e de estabilização carbono nos solos e nas classes. O objetivo desse trabalho foi avaliar a estabilidade dos agregados e os mecanismos de estabilização do carbono em horizontes e classes de agregados de quatro solos em distintos estágios de evolução pedogenética em encosta patamarizada e convexada sobre basalto. O trabalho foi desenvolvido sobre quatro solos em distintos estágios de evolução pedogenética, localizados no município de Londrina/ PR e Cândido Mota/ SP. Os solos estudados foram: 1 - Latossolo Vermelho Acriférrico típico (Latossolo af), 2 – Latossolo Vermelho Eutroférrico típico (Latossolo ef), 3 – Nitossolo Vermelho Eutroférrico típico (Nitossolo) e 4 – Chernossolo Argilúvico Férrico típico (Chernossolo), de onde foram coletados monólitos indeformados, de horizontes superficiais e sub-superficiais, através da abertura de trincheiras. As amostras foram destorroadas e separadas em peneiras de malha de 4,00, 2,00, 1,00, 0,50 e 0,25 mm. Foram realizadas análises químicas, granulométricas, mineralógicas e quantificação dos teores de carbono orgânico total (COT) e nitrogênio total (NT) das amostras inteiras e das classes de agregados. Nas amostras inteiras foram quantificados os teores de carbono orgânico (CO) e nitrogênio (N) nas frações granulométricas dos horizontes. Foi também determinado o diâmetro médio ponderado seco (DMPs), o diâmetro médio ponderado úmido (DMPu) e o índice de estabilidade de agregados (IEA). A estabilidade de agregados também foi realizada pela aplicação de níveis crescentes de energia de ultra-som. Os Latossolos apresentaram maiores teores de argila e de óxidos de ferro e alumínio totais e de alta cristalinidade, enquanto que o Chernossolo apresentou maior teor COT, NT e óxidos de ferro e alumínio de baixa cristalinidade, sendo a fração argila responsável por 75,8 % do estoque de CO nesse horizonte. Para o Nitossolo foram observados valores intermediários. O Chernossolo e o Nitossolo apresentaram as maiores diferenças nos teores de CO e N entre as classes de agregados, sendo os maiores teores observados na classe <0,25 mm. O IEA apresentou foi, no geral, maior no Chernossolo, seguido por: Nitossolo > Latossolo ef > Latossolo af. Para a energia de ultra-som das amostras inteiras os níveis decresceram na ordem: Nitossolo > Chernossolo > Latossolo ef > Latossolo af. Os níveis de energia foram, no geral, superiores para a dispersão das maiores classes de tamanho de agregados e decresceram nas menores classes. As maiores variações de energia entre as classes de agregados foram observadas no Chernossolo e no Nitossolo, sendo que nos Latossolos os níveis tiveram menor variação. Os solos mais jovens possuem maior capacidade de estabilização do CO e N pela argila, em função da maior superfície específica, ao contrário do que ocorre nos solos mais intemperizados. Existem diferenças nos mecanismos de estabilização para cada classe de agregado, que quando observados conjuntamente são de difícil detecção. O efeito da cimentação pelos óxidos de ferro cristalinos e dos maiores teores de argila sobre a estabilização é maior nas menores classes, enquanto que o efeito da matéria orgânica se destaca nas maiores classes. Os solos mais jovens (Nitossolo e Chernossolo) possuem microagregados menos estáveis. Palavras-chave: pedosseqüência; mineralogia; matéria orgânica; agregados; estabilidade.Abstract: The differences in the chemistry, mineralogy and morphology of the different soils originated by the evolution of a slope, are able to determine the differences in the state of aggregation, because by altering the basic units of the aggregates, the organo-mineral complexes, the hierarchical relationship is altered. The aggregates are important in maintaining the porosity and aeration, on plant growth and microbial population, in water infiltration, control of erosion, and maintenance of carbon stocks in soils. The aggregate stability varies for each soil and for each class, because there different stabilizing agents. Thus, within a sequence of pedogenetic evolution will be no change in the levels of stability for soil and aggregate size classes as well as different mechanisms of formation and stabilization of aggregates and carbon stabilization in soils and classes. The aim of this study is to investigate the stability of aggregates and the stabilization mechanisms of carbon in aggregate size classes and horizons of four soils in different stages of pedogenetic evolution, in patamarizad and convex slopes on the basalt. The study was conducted on four soils located in Londrina/PR and Candido Mota/SP: 1 - an Acric Red Oxisol (Latossolo af) 2 - Eutrophic Red Oxisol (Latossolo ef) 3 - Eutrophic Red Alfisol (Nitossolo) and 4 – Ferric Argiluvic Chernosol (Chernossolo), from which they were collected indeformed monoliths of surface and sub-surface of soils, by trenching. The samples were loosened and separated into mesh sieves of 4.00, 2.00, 1.00, 0.50 and 0.25 mm. Were carried out chemical analysis, granulometric analysis, mineralogical analysis and quantification of total organic carbon (TOC) and total nitrogen (TN) of the entire samples and classes of aggregates. In the entire samples were quantified the contents of organic carbon (OC) and nitrogen (N) in granulometric fractions of horizons. Was calculated the dry mean ponderated diameter (DMPs), the wet mean ponderated diameter (DMPu) and aggregate stability index (IEA). The Oxisols showed higher content of clay and oxides of iron and total aluminum and high crystallinity oxides, while the Chernossolo had higher TOC content, NT and oxides of iron and aluminum amorphous, and the clay fraction is responsible for 75.8% of the stock of CO in this horizon. Intermediate values were observed in the Nitossolo. The Chernossolo and the Nitossolo had the greatest differences in the contents of CO and N among aggregate size classes, the highest contents were observed in class <0.25 mm. The IEA was, in general, higher in the Chernosol, followed by: Nitossolo > Latosolo ef > f Latossolo af. For the energy of ultrasound in the entire samples, the levels decreased followed the order: Nitossolo > Chernossolo > Latossolo ef > Latossolo af. Energy levels were generally higher for the dispersion of the largest size classes of aggregates and decreased in the smaller classes. The greatest variations in energy between the classes of aggregates were observed in Chernossolo and Nitossolo, and Oxisols levels had less variation. The youngest soils have a greater capacity to stabilize the CO and N in the clay fraction, due to higher specific surface area, contrary to what occurs in the most weathered soils. Among the soils and aggregates classes there action of different mechanisms of interaction of SOM with the mineral fraction. The effect of cementation by crystalline iron oxides and clay on the stabilization is greater in smaller classes, while the effect of organic matter is prominent in larger classes. The youngest soils (Nitossolo and Chernossolo) has less stable microaggregates. Keywords: toposequence, mineralogy, organic matter; aggregates; stability101f. : il. algumas color., grafs., tabs.application/pdfDisponível em formato digitalDissertaçõesCiencia do soloGênese, interação organo-mineral e estabilidade de agregados de solos desenvolvidos de basaltoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - D - DANIEL HANKE.pdfapplication/pdf3486601https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/36911/1/R%20-%20D%20-%20DANIEL%20HANKE.pdf4550e79d7c8b38b6321d5d11d12fa152MD51open accessTEXTR - D - DANIEL HANKE.pdf.txtR - D - DANIEL HANKE.pdf.txtExtracted Texttext/plain252381https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/36911/2/R%20-%20D%20-%20DANIEL%20HANKE.pdf.txt6d91cc612bfa3b4ecba96a2134b97d74MD52open accessTHUMBNAILR - D - DANIEL HANKE.pdf.jpgR - D - DANIEL HANKE.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1337https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/36911/3/R%20-%20D%20-%20DANIEL%20HANKE.pdf.jpg737c04165a1099c470e9f516fefb9131MD53open access1884/369112015-11-24 08:37:56.976open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/36911Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082015-11-24T10:37:56Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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